segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Do you really love me? - Capítulo 32
Lunna pov
Abri os olhos lentamente me acostumando com a claridade do local. Me sentei e olhei em volta. Fiquei confusa ao não reconhecer de imediato o local. Então percebi minhas roupas e o fato de que estava com uma roupa esquisita. Um hospital. Eu estava em um hospital. Tremi. Isso não me traz boas lembranças. Coloquei as pernas para fora e me esforcei para ficar em pé em um movimento rápido. Minha vista escureceu e eu me apoiei na cama. É, não foi uma boa ideia me levantar.
- Ei, calma. Não era pra você se levantar. - Ouvi uma voz conhecida e logo após mãos fortes me sentaram novamente. Levantei o olhar encontrando dois olhos azuis me olhando carinhosamente. Ai que estranho. Já disse que odeio essa sensação de dejavú? Não? Pois bem. Estou falando agora. - Está melhor? - Agora seus olhos demonstravam preocupação. Uma onda de lembranças vieram a minha mente. Yan. Discussão. Beijo a força. Trancada. Fogo. Medo. Fraqueza. Ian. Desmaio.
- Ah, sim. Obrigada Ian... Muito obrigada. Mesmo. Na verdade isso nem é o bastante para te agradecer de verdade. Eu....
- Calma Lu - Ele disse rindo. - Nunca ia te deixar lá e tenho certeza que você me ajudaria também... Ou tentaria já que você é fraquinha. - Riu.
- HEY. - Dei um tapa em seu braço e isso fez o desgraçado rir ainda mais. Fiz bico e virei a cara. Brava.
- Awn. Não fica brava comigo. - Ele me forçou a olhar ele que sorria. - Vou chamar a médica e dizer que você acordou. Ah, o Zayn está aí e seu pai também. - Ele saiu.
Logo uma mulher de branco veio. Ela tinha um sorriso no rosto e foi muito gentil comigo. Me explicou que eu iria ficar em observação até depois de amanhã e que qualquer coisa eu devia chamá-la.
- Mas qualquer coisa mesmo ok? Mesmo que você ache que não é nada, quero que me fale. Até depois de ter saído. Você inspirou aquela fumaça tóxica e pode acontecer algo. - Me olhou e depois sorriu. - Quer ver seu pai não é?
- É. Mas e meu namorado?
- Só posso deixar um de cada vez querida. Então vem seu pai primeiro porque ele precisa ir trabalhar que eu sei e depois o seu namorado... Você tem ótimo gosto aliás Lunna. - Eu ri da cara que ela fez.
- Obrigada. Mas eu não sei seu nome doutora.
- Jessie. É Jéssica, mas você pode me chamar de Jessie. - Ela sorriu e eu sorri de volta. - Vou chamá-lo ok? - Assenti e ela saiu.
- Storm. - Meu pai apareceu e me abraçou. - Fiquei tão preocupado. Como você está se sentindo? Tá com falta de ar? Tá doendo alguma coisa? Não cortou nada não?
- Pai. Pai calma. Eu estou bem. - Disse sorrindo. Ele suspirou aliviado e sorriu.
- Quando ligaram da sua escola falando que você estava no hospital eu morri de medo. Sabe que não posso te perder também minha filha. - Disse baixo. Senti um nó na minha garganta. Não. Não e Não. Eu não vou chorar. Isso só o deixaria mais triste. Eu quase nunca choro por ela. Esse deve ser o motivo de que ás vezes acontece que eu começo a sentir uma vontade enorme de chorar e depois der segurar muito ela se torna incontrolável. Me lembro de chorar nos ombros de Louis muitas vezes. Dói muito não tê-la. Liam sempre diz que devo só me lembrar das coisas belas que ela tinha. Me lembrar de coisas boas. Mas eu era tão pequena que não me lembro muito. Quase esquecia o rosto dela, só não porque tenho as fotos e vídeos. Mas dói muito e eu quase nunca vejo.
Um silêncio se instalou no local até que meu pai me olhou e me abraçou forte. De repente seu corpo começou a tremer e senti meu ombro molhado. Ele estava chorando. Foi o bastante para me fazer desabar também.
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