Oie liamdas! Bem, como todas sabem, amanhã é o niver do Lou <3 Então, eu fiquei esses dias me focando só em Lucky, assim devo fazer uma maratona de 4 ou 5 capítulos. Quatro são garantidos, mas o quinto vou tentar fazer agora, ok? Na verdade vai focar mais na amizade da Els com o Hazza, mas não digo que eles sejam próximos daquele jeito. Não acho que sejam, mas isso vai ser importante pra fic e no capítulo 14 ou 15 vai acontecer o... Não vou falar! Mas acho que ele vai ser um dos mais especiais da fic. Ai, ai, ok. Acho que era só isso. Ah, não, se eu não conseguir postar amanhã, eu posto no natal. É que amanhã a casa vai estar bem cheia. E vou ver minha mãe, depois de mais de um mês... Então... Ok, é só isso.
Malikisses
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 2
- Vamos, acorde sua preguiçosa. - Ethan balançou a irmã e a mesma só resmungou. - Това е време да се събуди(é a hora de acordar) - Disse em búlgaro. Lunna abriu os olhos e encontrou os olhos cinza azulados de seu irmão, eram como os de sua mãe.
- Oi. - Disse com a voz sonolenta bocejando em seguida. Se descobriu e se sentou vagarosamente. - Quantas horas?
- Umas seis e quarenta. - Ele respondeu.
- Ahn... Tá bom... Vaza. - Se levantou. Ethan balançou a cabeça devagar rindo e saiu. Lunna foi até o banheiro e fez suas higienes. Tomou um longo banho gelado.
Seu irmão foi para o quarto dele. Ainda não estava do jeito que ele queria. Não estava a cara dele. Claro, haviam chegado a dois dias. As paredes estavam completamente brancas, ele odiava um ambiente de uma cor só, pois isso o fazia sentir-se agoniado. Era pior serem brancas. Um ambiente muito claro era... Estranho. Ethan pegou o celular e colocou no bolso, colocou a mochila nas costas e desceu para comer algo. Ninguém além dos dois estava acordado a essa hora. Ele pegou um bolo de chocolate que havia na geladeira e colocou em cima da mesa. Cortou um pedaço bem generoso e o devorou com vontade. Ele amava chocolate, assim como sua irmã. Logo a mesma desceu e comeu com ele. Ethan ia estudar no London High School, porém seria no terceiro ano, claro. Apesar de ser dois anos mais velho havia entrado um mais tarde, mas já era bem melhor que o seu pai biológico tivesse o deixado ir na escola... Apesar de que ele nunca pôde ter amigos, nem falava com ninguém por tanto medo. Os dois escovaram os dentes e saíram da casa trancando a porta. O loiro(N/A: Ele é loiro porque puxou a parte da mãe deles, na verdade o avô que mais parecia alemão) estava nervoso. Ele ainda teria tratamento psicológico, assim como Lindsay. Ele era incrivelmente lindo e na verdade quem visse Lunna e Ethan juntos jamais pensaria que fossem irmãos. Ele tinha os olhos da mãe. Se você os olhava bem de perto via que eram cinzas com traços azulados, mas se se afastasse um pouco que fosse eles lhe parecia azuis.
- Ahn... Lu? - Ele perguntou abaixando o capuz de sua blusa de frio.
- Oi.- Ela olhou para o irmão.
- Como se chamam seus amigos mesmo?
- Ahn... Liam, Harry, Louis, Niall, Lea e Elle. Eu ando mais com eles, mas também tem a Lucy... E o Zayn. - Seu tom ficou mais baixo ao dizer o último nome. Ela não sabia como iam ser as coisas, não sabia o que havia ocorrido no tempo em que esteve fora. Não sabia que sua surpresa seria maior do que pensava. E nem que a machucaria tanto. - Mas tem umas pessoas legais que vão para o terceiro. Aposto que você consegue fazer amigos rápido.
- Nem tanto - Fez careta.
- Ah, mano. É só ser você mesmo. - Ele sorriu e passou o braço por cima do ombro da irmã. - Agora vai dar tudo certo ok? Mesmo os mais tímidos conseguem amigos e você já melhorou bastante Ethan. Em tão pouco tempo foi um enorme progresso e vai ser cada vez melhor. Além de que você vai me ter. - Lunna fez pose e ele riu.
- Eu sei Lu. Eu sei. - Revirou os olhos sorrindo. - Sua metida.
- É de família, baby. E... Olha, a Lea. - Apontou pra garota que estava sentada na calçada enquanto olhava a rua como se fosse a coisa mais interessante do mundo. - Oi. - Disse assustando a amiga. Ela se levantou e a abraçou forte. Depois de uma conversa estranha Lunna apresentou seu irmão: - Lea, esse é o Ethan, Ethan, essa é a Leane.
- Mas jamais me chame assim ok? JAMAIS. - Disse. - Prazer em te conhecer Ethan. - Sorriu.
- O prazer é meu. (N/A: Sem malícia... Sem malícia... EU DISSE SEM MALÍCIA!)
- Então... Vamos. - Lunna disse e foi os guiando até o colégio. O resto do caminho foi preenchido por conversas intermináveis sobre qualquer coisa que lhes viesse à mente. Lea e Ethan pareceram se dar muito bem, o que fez Lunna feliz. Logo avistaram o enorme prédio do London High School e Lea parou repentinamente. A Dobrev percebeu e explicou ao irmão onde era a diretoria para ele pegar seus horários. Ele assentiu e foi. - O que foi?
- Eu não sei se estou preparada para ver o Louis de novo. - Lea falou com a voz fraca.
- Eu também não sei se estou preparada para rever o Zayn. - Suspirou. - Mas vamos ter que fazer isso uma hora ou outra. Então pra que adiar o sofrimento? Mas veja o lado bom: Ele não é seu vizinho. - Fez sinal positivo com o polegar sorrindo amarelo. Lea riu fraco.
- Sinto por isso.
- É, ainda mais que a Doniya me convidou a ser madrinha do filho dela e do Logan. Então vou ficar ainda mais tempo lá na casa dele. - Fez careta e voltaram a andar para a diretoria.
- Quando nasce?
- Setembro ou outubro. Mas pode ser prematuro também, não sei. - Deu de ombros. - Mas eles não me disseram o sexo. - Estreitou os olhos. - Mas eu posso pegar o Logan sozinho e torturá-lo até ele contar. - Sorriu maléfica e a amiga riu.
- Aquele lá vai abrir a boca rápido, é um frouxo. - Riram novamente e chegaram à diretoria. Entraram encontrando Ethan sentado ao lado de uma menina de cabelo castanho que batia em seu ombro, de pele branca e olhos da mesma cor do cabelo e de uma garota loira dos cabelos lisos e longos e olhos bem azuis, ela parecia impaciente e olhava para a outra que estava sendo atendida como se quisesse a matar... Essa também era loira, mas seus cabelos eram enrolados e batiam em seus ombros. Ela estava de costas e por isso não viam seu rosto(N/A: Avá). Lunna se sentou ao lado da morena e Lea se sentou ao seu lado. Então ela(Lea) percebeu que conhecia a garota de algum lugar.
- Espere, ei você. - Chamou a atenção dela.
- Eu?
- Sim, você... Você não se mudou pra cá no início das férias?
- Sim... Como você... Ah, eu te conheço. Você é minha vizinha não é?
- Sim. - Sorriu. - Eu sou Lea.
- Leane, na verdade. - Lunna corrigiu e sorriu para a garota que retribuiu timidamente. - Mas ela odeia que a chamem assim. Sou Lunna.
- Eleanor.
- De que ano você é? - Lea.
- Segundo.
- Oh, então podemos ter uns horários juntas. - Lunna disse sorrindo. - Ah, esse que está ao seu lado é o meu irmão, Ethan. - Apresentou e a garota o olhou sorrindo tímida novamente. Ele retribuiu com um sorriso de lado. - Mas ele está no terceiro. E eu sei que não nos parecemos ok?
- Nem um pouco. - Lea disse.
- Ah, parece sim. - Eleanor disse.
- Sério?
- É, claro. No branco dos olhos. - Falou fazendo os três rirem.
- Gostei de você. - Lea disse. - Se não tiver com quem sentar e se quiser... Acho que pode se sentar conosco na hora do almoço, né Lu?
- É, se quiser...
- Claro. - Sorriu sincera.
- Mas não se assuste com nossos amigos. Eles são meio... Loucos. - Lea.
- Meio? - Lunna falou irônica. - Eles são completamente loucos. Mas você se acostuma. - Deus de ombros. - Eu acho. - Eleanor arregalou os olhos e Lunna riu. - Brincadeira. Ok, admito que não somos tão normais assim também.
- Ethan Dobrev. - A mulher chamou o garoto que se levantou e foi pegar os horários. A garota que estava lá antes se virou deixando-os ver seu rosto de boneca. Ela sorriu sem mostrar os dentes para Ethan - que ficou meio congelado a olhando - e depois saiu da sala.
Ethan ficou esperando por sua irmã do lado de fora por um tempo. Até que finalmente saíram as três. Ele achava incrível a capacidade da irmã de fazer amizades. Ele a admirava por isso. Lunna o olhou e sorriu mostrando o horário que estava em sua mão.
- Olhe, peguei o mesmo da Eleanor. - As duas sorriram e Lea fez careta.
- É, mas só tenho a aula de Física com vocês. - Disse desanimada.
- Deixe eu ver o seu Ethan. - Lunna pegou o papel na mão do irmão, viu e o devolveu. - Hum. Pelo menos não pegou química na segunda. - Sorriu e depois olhou para a amiga. - Calma Lea, ainda tem a Elle, o Niall, o Liam e...
- Mais ou menos né? Mais a Lea. Porque eu não era tão próxima do Niall como você, o Liam é meu amigo também. Agora, nunca falei com o Malik direito. E... deu pra entender né?
- Calma. - A abraçou. - Vai que você conhece mais alguém ou se pegar com o Ni ou o Zayn, pode ser sua oportunidade de se aproximar mais. - Sorriu.
- Essas suas horas de compreensiva me assustam. - Ethan falou e recebeu um tapa em resposta. - Ok, já acabou. - Fez careta e Eleanor riu. Ele a olhou e sorriu. Ela parecia legal. - Sabe onde é essa minha aula?
- Mais ali para frente. Está pertinho. A maioria das suas aulas é mais perto daqui. Qualquer coisa você pergunta. As pessoas costumam ser bem prestativas as vezes - Lea piscou para ele, que retribuiu.
- Obrigado. Já vou ok? - Abraçou a irmã e a deu um beijo na testa. - Tchau. - Sorriu e virou as costas indo procurar a sua sala.
- Então né? Tchau Lea. Até o intervalo. - Eleanor apenas acenou para Lea e acompanhou Lunna. - Então Eleanor... De onde você é?
- De Manchester... E você? É daqui mesmo? - Lunna sorri e nega com a cabeça.
- Moro aqui a anos, mas sou de Sófia, na Bulgária. - A garota arregala os olhos soltando:
- Uau. Longe.
- É sim. Meu pai tem uma empresa que... Bem, que trabalha com tudo que você pensar. Tem afiliadas espalhadas por todo lugar e ele preferiu se mudar para cá. Eu conheço a Lea desde então, assim como a maioria dos meus amigos. Já chegamos. - Apontou pra uma porta que estava aberta. - Vem. Acho que não deve ter muita gente... Chegamos meio cedo e é o começo do ano letivo. Sabe né?
- Sei sim. - Riu. - Meus amigos sempre me deixavam sozinha na primeira semana de aula. - Fez careta.
- Normal. Mas por que você não falta?
- Pergunto o mesmo.
- Eu fiz ela primeiro.
- Ok, eu sou meio... Nerd. Admito. - Falou fazendo Lunna riu.
- Tá bem, eu venho porque nesse colégio eles sempre passam matéria. Nem que seja uma coisa muito pouca, mas se não fosse assim, acho que só iriam vir aqueles que são forçados pelos pais. - Finalmente entraram e ela encontrou um rosto conhecido mexendo no celular. Ela foi sorrateiramente puxando Eleanor e o assustou.
- Lunna! Você quer me matar? - Liam perguntou meio rindo.
- Me dá logo um abraço, Payne. - Ele se levantou abraçando a garota com força. - Essa daqui é a Eleanor. - Indicou a menina que sorriu tímida.
- Prazer, sou o Liam. - Sorriu educado.
- Hey, você viu um dos outros? - Lunna perguntou.
- Só o Niall, que tem outro horário agora e a Elle que primeiro teve que resolver um problema.
- Ah, ela tem esse horário também? - Ele assentiu. - Então vou deixar o casal se sentar junto, ok? - Sorriu. - Eleanor você se senta comigo?
- Claro. - A menina sorriu e as duas sentaram na mesa que estava do lado de Liam.
Logo a sala foi ficando mais cheia. Elle chegou e pôde ser apresentada a mais nova amiga de Lunna. Logo estavam todos conversando e Eleanor perdia sua timidez. Conversaram até que um homem que parecia ter uns vinte e poucos anos entrou na sala com uma pasta e a colocou sobre a mesa. Ele tinha os cabelos ruivos, pele muito branca com umas sardas e olhos extremamente azuis. Ele chamou a atenção da turma com uma voz grossa suava, mas com autoridade. Esse com certeza se daria bem com eles. Sua matéria era biologia. Ele se apresentou como Tom Riddle.
- Então, quero conhecê-los também. Digam seus nomes. - Cada um foi se apresentando na sua vez. Até que chegou em Eleanor e Lunna(estavam na última fila).
- Sou Lunna Dobrev. - A menina sorriu sem mostrar os dentes.
- Prazer. E a senhorita? - Olhou Eleanor mordendo os lábios.
- É... Sou Eleanor... Calder. - Disse desviando o olhar. O jeito com que ele a fitava, deixava-a desconfortável.
- Muito prazer. - Era impressão sua ou havia um tom malicioso nessa frase? Ela apenas se encolheu na cadeira. Lunna a olhou desconfiada. Atrás do jeito de uma pessoa há uma causa para ela ser dessa forma. Ela iria descobrir a de Eleanor.
- Oi. - Disse com a voz sonolenta bocejando em seguida. Se descobriu e se sentou vagarosamente. - Quantas horas?
- Umas seis e quarenta. - Ele respondeu.
- Ahn... Tá bom... Vaza. - Se levantou. Ethan balançou a cabeça devagar rindo e saiu. Lunna foi até o banheiro e fez suas higienes. Tomou um longo banho gelado.
Seu irmão foi para o quarto dele. Ainda não estava do jeito que ele queria. Não estava a cara dele. Claro, haviam chegado a dois dias. As paredes estavam completamente brancas, ele odiava um ambiente de uma cor só, pois isso o fazia sentir-se agoniado. Era pior serem brancas. Um ambiente muito claro era... Estranho. Ethan pegou o celular e colocou no bolso, colocou a mochila nas costas e desceu para comer algo. Ninguém além dos dois estava acordado a essa hora. Ele pegou um bolo de chocolate que havia na geladeira e colocou em cima da mesa. Cortou um pedaço bem generoso e o devorou com vontade. Ele amava chocolate, assim como sua irmã. Logo a mesma desceu e comeu com ele. Ethan ia estudar no London High School, porém seria no terceiro ano, claro. Apesar de ser dois anos mais velho havia entrado um mais tarde, mas já era bem melhor que o seu pai biológico tivesse o deixado ir na escola... Apesar de que ele nunca pôde ter amigos, nem falava com ninguém por tanto medo. Os dois escovaram os dentes e saíram da casa trancando a porta. O loiro(N/A: Ele é loiro porque puxou a parte da mãe deles, na verdade o avô que mais parecia alemão) estava nervoso. Ele ainda teria tratamento psicológico, assim como Lindsay. Ele era incrivelmente lindo e na verdade quem visse Lunna e Ethan juntos jamais pensaria que fossem irmãos. Ele tinha os olhos da mãe. Se você os olhava bem de perto via que eram cinzas com traços azulados, mas se se afastasse um pouco que fosse eles lhe parecia azuis.
- Ahn... Lu? - Ele perguntou abaixando o capuz de sua blusa de frio.
- Oi.- Ela olhou para o irmão.
- Como se chamam seus amigos mesmo?
- Ahn... Liam, Harry, Louis, Niall, Lea e Elle. Eu ando mais com eles, mas também tem a Lucy... E o Zayn. - Seu tom ficou mais baixo ao dizer o último nome. Ela não sabia como iam ser as coisas, não sabia o que havia ocorrido no tempo em que esteve fora. Não sabia que sua surpresa seria maior do que pensava. E nem que a machucaria tanto. - Mas tem umas pessoas legais que vão para o terceiro. Aposto que você consegue fazer amigos rápido.
- Nem tanto - Fez careta.
- Ah, mano. É só ser você mesmo. - Ele sorriu e passou o braço por cima do ombro da irmã. - Agora vai dar tudo certo ok? Mesmo os mais tímidos conseguem amigos e você já melhorou bastante Ethan. Em tão pouco tempo foi um enorme progresso e vai ser cada vez melhor. Além de que você vai me ter. - Lunna fez pose e ele riu.
- Eu sei Lu. Eu sei. - Revirou os olhos sorrindo. - Sua metida.
- É de família, baby. E... Olha, a Lea. - Apontou pra garota que estava sentada na calçada enquanto olhava a rua como se fosse a coisa mais interessante do mundo. - Oi. - Disse assustando a amiga. Ela se levantou e a abraçou forte. Depois de uma conversa estranha Lunna apresentou seu irmão: - Lea, esse é o Ethan, Ethan, essa é a Leane.
- Mas jamais me chame assim ok? JAMAIS. - Disse. - Prazer em te conhecer Ethan. - Sorriu.
- O prazer é meu. (N/A: Sem malícia... Sem malícia... EU DISSE SEM MALÍCIA!)
- Então... Vamos. - Lunna disse e foi os guiando até o colégio. O resto do caminho foi preenchido por conversas intermináveis sobre qualquer coisa que lhes viesse à mente. Lea e Ethan pareceram se dar muito bem, o que fez Lunna feliz. Logo avistaram o enorme prédio do London High School e Lea parou repentinamente. A Dobrev percebeu e explicou ao irmão onde era a diretoria para ele pegar seus horários. Ele assentiu e foi. - O que foi?
- Eu não sei se estou preparada para ver o Louis de novo. - Lea falou com a voz fraca.
- Eu também não sei se estou preparada para rever o Zayn. - Suspirou. - Mas vamos ter que fazer isso uma hora ou outra. Então pra que adiar o sofrimento? Mas veja o lado bom: Ele não é seu vizinho. - Fez sinal positivo com o polegar sorrindo amarelo. Lea riu fraco.
- Sinto por isso.
- É, ainda mais que a Doniya me convidou a ser madrinha do filho dela e do Logan. Então vou ficar ainda mais tempo lá na casa dele. - Fez careta e voltaram a andar para a diretoria.
- Quando nasce?
- Setembro ou outubro. Mas pode ser prematuro também, não sei. - Deu de ombros. - Mas eles não me disseram o sexo. - Estreitou os olhos. - Mas eu posso pegar o Logan sozinho e torturá-lo até ele contar. - Sorriu maléfica e a amiga riu.
- Aquele lá vai abrir a boca rápido, é um frouxo. - Riram novamente e chegaram à diretoria. Entraram encontrando Ethan sentado ao lado de uma menina de cabelo castanho que batia em seu ombro, de pele branca e olhos da mesma cor do cabelo e de uma garota loira dos cabelos lisos e longos e olhos bem azuis, ela parecia impaciente e olhava para a outra que estava sendo atendida como se quisesse a matar... Essa também era loira, mas seus cabelos eram enrolados e batiam em seus ombros. Ela estava de costas e por isso não viam seu rosto(N/A: Avá). Lunna se sentou ao lado da morena e Lea se sentou ao seu lado. Então ela(Lea) percebeu que conhecia a garota de algum lugar.
- Espere, ei você. - Chamou a atenção dela.
- Eu?
- Sim, você... Você não se mudou pra cá no início das férias?
- Sim... Como você... Ah, eu te conheço. Você é minha vizinha não é?
- Sim. - Sorriu. - Eu sou Lea.
- Leane, na verdade. - Lunna corrigiu e sorriu para a garota que retribuiu timidamente. - Mas ela odeia que a chamem assim. Sou Lunna.
- Eleanor.
- De que ano você é? - Lea.
- Segundo.
- Oh, então podemos ter uns horários juntas. - Lunna disse sorrindo. - Ah, esse que está ao seu lado é o meu irmão, Ethan. - Apresentou e a garota o olhou sorrindo tímida novamente. Ele retribuiu com um sorriso de lado. - Mas ele está no terceiro. E eu sei que não nos parecemos ok?
- Nem um pouco. - Lea disse.
- Ah, parece sim. - Eleanor disse.
- Sério?
- É, claro. No branco dos olhos. - Falou fazendo os três rirem.
- Gostei de você. - Lea disse. - Se não tiver com quem sentar e se quiser... Acho que pode se sentar conosco na hora do almoço, né Lu?
- É, se quiser...
- Claro. - Sorriu sincera.
- Mas não se assuste com nossos amigos. Eles são meio... Loucos. - Lea.
- Meio? - Lunna falou irônica. - Eles são completamente loucos. Mas você se acostuma. - Deus de ombros. - Eu acho. - Eleanor arregalou os olhos e Lunna riu. - Brincadeira. Ok, admito que não somos tão normais assim também.
- Ethan Dobrev. - A mulher chamou o garoto que se levantou e foi pegar os horários. A garota que estava lá antes se virou deixando-os ver seu rosto de boneca. Ela sorriu sem mostrar os dentes para Ethan - que ficou meio congelado a olhando - e depois saiu da sala.
Ethan ficou esperando por sua irmã do lado de fora por um tempo. Até que finalmente saíram as três. Ele achava incrível a capacidade da irmã de fazer amizades. Ele a admirava por isso. Lunna o olhou e sorriu mostrando o horário que estava em sua mão.
- Olhe, peguei o mesmo da Eleanor. - As duas sorriram e Lea fez careta.
- É, mas só tenho a aula de Física com vocês. - Disse desanimada.
- Deixe eu ver o seu Ethan. - Lunna pegou o papel na mão do irmão, viu e o devolveu. - Hum. Pelo menos não pegou química na segunda. - Sorriu e depois olhou para a amiga. - Calma Lea, ainda tem a Elle, o Niall, o Liam e...
- Mais ou menos né? Mais a Lea. Porque eu não era tão próxima do Niall como você, o Liam é meu amigo também. Agora, nunca falei com o Malik direito. E... deu pra entender né?
- Calma. - A abraçou. - Vai que você conhece mais alguém ou se pegar com o Ni ou o Zayn, pode ser sua oportunidade de se aproximar mais. - Sorriu.
- Essas suas horas de compreensiva me assustam. - Ethan falou e recebeu um tapa em resposta. - Ok, já acabou. - Fez careta e Eleanor riu. Ele a olhou e sorriu. Ela parecia legal. - Sabe onde é essa minha aula?
- Mais ali para frente. Está pertinho. A maioria das suas aulas é mais perto daqui. Qualquer coisa você pergunta. As pessoas costumam ser bem prestativas as vezes - Lea piscou para ele, que retribuiu.
- Obrigado. Já vou ok? - Abraçou a irmã e a deu um beijo na testa. - Tchau. - Sorriu e virou as costas indo procurar a sua sala.
- Então né? Tchau Lea. Até o intervalo. - Eleanor apenas acenou para Lea e acompanhou Lunna. - Então Eleanor... De onde você é?
- De Manchester... E você? É daqui mesmo? - Lunna sorri e nega com a cabeça.
- Moro aqui a anos, mas sou de Sófia, na Bulgária. - A garota arregala os olhos soltando:
- Uau. Longe.
- É sim. Meu pai tem uma empresa que... Bem, que trabalha com tudo que você pensar. Tem afiliadas espalhadas por todo lugar e ele preferiu se mudar para cá. Eu conheço a Lea desde então, assim como a maioria dos meus amigos. Já chegamos. - Apontou pra uma porta que estava aberta. - Vem. Acho que não deve ter muita gente... Chegamos meio cedo e é o começo do ano letivo. Sabe né?
- Sei sim. - Riu. - Meus amigos sempre me deixavam sozinha na primeira semana de aula. - Fez careta.
- Normal. Mas por que você não falta?
- Pergunto o mesmo.
- Eu fiz ela primeiro.
- Ok, eu sou meio... Nerd. Admito. - Falou fazendo Lunna riu.
- Tá bem, eu venho porque nesse colégio eles sempre passam matéria. Nem que seja uma coisa muito pouca, mas se não fosse assim, acho que só iriam vir aqueles que são forçados pelos pais. - Finalmente entraram e ela encontrou um rosto conhecido mexendo no celular. Ela foi sorrateiramente puxando Eleanor e o assustou.
- Lunna! Você quer me matar? - Liam perguntou meio rindo.
- Me dá logo um abraço, Payne. - Ele se levantou abraçando a garota com força. - Essa daqui é a Eleanor. - Indicou a menina que sorriu tímida.
- Prazer, sou o Liam. - Sorriu educado.
- Hey, você viu um dos outros? - Lunna perguntou.
- Só o Niall, que tem outro horário agora e a Elle que primeiro teve que resolver um problema.
- Ah, ela tem esse horário também? - Ele assentiu. - Então vou deixar o casal se sentar junto, ok? - Sorriu. - Eleanor você se senta comigo?
- Claro. - A menina sorriu e as duas sentaram na mesa que estava do lado de Liam.
Logo a sala foi ficando mais cheia. Elle chegou e pôde ser apresentada a mais nova amiga de Lunna. Logo estavam todos conversando e Eleanor perdia sua timidez. Conversaram até que um homem que parecia ter uns vinte e poucos anos entrou na sala com uma pasta e a colocou sobre a mesa. Ele tinha os cabelos ruivos, pele muito branca com umas sardas e olhos extremamente azuis. Ele chamou a atenção da turma com uma voz grossa suava, mas com autoridade. Esse com certeza se daria bem com eles. Sua matéria era biologia. Ele se apresentou como Tom Riddle.
- Então, quero conhecê-los também. Digam seus nomes. - Cada um foi se apresentando na sua vez. Até que chegou em Eleanor e Lunna(estavam na última fila).
- Sou Lunna Dobrev. - A menina sorriu sem mostrar os dentes.
- Prazer. E a senhorita? - Olhou Eleanor mordendo os lábios.
- É... Sou Eleanor... Calder. - Disse desviando o olhar. O jeito com que ele a fitava, deixava-a desconfortável.
- Muito prazer. - Era impressão sua ou havia um tom malicioso nessa frase? Ela apenas se encolheu na cadeira. Lunna a olhou desconfiada. Atrás do jeito de uma pessoa há uma causa para ela ser dessa forma. Ela iria descobrir a de Eleanor.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Do You Really love Me (Second Season) - Capítulo 1
- ETHAN, VOLTA AQUI. - A menina gritou correndo atrás do garoto escada abaixo, ele apenas ria da cara da irmã, que estava completamente encharcada. - VOCÊ ME PAGA! - O loiro abriu a porta dae saiu para o jardim. Sabia que a irmã não iria sair daquele jeito nem que lhe pagassem. Elapar ou na soleira da porta com raiva. Ethan a olhou rindo. Então a garota entrou na casa. Ele só viu um vulto passar a milímetros de sua cabeça. Então se virou para trás procurando o que ela tinha jogado e no meio da rua viu um celular. Se aproximou e então notou que não era um celular qualquer, era o seu celular. Claro, ela não jogaria o próprio celular assim né? E ainda tinha rachado a tela. Bem, ela disse que ele pagaria. Ninguém a acordava sem sofrer as consequências, imagina então se a acordam com um balde de água gelada. Ele teve um pequeno ataque, mas logo se virou de frente à casa
O loiro apenas entrou com uma cara de tacho impagável. Fuzilou a morena com os olhos enquanto a mesma fechava a porta.
- Você destruiu meu celular! - Exclamou irritado.
- Ninguém, Ethan, ninguém me acorda sem sofrer as consequências. - Sorriu. - Mas agora que você quase infartou, esse não é se celular, é o antigo, que mal está funcionando. - Riu da cara de incredulidade dele.
- Crianças, o que está acontecendo? - Lindsay pelas com perguntou ao entrar na casa com uma sacola de super mercado na mão. - Meu Deus, você está toda molhada, filha. - Começou a rir enquanto ia pra cozinha.
- O Ethan me acordou jogando um balde de água fria. - A mãe olhou para Ethan o repreendendo.
- Que é? Ela não acordava de jeito nenhum. - Deu de ombros. - Tive que me virar. - Lunna bufou.
- Idiota. - Revirou os olhos. - Mamãe, o que é isso? - Apontou as sacolas com a cabeça.
- Massa de macarrão e coisas para fazer o molho.
- Mas mãe... A senhora que vai cozinhar isso? - Lunna fez careta.
- Não, seu pai me pediu pra comprar, porque ele vai fazer isso pro almoço. - Ethan e Lunna suspiraram aliviados e Lindsay os olhou com a sobrancelha arqueada. - Mas o que teria de mal se fosse eu que cozinhasse?
- Nada não. - Mentiram e a morena mais velha os olhou, desconfiada.
- Sei.
- AHHHHHHH! - Elle soltou um grito assustando sua irmã.
- Que foi menina? - Perguntou assustada com a mão no coração.
- E por isso gritou?
- Precisava extravasar. - Deu de ombros. - Amanhã eu vou vero meu amor. - Deu um sorriso bobo deitando-se no sofá.
- Vai começar?
- Já comecei. - Sorriu. - Agora vai ter que ouvir.
- Ok. - Suspirou. - Pra onde ele tinha ido mesmo?
- Para os Estados Unidos, mas precisamente pra Nova Iorque.
- Nova Iorque? Velho, eu queria ir lá um dia.
- Mas a gente foi.
- Mas eu tinha dois anos, meu. Não me lembro de quase nada. As coisas que lembro, não sei se são reais ou não. Podem ser apenas fruto da minha imaginação, mas eu não sei distinguir.- Fez bico e sua irmã apertou suas bochechas. - Ai para, Elle. - Reclamou dando um tapa na mão da irmã que riu. - Idiota.
- Também te amo, mana.
- Louis, você tá aéreo cara. - Harry observou pausando o jogo. - Estou uma volta na sua frente e você nem tenta direito. Que foi dude? - Colocou o controle de lado. Louis suspirou.
- Não sei. - Louis respondeu.
- É aquela garota não é? - Louis passou as mãos sobre o cabelo com força quando.
- Argh! Não sei qual é o problema dela, meu. Eu tentei falar com ela sete vezes, meu. - Louis reclamou.
- E...
- E ela foge! - Falou exasperado mexendo os braços. - Toda santa vez ela foge.
- Cara, calma. Por que se importa tanto? - Harry perguntou.
- Eu... Eu nem sei pra falar a verdade. Eu só... Me importo.
- Sabe o que está mais estranho? - O curly perguntou fazendo Louis o olhar.
- O que? - Louis.
- Desde que você viu essa menina, não fala mais da Lea. - Harry.
- Ah... A gente terminou e... - Louis.
- E... O que? Vocês deram um tempo uma vez, lembra? No ano retrasado e nem por isso você parava de falar nela sabe porque? Porque ainda era apaixonado por ela. - Harry.
- Você não está dizendo que... - Louis
- Sim, exatamente isso. - Harry.
- Velho, o que? - Forçou uma risada. - Nada a ver. Óbvio que ainda sou apaixonado pela Lea. - Harry sorriu. - Que cara é essa Styles?
- Nada não. - Riu fraco. - Olhe, amanhã começam as aulas. Aí vou realmente vou ver se você realmente ainda é apaixonado por ela.
- Se é que ela vai no primeiro dia. - Louis.
- A mãe dela não a deixaria faltar. - Harry.
- E como você sabe? - Louis
- Ah, minha mãe é amiga da dela. - Harry.
- E por que eu nunca soube disso? - Louis.
- Sei lá. - Deu de ombros desviando o olhar. - Harry
- Você tá me escondendo alguma coisa...- Louis
- Ahn... To nada. - Harry
- Eu te conheço Styles.
- Ok, você não quer me contar o que você tem, então eu também não conto. - Harry
- Está admitindo que está escondendo algo, então? - Louis
- É... - Harry
- Por que não me conta? - Louis
- Por que você não me conta? - Harry.
- Perguntei primeiro. - Louis
- Sério isso? - Harry
- Sério. - Louis sorriu. O celular de Harry começou a tocar. - Salvo pelo gongo. - Disse quando o garoto olhou no visor.
- Minha irmã. - Estranhou.
- Que foi cara?
- Ela nunca me liga, sempre me passa sms. - Atendeu.- Gem?... O que está fazendo com o celular da minha irmã?... Sim, sou irmão dela. Quem é você?... Um acidente? - Sua expressão se tornou preocupada. - Ok, em qual hospital ela está?... St. Christopher? ... Sim, já estou indo e vou avisar os responsáveis dela... Ela é Gemma Styles e tem 18 anos... Harry Styles... Anne Cox e Desmond Styles... Ela está bem?... Ainda não sabe... Tinha alguém com ela?.... Ah... Ok, obrigado. Tchau. - Desligou e se levantou nervoso.
- O que aconteceu Hazza?
- A Gemma sofreu um acidente.
O loiro apenas entrou com uma cara de tacho impagável. Fuzilou a morena com os olhos enquanto a mesma fechava a porta.
- Você destruiu meu celular! - Exclamou irritado.
- Ninguém, Ethan, ninguém me acorda sem sofrer as consequências. - Sorriu. - Mas agora que você quase infartou, esse não é se celular, é o antigo, que mal está funcionando. - Riu da cara de incredulidade dele.
- Crianças, o que está acontecendo? - Lindsay pelas com perguntou ao entrar na casa com uma sacola de super mercado na mão. - Meu Deus, você está toda molhada, filha. - Começou a rir enquanto ia pra cozinha.
- O Ethan me acordou jogando um balde de água fria. - A mãe olhou para Ethan o repreendendo.
- Que é? Ela não acordava de jeito nenhum. - Deu de ombros. - Tive que me virar. - Lunna bufou.
- Idiota. - Revirou os olhos. - Mamãe, o que é isso? - Apontou as sacolas com a cabeça.
- Massa de macarrão e coisas para fazer o molho.
- Mas mãe... A senhora que vai cozinhar isso? - Lunna fez careta.
- Não, seu pai me pediu pra comprar, porque ele vai fazer isso pro almoço. - Ethan e Lunna suspiraram aliviados e Lindsay os olhou com a sobrancelha arqueada. - Mas o que teria de mal se fosse eu que cozinhasse?
- Nada não. - Mentiram e a morena mais velha os olhou, desconfiada.
- Sei.
- AHHHHHHH! - Elle soltou um grito assustando sua irmã.
- Que foi menina? - Perguntou assustada com a mão no coração.
- E por isso gritou?
- Precisava extravasar. - Deu de ombros. - Amanhã eu vou vero meu amor. - Deu um sorriso bobo deitando-se no sofá.
- Vai começar?
- Já comecei. - Sorriu. - Agora vai ter que ouvir.
- Ok. - Suspirou. - Pra onde ele tinha ido mesmo?
- Para os Estados Unidos, mas precisamente pra Nova Iorque.
- Nova Iorque? Velho, eu queria ir lá um dia.
- Mas a gente foi.
- Mas eu tinha dois anos, meu. Não me lembro de quase nada. As coisas que lembro, não sei se são reais ou não. Podem ser apenas fruto da minha imaginação, mas eu não sei distinguir.- Fez bico e sua irmã apertou suas bochechas. - Ai para, Elle. - Reclamou dando um tapa na mão da irmã que riu. - Idiota.
- Também te amo, mana.
- Louis, você tá aéreo cara. - Harry observou pausando o jogo. - Estou uma volta na sua frente e você nem tenta direito. Que foi dude? - Colocou o controle de lado. Louis suspirou.
- Não sei. - Louis respondeu.
- É aquela garota não é? - Louis passou as mãos sobre o cabelo com força quando.
- Argh! Não sei qual é o problema dela, meu. Eu tentei falar com ela sete vezes, meu. - Louis reclamou.
- E...
- E ela foge! - Falou exasperado mexendo os braços. - Toda santa vez ela foge.
- Cara, calma. Por que se importa tanto? - Harry perguntou.
- Eu... Eu nem sei pra falar a verdade. Eu só... Me importo.
- Sabe o que está mais estranho? - O curly perguntou fazendo Louis o olhar.
- O que? - Louis.
- Desde que você viu essa menina, não fala mais da Lea. - Harry.
- Ah... A gente terminou e... - Louis.
- E... O que? Vocês deram um tempo uma vez, lembra? No ano retrasado e nem por isso você parava de falar nela sabe porque? Porque ainda era apaixonado por ela. - Harry.
- Você não está dizendo que... - Louis
- Sim, exatamente isso. - Harry.
- Velho, o que? - Forçou uma risada. - Nada a ver. Óbvio que ainda sou apaixonado pela Lea. - Harry sorriu. - Que cara é essa Styles?
- Nada não. - Riu fraco. - Olhe, amanhã começam as aulas. Aí vou realmente vou ver se você realmente ainda é apaixonado por ela.
- Se é que ela vai no primeiro dia. - Louis.
- A mãe dela não a deixaria faltar. - Harry.
- E como você sabe? - Louis
- Ah, minha mãe é amiga da dela. - Harry.
- E por que eu nunca soube disso? - Louis.
- Sei lá. - Deu de ombros desviando o olhar. - Harry
- Você tá me escondendo alguma coisa...- Louis
- Ahn... To nada. - Harry
- Eu te conheço Styles.
- Ok, você não quer me contar o que você tem, então eu também não conto. - Harry
- Está admitindo que está escondendo algo, então? - Louis
- É... - Harry
- Por que não me conta? - Louis
- Por que você não me conta? - Harry.
- Perguntei primeiro. - Louis
- Sério isso? - Harry
- Sério. - Louis sorriu. O celular de Harry começou a tocar. - Salvo pelo gongo. - Disse quando o garoto olhou no visor.
- Minha irmã. - Estranhou.
- Que foi cara?
- Ela nunca me liga, sempre me passa sms. - Atendeu.- Gem?... O que está fazendo com o celular da minha irmã?... Sim, sou irmão dela. Quem é você?... Um acidente? - Sua expressão se tornou preocupada. - Ok, em qual hospital ela está?... St. Christopher? ... Sim, já estou indo e vou avisar os responsáveis dela... Ela é Gemma Styles e tem 18 anos... Harry Styles... Anne Cox e Desmond Styles... Ela está bem?... Ainda não sabe... Tinha alguém com ela?.... Ah... Ok, obrigado. Tchau. - Desligou e se levantou nervoso.
- O que aconteceu Hazza?
- A Gemma sofreu um acidente.
sábado, 30 de novembro de 2013
2° Temporada de Do You Really Love Me? - Personagens
Que apareceram muito na temporada anterior
Lunna Dobrev - 15 anos - Solteira
Zain Malik - 16 anos - Solteiro
Liam Payne - 16 anos - Namorando
Harry Styles - 16 anos - Solteiro
Niall Horan - 16 anos - Solteiro
Louis Tomlinson - 17 anos - Solteiro
Leane - 16 anos - Solteira
Elle - 15 anos - Namorando (imaginem-a como quiserem)
Novos personagens:
Dominick - 18 anos - Namorando
Ryan - 29 anos - Namorando
Hayley - 15 anos - Solteira
E aquela que mudou tudo:
Eleanor Jane Calder - 16 anos - Solteira
Aquela que mudou as coisas:
Perrie Edwards - 16 anos - Solteira
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Don't Forget - One Shot "Niall Horan"
Ser "a outra" não é exatamente o que uma mulher sonha para si mesma, mas é isso que eu sou. Não escolhi isso. Não se escolhe por quem se apaixona, ninguém faz isso e comigo não foi diferente. Se eu realmente pudesse não faria isso, mas que culpa eu tenho se ele me tem nas mãos? Que culpa eu tenho se cada célula do meu corpo grita pedindo que ele me toque? Que culpa eu tenho se a cada momento que eu passo longe dele é uma facada em meu coração?
Narrado pela autora
O loiro acabava de sair de sua gravadora. Seus companheiros de banda o haviam chamado para ir em uma festa, uma das melhores que tinha, mas ele já tinha um compromisso. Essa era uma das poucas oportunidades que ele tinha para vê-la. Se pudesse nunca se afastaria, mas com os compromissos da banda e com a Modest! o forçando a sair mais com Hayley ficara muito difícil.
- Delih? - Ele a chamou ao adentrar o apartamento onde sempre se encontravam. Ele alugava secretamente só para vê-la. Seus olhos azuis varreram a sala de estar a procura da loira, mas nada encontrou. Talvez ela ainda não tivesse chegado. Claro, isso não era normal: (Seu Nome) Delilah fazia jus à fama dos britânicos, nunca se atrasava, sempre pontual. Seu pensamentos foram interrompidos ao sentir dois braços finos envolverem sua cintura por trás.
- Você demorou. - Disse em seu ouvido fazendo-o se arrepiar. Ele se virou e lhe deu um beijo demorado, apaixonado e cheio de saudade.
- Me desculpa. Estava gravando. - Acariciou o rosto delicado da garota. - Senti - Selinho. - Sua - Selinho - Falta.
- Não mais que eu senti sua. - Se "pendurou" no pescoço do loiro e o beijou novamente. O beijo foi ficando mais quente e você já sabe o que aconteceu. Fizeram uma, duas, três, quatro vezes. Até que ficaram exaustos e dormiram. Ele só deu um cochilo na verdade, pois logo acordou com o celular tocando.
- Alô? - Disse com a voz rouca.
- Filho?
- Oi mãe... O que é?
- Hayley acabou de ligar e eu falei que estavas comigo... Niall, você está com...
- Sim, mãe, eu estou com a Delih. - Sua mãe sabia da verdade. Sabia de TODA a verdade. Sabia até o que (Seu nome) não tinha ideia do que era e nem poderia saber.
- Querido... Por que não conta pra ela?
- Eu já te falei o por quê. É para o bem dela.
- Mas filho, ela sofre tanto com isso. Não sabe quantas vezes eu a ligava e ouvia uma voz completamente embargada
- Mãe, por favor. - Sua voz saia com dificuldade. Odiava saber que a machucava tanto. - É melhor assim. Eu não deveria nem contar para a senhora, foi uma exceção. Se ela soubesse... Se Delilah souber eles vão... Vão acabar com ela. Não posso deixar isso acontecer com minha pequena. Não posso. - Seu tom se tornou agoniado. - Por favor, não fala mais disso.
- Tá bem Nialler. - Maura suspirou pesadamente. - Manda um beijo para ela tá? Eu te amo. Fique... Fique bem e... A dê muito carinho. Você sabe que ela merece.
- Ok mãe. Eu mando sim. Também te amo. Pode deixar. - Desligaram. Ele suspirou colocando o celular no criado-mudo. Olhou para a loira que estava ao seu lado. Dormia tão serenamente, parecia um anjo. Seu anjo. Ela, em um movimento inconsciente, o abraçou deitando a cabeça em seu peito. Niall afundou o rosto
na cabeleira loira e inspirou sentindo o cheiro de rosas enquanto a aconchegava mais em seus braços colocando as mãos em sua cintura. Começou a brincar com as mechas rosas feitas nas pontas do cabelo da garota, levemente, claro, não queria a retirar desse momento sereno. Horan tentava engolir o choro que se formava em sua garganta. Não podia fazer isso, não enquanto estivesse com ela. Iria esperar chegar em casa. Talvez até desabafar com Liam, mas agora não era a hora.
Uma lágrima solitária escorreu por seu rosto e ele logo tratou de limpá-las. E se ela acordasse e o visse assim? O que ele diria? Não tinha ideia.
Então Niall se lembrou de como a conheceu.
Era semana de natal e, depois de passar um tempo com suas famílias, os meninos foram para Holmes Chapel. Um belo dia Harry chegou com uma garota dos olhos cinzas, cabelos loiros com mechas, que na época eram azuis, e a apresentou dizendo que essa era sua melhor amiga de infância.
Seu primeiro beijo
Ela foi visitar Harry e quando chegou somente Niall estava lá. Ele disse para ela esperar e (Seu Nome) ficou. Eles assistiram Gente Grande inteirinho dando boas risadas. Ele começou a se interessar ainda mais por ela quando viu seu senso de humor. Depois do filme ninguém havia chegado ainda. Eles realmente conversaram, pela primeira vez. Foi como se se conhecessem a anos. Tinham tantas coisas em comum que mal dava para acreditar.
De repente ela grita com os olhos brilhando de alegria ao ver o chão completamente branco do lado de fora da janela:
- Neve! (N/A:Eu quero *_*) - E se levanta correndo até o lado de fora. Ele, claro, foi atrás. Chegando na frente da casa Niall não a viu mais. Então sentiu um impacto em sua cabeça: Ela tinha jogado uma bola de neve.
- Você não fez isso. - Ele diz rindo. O loiro começa a persegui-la, ambos rindo que nem loucos, mas ele era bem mais rápido que ela. Então Niall a derruba no chão gelado ficando por cima dela. (Seu Nome) se perdeu naquela imensidão azul e ele não conseguia desviar o olhar do dela. Eles se aproximam devagar até que ele toma a iniciativa e a beija. Delilah tinha muita vergonha de admitir, mas seu primeiro beijo foi com Niall. Ela perdeu seu bv com 16 anos(tinha a idade de Hazza). Mas ela soube que valeu a pena, o que sentiu foi mais que maravilhoso. Foi perfeito, até que ela se lembrou que ele tinha namorada.
Sua primeira vez
Depois de seu primeiro beijo ele nunca mais a tirou da cabeça. Com ela foi o mesmo. Niall tentava se aproximar, mas a menina nunca o deixava. (Seu Nome) começou a prestar mais atenção nele e quando viu estava completamente apaixonada, mas não podia. Nunca.
Eles voltaram para Londres e agora Delilah se tornara amiga deles, mesmo sendo estranho ficar perto de Niall. Então foram em uma festa, não era para ter bebida alcoólica, mas um bendito ser batizou o ponche. Niall ficou bêbado, ou era isso que ela pensava, e (Seu Nome) teve que levá-lo para casa já que os outros não voltariam na mesma noite (Tudo combinação dos diabinhos, mas ela não tinha ideia). A loira foi dar um banho nele e o garoto a puxou para debaixo do chuveiro. Ele a provocou tanto que ela não resistiu e se entregou.
No outro dia ela foi embora completamente desolada. Achava que ele era um canalha e que só queria isso dela, mas Niall a procurou. Os dois se envolveram ainda mais, tanto que não podem mais viver sem o outro.
(Seu Nome) passou a mão pela cama procurando algo, mas só encontrou o vazio. Abriu os olhos e se sentou lacrimejando. Ele fora embora, de novo. Olhou mais uma vez para a cama vazia e viu um papel, ela o pegou e leu. Era um poema.
Ela não aguentava mais. Cada vez que ele ia embora, doía tanto que parecia que ela não ia suportar. Lágrimas grossas escorriam por suas bochechas. Ela não queria chorar, mas doía tanto saber que ele nunca havia sido realmente dela. Porque ela era dele. Completamente dele.
Ela abraçou as pernas chorando tanto que se alguém a perguntasse algo ela mal conseguiria dizer uma palavra. (Seu Nome) não aguentava mais. Então tomou uma decisão, uma decisão que ela achava que precisava ter sido tomada a tempos.
(...)
Os meninos estavam apreensivos na sala de espera. Simon os havia convocado para uma reunião, mas não dera nem uma pista do que era. Ele era assim e isso os irritava. Todo esse mistério chegava a apavorar, pois podia tanto ser uma coisa muito boa, quanto uma coisa muito ruim, como, por exemplo, que algum deles tinha que ter uma namorada para marketing.
- Meninos? - Alice, a secretária, os chamou. - Já podem entrar. - Ela sorriu e eles retribuíram por educação apenas, já que estavam tão nervosos que tremiam.
Os garotos entraram na sala de reuniões se deparando com a enorme mesa. Sentados nela estavam, além de Simon, Will, o produtor, Jack e Lilith que trabalhavam para a M!M. Os meninos se entreolharam temerosos. Com aqueles dois lá não ajudava a ficarem tranquilos.
- Sentem-se meninos. - Simon disse sério. Eles engoliram em seco e obedeceram.
- Então... - Jack começou. - Na verdade estamos aqui para falar sobre seu relacionamento com Hayley, Niall. Como vocês devem saber ela acabou cometendo um erro na noite de ontem... De novo.
- Na verdade nós não sabemos não. - Liam disse confuso. - Ontem ficamos o dia inteiro gravando o clipe e não tivemos informações.
- Lilith. - A mulher digitou algo em seu notbook e virou o mesmo para os cinco seres.
"Todos sabemos que Hayley Jocobsen(20) nunca foi santa. Na verdade sempre que se ouve falar nesse nome se sabe que é problema, mas desde que iniciou seu relacionamento com o jovem integrante da boyband One Direction, Niall Horan(20), parecia que a cantora de Royal estava tomando jeito. Será que realmente ela estava melhorando?
No fim do ano passado Hayley foi presa por porte de drogas. Pouco depois foi vista aos beijos com um homem em City. Niall perdoou, seu relacionamento parecia estar indo muito bem. Porém ontem ela foi vista, novamente, beijando outro cara, mas dessa vez não foi só isso. Temos fotos dela entrando na casa do homem. Vizinhos reclamaram de ruídos e gritos vindo da residência. Jacobsen só saiu de manhã, detalhe: vestida com uma camiseta masculina ao invés do vestido que estava em seu corpo na noite anterior. Todos os fatos apontam para uma única coisa. Será que o cantor de What Makes You Beautiful irá perdoar novamente?"
- Ai meu Deus. - Louis disse espantado.
- Mas o que tem? Para que fazer uma reunião? Não é só eu falar que perdoei novamente? - O loiro falou com certa raiva.
- Niall, poderíamos fazer isso, mas vocês se lembram para que era tudo isso? - Simon começou. - Ela estava mal. Resolvemos ajudá-la colocando-a para "namorar" com você. - Fez aspas com as mãos. - Assim você a ajudou com sua fama de bom moço, mas lembra do combinado? Ela não deveria ser pega e expor vocês, mas a senhorita Jacobsen não cumpriu isso. Nós toleramos demais, já deveria ter acabado na primeira. Agora ela faz isso. Vocês viram que na primeira vez já estavam te chamando de... Como é que se diz? Corno manso. Agora vai ser como? Essas ações dela estão manchando a imagem de vocês. Não tem mais uma fã se quer de vocês que goste dela.
- Vocês estão dizendo que...
- Sim Niall. Não precisa mais fingir esse namoro. - Will se pronunciou.
- Estão... Estão falando sério?
- Claro... Só... Espere um pouco para assumir seu relacionamento com (Seu Nome) para não causar tanta polêmica. Todos já sabem que são amigos então não será do nada.
(...)
O garoto dirigiu o mais rápido que podia para o apartamento de Delilah. Subiu no elevador e, querendo fazer uma surpresa, abriu a porta, pois já havia pedido ao porteiro, que já o conhecia.
- Delih? - Chamou, mas não obteve resposta. Adentrou o corredor e entrou na porta rosa claro, mas nada havia dentro do quarto. Somente uma cama que nem tinha lençóis e o guarda-roupa. Olhou para a mesinha que ficava ao lado da porta, mas o notboock não estava lá mais.
"Não, não pode ser o que eu estou achando." - Pensou. Temeroso foi até o guarda-roupa e o abriu, encontrando o vazio.
- Não, não, não, não. - Balançou a cabeça frenética mente tentando se convencer de que era apenas uma ilusão. Então viu um papel em cima da cama. O pegou e começou a ler.
" Querido Niall,
Se lembra quando nos conhecemos? Eu me lembro. Você ainda tinha os dentinhos tortos, o cabelo quase branco de tão claro, mas te achei lindo mesmo assim.
Se lembro de nosso primeiro beijo? Tão... Gelado. Tão perfeito. Nunca tinha sentido algo tãobom. Nunca havia me sentido tão completa. Era assim que você me fazia sentir.
Se lembra de nossa primeira vez? De como eu fiquei pensando que você não queria mais nada comigo? Depois você me procurou e disse que não era só isso. Você me envolveu de um jeito que acabei aceitando algo que nunca pensei que faria: Ser "a outra". Mas me doía ao ver cada foto de você ao lado dela. Me doía cada vez que eu acordava depois de uma noite de amor e você nãoe stava mais lá. Niall, você sempre disse que ia terminar logo. Eu acreditava, mas agora já se completou três anos e eu finalmente tomei a decisão mais dolorosa da minha vida: Eu vou embora. Vou para longe, onde não vai poder me encontrar e nem eu vou ter notícia alguma de vocês. Sinceramente, não acho que vá doer menos ficando longe de você, mas eu sei que com o tempo meu coração vai se cicatrizar. Não pense que eu não te amo. Você foi meu primeiro amor e único. Te deixar é como deixar parte de mim, mas estou indo justamente por te amar tanto. Por que me machuca tanto te ver lá, ao lado dela. Me dói tanto saber que nunca será realmente meu. Dói mais ainda saber que se você não cumpriu sua promessa quer dizer que você é apaixonado por ela. Me perdoe por isso, pois vou tentar te perdoar por me fazer sofrer tanto.
Não me procure. Não vai conseguir me achar.
Eu te amo Niall James Horan, mas esse amor nunca será totalmente correspondido, sei disso.
Da sempre sua (Seu Nome) Delilah."
Do You Really Love Me? - Capítulo 40 - Último capítulo da temporada
- O que ela está fazendo aqui? – Perguntou a seu
pai olhando Lindsay com desdém.
- Eu vim te
explicar...
- Mas você não
tinha explicado quando contou aquela história absurda sobre meu pai estar me
ameaçando?
- Não é
absurda. – Murillo disse suspirando.
- Como assim?
Quer dizer que você a ameaçou mesmo?
- Então... É
uma história meio confusa Lunna... – Sua mãe começou.
- Sente-se,
querida. É confusa e longa. – Lunna se sentou meio desconfiada.
- Podem
começar. – Eles se entreolharam.
- Então vamos
começar por uma parte que você não sabe: Você tem outro tio além de Carlos. É o
irmão do meio: Zion. – Murillo disse enquanto observava a cara confusa de
Lunna.
- E por que
nunca soube dele?
- Ele não mora
na Bulgária. Mora nos EUA. Além de que foi meio que... Deserdado. - Lindsay
respondeu. - Eu passei um tempo nos States, como deve saber, e lá eu conheci
Zion. Ele era encantador, gentil, galanteador, divertido, me fez ficar
apaixonada rapidamente com toda a inocência que tinha. Então ele me levou para
a cama. E, bem, depois desapareceu. Eu fiquei desolada, mas em vez de sentir
raiva, só queria que ele voltasse para mim. Mas isso não aconteceu. Voltei para
a Bulgária e descobri que estava grávida dele. Fiquei ainda pior. Chorava todas
as noites no meu quarto. Como contaria isso para meus pais? Não tinha idéia.
Quando eu contei, eles ficaram muito decepcionados. Mas pensaram mais na minha
imagem. Eu iria ficar muito mal falada. Eles tinham uma família bem amiga.
- Meus pais. Eu
também estava dando uns problemas... Com mulheres e acharam que seria uma coisa
boa para nós dois. Um acordo em que ambas as partes seriam beneficiadas.
- O casamento
de vocês foi isso? Um acordo?
- Sim. – Responderam juntos. Murillo
continuou: - O bebê nasceu. Acabei criando um carinho especial por ele.
- Era eu?
- Não
querida...
- Então eu
tenho um irmão?
- Sim, espere
um pouco. Vou continuar. Acho que nossa história não parece real às vezes.
Parece mais com uma novela mexicana. – Lindsay disse. – Bem, em uma noite,
quando ele já tinha cinco meses, nós o deixamos no quarto dele para dormir e
descemos até a sala. Resolvemos ver um filme de terror. Podia ser um casamento
arranjado e não éramos apaixonados um pelo outro, mas sim melhores amigos.
Depois de uma hora e dez minutos de filme, ouvimos um barulho extremamente alto
no quarto dele. Subimos correndo e quando chegamos lá meu filho não estava no
berço, a janela estava escancarada. Fomos para o lado de fora da casa, chamamos
a polícia e eles procuraram por dias, mas não o encontraram. Depois disso
fiquei completamente desorientada. Bebia, bebia, virei uma alcoólatra
incontrolável. Murillo tentava me ajudar, mas não conseguia direito. O máximo
que dava era que ele tirava antes de estar tão bêbada que não fosse lembrar-me
do que havia acontecido na noite anterior. Eu ficava chorando em seus braços,
pois a bebida não me fazia esquecer. Eu só ficava pior. Mas em uma noite meu
pai passou mal. Murillo foi com a minha família e eu fiquei sozinha em casa,
pois não tina condições de ir. Fique pior ainda. Bebi até que a única coisa que
me lembrava era de um homem conhecido entrando na casa. No outro dia acordei na
cama, nua, com o cheiro de outro e Murillo me olhando assustado. Eu contei a
ele sobre o que me lembrava e ele ficou desesperado.
- Chamei até a
polícia novamente. Alguém havia abusado dela, enquanto estava indefesa. Mas não
deu em nada. Então
acabou descobrindo que estava grávida novamente. Isso por alguma razão a fez
melhorar. Podia nem saber de quem era, mas a criança não tinha nenhuma culpa
por isso. Então, depois de nove meses você nasceu. E bem, depois de seu
nascimento que aconteceu algo entre nós. Então nos tornamos um casal de
verdade. Você era nossa filhinha, mesmo não sendo de sangue, eu te amava como
uma filha de verdade. Nunca esquecíamos nosso outro filho, mas a polícia já
havia desistido. Então aconteceu o acidente. Vocês duas ficaram mal. Eu
realmente pensei que sua mãe havia morrido quando o médico me disse.
- Mas era Zion.
Ele não tinha sumido da minha vida como eu acreditava. Ele apareceu no dia em
que acordei e me ameaçou. Descobri que ele havia sequestrado meu filho e abusado
de mim. Não entendia o quão insano ele era. Até porque me ameaçou para ficar
com ele e meu filho. Zion era louco. Ele me queria e se tivesse ficado comigo
naquela época estaria comigo até depois, pois eu o amava, mas por alguma razão
ele não o fez. Abandonou-me, me machucou. Ele me forçou a ficar com ele em um lugar
muito isolado. Meu filho também estava lá e esse foi meu único consolo. Mas
sentia a falta de vocês. Sentia como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado
à força. Zion tinha surtos de loucura,
de violência e machucava a si próprio.Seu irmão cresceu. Zion o deixava ir a
uma escola, mas eu ficava presa sobre a mira dele, para caso meu filho quisesse
fugir. Ele nunca o fez. Nunca abriu a boca. Só que uma vez eu consegui pegar um
telefone escondido e liguei para seu pai. Isso foi há pouco tempo. Murillo
quase teve um ataque e custou a acreditar. Quis chamar a polícia e eu deixei,
mas informei que não sabia muito bem onde estava. Pedi a meu filho que
descobrisse e ele perguntou a pessoas da escola. Ele me disse e contei a seu
pai. A polícia fez uma investigação que durou meses e assim conseguiram prender
aqueles que colaboravam com Zion, mas ele foi encontrado morto. Parece que se
matou em um dos seus surtos.
- E agora você
está aqui. – Lunna falou.
- Sim, querida.
- É muita coisa
pra absorver... Isso parece algum filme, uma novela... Como pode? A gente nunca
pensa que isso poderia acontecer perto de nós. – Lindsay concordou – Mãe?
- O que?
- Me dá um
abraço?
- Claro meu
amor. – A morena mais velha se levantou indo até a filha.
- Ah, e meu
irmão?
- Ele está com
meus pais na Bulgária.
- Ah, e
querida? Nós vamos para lá amanhã. – Murillo disse.
- Nossa, mas
já?
- Sim, faça
suas malas que iremos ficar três meses lá.
- E depois?
- E depois? Eu
não sei. – Lindsay falou abraçando Lunna mais forte.
- Acho que vou
chorar. – A garota disse com a voz embargada.
- Eu também. –
E as duas começaram a chorar fazendo Murillo revirar os olhos.
- Vocês duas
são muito iguais caramba. – Falou.
- Se junte ao
abraço papai. – Lunna esticou o braço e o homem não resistiu as abraçando. –
Pode não ser de sangue. Pode ser meu tio, mas no meu coração será sempre meu
papai. Eu amo vocês.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Do you really love me? - Capítulo 39 - Penúltimo capítulo da temporada
- Zayn. ZAYN ESPERA. Escute-me. – A morena corria atrás dele, mas o mesmo a ignorava. – Zayn, por favor. – Ela o segurou pelo braço o fitando com olhos suplicantes. – Me deixa explicar. - Ele finalmente parou a olhando com fúria estampada em seu rosto, mas seus olhos estavam cheios de tristeza e mágoa. Era horrível para Lunna vê-lo assim. Ainda mais por culpa dela mesma.
- Explicar o que Lunna? Eu fiquei lá me sentindo um completo idiota por pensar mal de você e no fim você realmente me traiu. E pra piorar foi com o Niall. Justo com ele. Me diz: Como você foi capaz de fazer isso? Como foi capaz de olhar na minha cara e mentir pra mim?
- Zayn, me perdoa ok? Eu fiquei muito abalada com tudo. Com o Yan, o incêndio, você não foi me visitar e fiquei muito magoada com você, além de... Uma conversa que eu tive com meu pai. Por favor, me perdoa. Foi um momento de fraqueza, eu não queria, só aconteceu.
- Só aconteceu... – Soltou uma risada amargurada. – Simples assim.
- Zayn... – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Não fica assim, por favor. Eu sinto muito. – Segurou a mão dele. O garoto respirou fundo.
- Lunna, - Soltou a mão da garota delicadamente. – Eu... Eu e você... Não está mais dando...
- O que você está querendo dizer com isso? – Disse com a voz embargada.
- Você entendeu... Eu quero terminar. – Disse segurando as lágrimas.
- Zayn, não. Por favor, não faz isso comigo. – Ela sentiu algo quente escorrendo por seu rosto. Ela estava chorando. – Briga comigo, grita, me bate, sei lá. Fica sem falar comigo até o fim do ano letivo, mas não faz isso.
- Me desculpa. Mas não dá mais pra continuar com isso. Podemos continuar amigos, mas não estamos mais juntos. – Zayn saiu deixando-a sozinha aos prantos. Lunna caiu de joelhos, desolada, e colocou as mãos sobre o rosto. Sentiu braços quentes a envolvendo em um abraço e nem olhou para ver quem era. Apenas se aconchegou desabando. Sentia um vazio no peito. Um vazio tão grande que chegava a doer.
Zayn mal voltou para a aula. Entrou em uma sala de porta azul que servia de reservatório de cadeiras. Lá quase não entrava ninguém. Ele se sentou em cima de uma mesa apoiando a cabeça em suas mãos. Deixou que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto.
Lunna se recuperou do choro compulsivo e fungou olhando para cima. Afastou-se bruscamente ao ver o rosto de Yan. Seus olhos castanhos se arregalaram em surpresa.
- Você? O que... O que está fazendo aqui?
- Lunna...
- Eu esperava qualquer pessoa, menos você.
- É... – Sorriu sem graça abaixando a cabeça.
- Então...
- Eu... Eu sei que não tem perdão o que eu fiz, mas... Mesmo assim... Queria te pedir que me perdoasse.
- Yan... – Coçou os olhos. – Eu... Ta tudo bem ok? Se você realmente se arrepende, eu te perdôo. E pra você estar me pedindo desculpas... – Ele soltou uma risada sem graça e Lunna sorriu fraco.
- Mas... O que está acontecendo? Por que estava chorando? Talvez seja intrometimento meu, mas...
- Eu prefiro não falar disso. Eu... – O barulho alto do sino soou a interrompendo. Lunna sorriu fraco. – Salva pelo gongo. – Pausou – Olha Yan, eu não entendo o que mais você queria com aquilo, sério, não mesmo. Você mudou e espero que mude de novo, mas dessa vez para melhor. Aí, quem sabe, possamos ser amigos?
- Fala sério?
- Sim, falo sério. – Sorriu e deu um beijo na bochecha dele. – Tchau, Yan. – Saiu indo em direção a sala que estava antes. Mas um ser a interrompeu parando-a com o braço. Ela viu uma cabecinha loira e um rosto preocupado.
- Lu, o que aconteceu? Vocês correram tanto que eu os perdi. – Ela suspirou o abraçando forte.
- Ele terminou comigo Nialler. – Seus olhos voltaram a ficar marejados. O loiro a abraçou mais forte.
- Eu sinto muito... – Disse em voz baixa. Uma culpa foi crescendo em seu peito. – Isso é minha culpa.
- Não diga isso Ni. – Se afastou segurando-o pelos ombros levemente. – Eu que era a namorada... Vocês nem ao menos conversavam direito... Eu deveria pelo menos ter contado. Era minha responsabilidade. Você não tinha nada a ver com isso ok? – Deu um beijo demorado em sua bochecha. – Eu te adoro Nialler. Você é uma das melhores pessoas que eu já conheci. Eu te prometo que sempre vamos ser amigos. Sempre. Eu não quero ficar longe de você. Não se culpe. Isso só vai atrapalhar... Agora, eu preciso ir ok? – O abraçou rapidamente. – Te adoro. – Foi até a sala e foi recolhendo os materiais. Olhou pela janela distraidamente e encontrou Ian(S) conversando com seus amigos animadamente. Entortou a cabeça para o lado o observando. Ele era uma pessoa que a divertia demais. Ela queria continuar sendo amiga dele, ao menos, mas seria difícil com o afastamento dele.
Lunna saiu da sala pensativa. Segurava-se para não chorar novamente. Achava-se extremamente fraca nessas horas. Odiava isso com todas as suas forças. Sentia um nó na garganta, uma dor no peito. Sentia-se sufocada, uma sensação horrível. Suspirou enquanto saia pela porta principal.
- AMIGAAAAA – Ouviu uma voz afetada dizer.Foi empurrada para o lado se desequilibrando e deixando cair os materiais. Olhou para o ser e gargalhou abaixando-se para pegar as coisas.
- Oi Tomlinson. – Disse o abraçando. – Seu gay. – Riu novamente o soltando.
- Oi Lu. – Lea a abraçou.
- Oi. – Sorriu fraco. – Onde você estava nas últimas duas aulas?
- O que? Ela não foi? – Louis perguntou olhando para a namorada.
- É não foi.
- O que? Puf Você deveria estar muito avoada... Claro que eu estava lá. Puf como eu não estaria.
- Leane. – A olhou incisivo.
- Qual é? Vai duvidar de mim agora é?
- Vou sim. Você ta estranha há um tempo. Mente pra mim, esconde coisas.
- Ta legal. Eu faltei. E quer saber por quê? Por que eu estou cansada de tudo isso. Estou cansada de vocês me vigiando o tempo inteiro. O que Lunna? Acha que eu não percebi você na minha cola o tempo inteiro? Eu precisava de um tempo meu. Precisava ficar sozinha e se tentasse fazer isso depois da aula, vocês iam ficar me enchendo a paciência. Será que poderiam me contar o que diabos estão acontecendo com vocês?
- O que está acontecendo com a gente? O que está acontecendo com você?! – Louis gritou nervoso. Lunna somente arregalou olhos sem proferir uma palavra sequer. – Eu to desconfiado de você sim, mas não diga que não me dá motivos para isso Leane.
- Eu... Vou deixar vocês sozinhos. – Lunna disse baixo demais para eles ouvirem e foi saindo de fininho.
- Que motivos Louis? Você que não está bem. Você que parece não ouvir uma palavra do que eu digo. De uns dias pra cá fica viajando e mal me dá atenção. Diz-me você o que está acontecendo. Tem outra? É isso?
- Ah, agora chegamos ao ponto: Esse seu ciúme excessivo. Putz, qual é o seu problema? Será que não dá para confiar em mim?
- Quer saber a verdade? Não. Não dá. Vocês homens são todos iguais e você vai acabar fazendo exatamente como meu pai fez. – Louis ficou quieto. Surpreso demais com as palavras que saíram da boca da namorada.
- Leane, entenda uma coisa: Eu não sou seu pai. Eu não sou assim. Nunca faria isso com você... Só que...
- O que? Só que o que?
- Parece que você conseguiu acabar com tudo de bom que tinha em nosso relacionamento. Conseguiu fazer-me parar de sentir aquele sentimento. Pouco a pouco foi me fazendo acordar e... Agora eu vejo que não vai ser possível nós ficarmos bem enquanto você mesma não estiver bem.
- Louis... Você...
- Sim, estou terminando com você. – Suspirou. – Eu... Sinto muito. – Deu de ombros andando de costas. Virou-se e foi embora deixando uma Lea confusa e entristecida.
- Gee it's kinda scary out here.
Mosquitos are happy tonight.
Mommy, Daddy, can I please come home.
Even if just for on night.
Mosquitos are happy tonight.
Mommy, Daddy, can I please come home.
Even if just for on night.
Let's go.
Shocked how deadly we fight back.
Troublemakers who attack mercenary.
Fight for anyone, fight for money, fight for fun. – Lunna cantou enquanto abria a porta de sua casa. Ia começar a cantarolar a próxima música que veio à sua mente, mas ficou sem palavras ao encontrar duas pessoas sentadas no sofá de sua sala.
Shocked how deadly we fight back.
Troublemakers who attack mercenary.
Fight for anyone, fight for money, fight for fun. – Lunna cantou enquanto abria a porta de sua casa. Ia começar a cantarolar a próxima música que veio à sua mente, mas ficou sem palavras ao encontrar duas pessoas sentadas no sofá de sua sala.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Do you really love me? - Capítulo 38 - Últimos capítulos da temporada
- VOCÊ ACHA MESMO QUE EU VOU ACREDITAR E VOCÊ QUE ME ABANDONOU DO QUE EM MEU PAI QUE SEMPRE ESTEVE AO MEU LADO? NUNCA! COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO CONOSCO? EU VIVI SEM UMA MÃE ESSE TEMPO TODO, EU CHOREI POR NOITES SENTINDO SUA FALTA E AGORA VOCÊ SIMPLESMENTE CHEGA AQUI COMO SE NÃO TIVESSE FEITO NADA?
- Lunna, acredita por favor. - A mulher implorou. - Eu nunca quis fazer isso. Murillo ficou louco quando descobriu que eu tinha o traído. Quando sofremos o acidente eu não estava te levando a creche alguma! Estava fugindo com você. Tentando te salvar do monstro que ele se tornou.
- É MENTIRA! Ele nunca ia fazer algo de mal comigo. Ele achou que você estivesse morta e chorou tanto ou até mais que eu. Meu pai nunca ia mentir desse jeito pra mim. Não tem vergonha de falar isso assim? Aliás como você pôde traí-lo? Como pode vir aqui falando esse tanto de mentiras deslavadas e querer que eu acredite em você? Eu te odeio! Você é uma bruxa egoísta! Eu te odeio! Sai da minha casa agora!
- Filha, por favor ouve a história.
- NÃO ME CHAME DE FILHA. EU NÃO SOU SUA FILHA. VOCÊ PERDEU O DIREITO DE ME CHAMAR DE ASSIM NO MOMENTO EM QUE ME ABANDONOU.
- Por favor meu amor. Ele me ameaçou. Eu juro! Eu nunca ia fazer isso se tivesse escolha. Nunca faria isso se ele não ameaçasse machucar você.
- Ele nunca ia fazer isso. Eu o conheço e não teria motivo para ele matar a própria filha.
- Filha... - A menina respirou fundo tentando se acalmar.
- Vai embora por favor. - Disse quase em um sussurro.
- MÃE, CHEGUEI. - A menina gritou ao abrir a porta. Pendurou a bolsa na arara e tirou suas sapatilhas as deixando de lado. Sua mãe tinha uma neura com limpeza, então ninguém podia entrar de sapatos e a casa nunca tinha um grão de poeira. Isso não era difícil de cumprir para ela, pois já se acostumara. Mas no seu quarto sua mãe não entrava. Era seu refúgio. O mais estranho é que sua mãe era completamente de boa com as outras coisas.
- Que bom filha. Trouxe o que te pedi? - A mulher apareceu na porta da cozinha com um avental. Seus olhos cinzas se encontraram com os castanhos da filha.
- Ah, sim. - Mostrou os papéis e ao olhá-los se lembrou de um par de olhos de uma cor indefinida a fitando. Sacudiu a cabeça como se isso fosse afastar os pensamentos. - Eu tirei todas as cópias que me pediu. Da identidade, histórico escolar, etc... Mas mãe, pra que tudo isso?
- Precisamos disso para podermos fazer sua matrícula no novo colégio.
- Ah, ok. - Sorriu. - Onde eu coloco isso dona Jenny?
- No escritório de seu pai tem a estante e lá tem uma pasta verde água. Pode colocar lá. - Disse voltando para a cozinha. A garota foi até a porta branca e a abriu dando de cara com uma mesa cheia de papéis e uma cadeira giratória de couro atrás dela. Ao lado esquerdo tinha uma estante cheia de livros sobre direito(seu pai era advogado) e na estante do lado direito havia uma imensidão de pastas, cadernos e outros papéis. Sua mãe com certeza nunca entrava lá, pois era completamente bagunçado. Confuso. Ficou pensando como seu pai conseguia achar as coisas lá. Parecia impossível para ela. Foi até a prateleira e pegou a única pasta verde água que havia lá. Se virou e apoiou a pasta encima da mesa. A abriu e entendeu o porquê de ser a única daquela cor. Eram seus documentos. TODOS seus documentos. Os organizou dentro da pasta e colocou-a de volta na estante. Então viu mais duas pastas de cores únicas. Uma era azul marinho e outra toda listrada. Deveria ser o dos seus pais. Ela se virou e saiu indo até a cozinha.
- Em que posso ajudar? - Perguntou assustando sua mãe.
- Quer me matar menina?
- Desculpe mamãe. - Ela disse rindo.
- Pode fazer... - Olhou em volta procurando algo - Não tem mais nada querida. Acabei de colocar no forno...
- O que é? - Respirou fundo captando o cheiro. - Hum... Lasanha?
- Sim. - Jennifer sorriu. A menina se encostou na bancada com os pensamentos longe. Um rosto veio a sua mente. O garoto de olhos que ela não sabia se eram verdes ou azuis. Uma sensação completamente estranha havia invadido seu corpo no exato momento em que fitou aqueles olhos da cor do céu. - Querida pode me contando o que aconteceu. - Sua mãe a tirou de seus devaneios enquanto se sentava em um dos bancos que estavam na bancada.
- Hein? Ahn? Nada. - Mentiu. Só tinha um problema com isso: A garota era uma péssima mentirosa. Não conseguia olhar nos olhos da pessoa quando mentia. Isso a entregava na hora. Além de que sua voz ficava um tom mais alta.
- Filha... Você é uma péssima mentirosa.
- Mas é verdade! Não é nada demais.
- Querida, sabe que não tem motivos para esconder algo de mim.
- Ok mamãe... Foi... Um garoto. - Disse envergonhada.
- Hummmmm Um garoto. - Disse maliciosa.
- Mãe! - A garota corou violentamente.
- Ok ok, pode falar.
- Não sei. Ele esbarrou em mim quando estava voltando pra casa e derrubei todos os papéis.
- E aí?
- Eu não sei mãe... Foi uma sensação esquisita quando ele olhou nos meus olhos.
- Você já sentiu isso antes?
- Não, nunca. Por isso foi estranho...
- Mas foi bom? E como ele era?
- Sim, é boa... Mas esquisita. E ele era lindo. Tinha lábios finos, o cabelo estava meio tampado porque usava touca, mas parecia ser liso e tinha uma franja que tinha uns fios meio arrepiados. E os olhos eram ou azuis ou verdes. Quando ele abaixou a cabeça estavam verdes, mas aí ele se levantou e se tornaram quase azuis.
- E qual é o nome dele? - A menina abaixou a cabeça fazendo uma careta.
- Esse é o problema. Eu não sei. Saí correndo antes dele falar outra coisa.
- Ficou nervosa é? - Ela assentiu. - Que pena filha, mas olha, não se lembra do que sempre te falo? O que for para ser, será.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! - Harry deu um pulo ao ouvir um grito agudo vindo do quarto de sua irmã e apareceu lá em segundos segurando um taco de base ball achando que ela estava correndo perigo.
- Mas que porra é essa? - Perguntou confuso ao encontrar Gemma em cima da cama completamente encolhida. Então observou um pequeno inseto se movimentar para mais perto da cama e sua irmã soltou mais um grito. Harry revirou os olhos e matou o bicho. O curly gargalhou ao ver a irmã suspirar aliviada.
- Ai cala a boca! - Ela disse irritada quando viu o irmão abrir a boca para lhe dizer algo.
- Ah, qual é Gemma? Eu venho correndo pensando que é um assassino, um estuprador, um maníaco e é só um inocente inseto? - Ele diz rindo. Pegou a barata com uma sacola e a jogou no lixo do banheiro.
- E de novo: Cala a boca! - Gemma pegou o travesseiro e jogou no curly, irritada. O celular da menina tocou na escrivaninha. Ela e o irmão se entreolharam e correram até o objeto, mas Harry conseguiu atender antes.
- Alô?... Sim. Quem é você? - Arregalou os olhos empurrando Gemma para longe com o braço.
- Quem é? - A garota do outro lado da linha perguntou.
- Ah, eu... Vou passar para ela ok? Ahn... - Tirou do ouvido e deu para a irmã que o fuzilava com os olhos. Gemma deu um tapa forte no braço dele - Porra Gemma. Que mão pesada. - Então ele fez uma careta e saiu do quarto. Ela estranhou, normalmente ele ficaria a atentando mais um tempo. Arregalou os olhos ao olhar no visor. Não era para ele ter atendido esse celular, com certeza não era.
- Alô?
- Oi Gem. Quem que atendeu o telefone hum? Seu namorado é? - Fez voz maliciosa. Gemma gargalhou.
- Nada a ver. Que nojo Nick... Era... - Então parou bruscamente. Ela não podia dizer que era Harry.
Buscou algo em sua mente, mas as palavras pareceram desaparecer naquele momento
- Era... - Estimulou a amiga a continuar.
- Era um amigo do meu namorado que também é meu amigo.
- Ah. - Pareceu acreditar. - Eai? A gente ainda vai ter aquele encontro duplo?
- Claro que sim. Quer dizer que finalmente vai conhecer o J?
- Sim e você vai rever o Ryan.
- É...
- Sei que você não gosta muito dele, mas você me perdoou não foi?
- Sim, Nick. Você disse que aconteceu apenas, que não queria fazer isso com ele. Só que... É estranho.
- Entendo...
- Nick... Porque exatamente você não quis mais ele?
- Sem ofensas Gem, mas seu irmão era muito imaturo. Não era má pessoa. De modo algum... Só criança.
- Ah, tá. Mas ele tinha 13 anos e você tinha 15.
- Eu sei... Aliás nem sei porque quis ficar com ele... Talvez por ser fofo.
Dois dias depois
Era a última semana de aula. Todos estavam sem a mínima animação para estudar, mas a maioria dos pais os obrigava a ir. Claro, tinham aqueles que iam cabular aula e por incrível que pareça um desses foi Niall, mas não porque apenas queria fazer isso. Ele estava se sentindo mal. Quando foi à casa de Lunna, ele não sabe como, mas os dois discutiram. Talvez ela estivesse nervosa com algo, mas a questão era que eles tinham discutido bem feio e era a primeira vez. Caramba, ele gostava tanto dela. Odiava brigar com pessoas importantes em sua vida. Ele estava sentado em um jardim que ficava ao fundo do colégio.Nenhum monitor ia lá então era seguro. Estava tão imerso em seus pensamentos que mal percebeu quando alguém se sentou ao seu lado.
- Então... Você aceitaria minhas desculpas? - Se virou assustado ao ouvir a voz de Lunna. A menina estava com um olhar triste e fixo em suas mãos que estavam entrelaçadas em seu colo.
- Lu... Eu que tenho que te pedir desculpas.
- Não, de modo algum. Eu... Estava nervosa. Descontei em você. - Ela o olhou. -Desculpe-me.
- Tá tudo bem... - Ele segurou a mão de Lunna com um sorriso. Então seus olhos se encontraram e ele se lembrou de algo. - Eu quero te pedir desculpa por outra coisa também. - Mordeu o lábio inferior, nervoso.
- O que?
- Aquele beijo no hospital...
- Não vamos falar disso, por favor. É melhor esquecer.
- É, aquele beijo não deveria acontecer... Mas só uma coisa: Eu... Eu beijo mal?
- O que? Ahn... Não. Não. Não. Na verdade até bem demais. - Ambos coraram.
- Ah, você também não beija nada mal.
- E como você pode saber disso? - Gelaram ao ouvir aquela voz pronunciar essas palavras com raiva.
- Lunna, acredita por favor. - A mulher implorou. - Eu nunca quis fazer isso. Murillo ficou louco quando descobriu que eu tinha o traído. Quando sofremos o acidente eu não estava te levando a creche alguma! Estava fugindo com você. Tentando te salvar do monstro que ele se tornou.
- É MENTIRA! Ele nunca ia fazer algo de mal comigo. Ele achou que você estivesse morta e chorou tanto ou até mais que eu. Meu pai nunca ia mentir desse jeito pra mim. Não tem vergonha de falar isso assim? Aliás como você pôde traí-lo? Como pode vir aqui falando esse tanto de mentiras deslavadas e querer que eu acredite em você? Eu te odeio! Você é uma bruxa egoísta! Eu te odeio! Sai da minha casa agora!
- Filha, por favor ouve a história.
- NÃO ME CHAME DE FILHA. EU NÃO SOU SUA FILHA. VOCÊ PERDEU O DIREITO DE ME CHAMAR DE ASSIM NO MOMENTO EM QUE ME ABANDONOU.
- Por favor meu amor. Ele me ameaçou. Eu juro! Eu nunca ia fazer isso se tivesse escolha. Nunca faria isso se ele não ameaçasse machucar você.
- Ele nunca ia fazer isso. Eu o conheço e não teria motivo para ele matar a própria filha.
- Filha... - A menina respirou fundo tentando se acalmar.
- Vai embora por favor. - Disse quase em um sussurro.
- MÃE, CHEGUEI. - A menina gritou ao abrir a porta. Pendurou a bolsa na arara e tirou suas sapatilhas as deixando de lado. Sua mãe tinha uma neura com limpeza, então ninguém podia entrar de sapatos e a casa nunca tinha um grão de poeira. Isso não era difícil de cumprir para ela, pois já se acostumara. Mas no seu quarto sua mãe não entrava. Era seu refúgio. O mais estranho é que sua mãe era completamente de boa com as outras coisas.
- Que bom filha. Trouxe o que te pedi? - A mulher apareceu na porta da cozinha com um avental. Seus olhos cinzas se encontraram com os castanhos da filha.
- Ah, sim. - Mostrou os papéis e ao olhá-los se lembrou de um par de olhos de uma cor indefinida a fitando. Sacudiu a cabeça como se isso fosse afastar os pensamentos. - Eu tirei todas as cópias que me pediu. Da identidade, histórico escolar, etc... Mas mãe, pra que tudo isso?
- Precisamos disso para podermos fazer sua matrícula no novo colégio.
- Ah, ok. - Sorriu. - Onde eu coloco isso dona Jenny?
- No escritório de seu pai tem a estante e lá tem uma pasta verde água. Pode colocar lá. - Disse voltando para a cozinha. A garota foi até a porta branca e a abriu dando de cara com uma mesa cheia de papéis e uma cadeira giratória de couro atrás dela. Ao lado esquerdo tinha uma estante cheia de livros sobre direito(seu pai era advogado) e na estante do lado direito havia uma imensidão de pastas, cadernos e outros papéis. Sua mãe com certeza nunca entrava lá, pois era completamente bagunçado. Confuso. Ficou pensando como seu pai conseguia achar as coisas lá. Parecia impossível para ela. Foi até a prateleira e pegou a única pasta verde água que havia lá. Se virou e apoiou a pasta encima da mesa. A abriu e entendeu o porquê de ser a única daquela cor. Eram seus documentos. TODOS seus documentos. Os organizou dentro da pasta e colocou-a de volta na estante. Então viu mais duas pastas de cores únicas. Uma era azul marinho e outra toda listrada. Deveria ser o dos seus pais. Ela se virou e saiu indo até a cozinha.
- Em que posso ajudar? - Perguntou assustando sua mãe.
- Quer me matar menina?
- Desculpe mamãe. - Ela disse rindo.
- Pode fazer... - Olhou em volta procurando algo - Não tem mais nada querida. Acabei de colocar no forno...
- O que é? - Respirou fundo captando o cheiro. - Hum... Lasanha?
- Sim. - Jennifer sorriu. A menina se encostou na bancada com os pensamentos longe. Um rosto veio a sua mente. O garoto de olhos que ela não sabia se eram verdes ou azuis. Uma sensação completamente estranha havia invadido seu corpo no exato momento em que fitou aqueles olhos da cor do céu. - Querida pode me contando o que aconteceu. - Sua mãe a tirou de seus devaneios enquanto se sentava em um dos bancos que estavam na bancada.
- Hein? Ahn? Nada. - Mentiu. Só tinha um problema com isso: A garota era uma péssima mentirosa. Não conseguia olhar nos olhos da pessoa quando mentia. Isso a entregava na hora. Além de que sua voz ficava um tom mais alta.
- Filha... Você é uma péssima mentirosa.
- Mas é verdade! Não é nada demais.
- Querida, sabe que não tem motivos para esconder algo de mim.
- Ok mamãe... Foi... Um garoto. - Disse envergonhada.
- Hummmmm Um garoto. - Disse maliciosa.
- Mãe! - A garota corou violentamente.
- Ok ok, pode falar.
- Não sei. Ele esbarrou em mim quando estava voltando pra casa e derrubei todos os papéis.
- E aí?
- Eu não sei mãe... Foi uma sensação esquisita quando ele olhou nos meus olhos.
- Você já sentiu isso antes?
- Não, nunca. Por isso foi estranho...
- Mas foi bom? E como ele era?
- Sim, é boa... Mas esquisita. E ele era lindo. Tinha lábios finos, o cabelo estava meio tampado porque usava touca, mas parecia ser liso e tinha uma franja que tinha uns fios meio arrepiados. E os olhos eram ou azuis ou verdes. Quando ele abaixou a cabeça estavam verdes, mas aí ele se levantou e se tornaram quase azuis.
- E qual é o nome dele? - A menina abaixou a cabeça fazendo uma careta.
- Esse é o problema. Eu não sei. Saí correndo antes dele falar outra coisa.
- Ficou nervosa é? - Ela assentiu. - Que pena filha, mas olha, não se lembra do que sempre te falo? O que for para ser, será.
- AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! - Harry deu um pulo ao ouvir um grito agudo vindo do quarto de sua irmã e apareceu lá em segundos segurando um taco de base ball achando que ela estava correndo perigo.
- Mas que porra é essa? - Perguntou confuso ao encontrar Gemma em cima da cama completamente encolhida. Então observou um pequeno inseto se movimentar para mais perto da cama e sua irmã soltou mais um grito. Harry revirou os olhos e matou o bicho. O curly gargalhou ao ver a irmã suspirar aliviada.
- Ai cala a boca! - Ela disse irritada quando viu o irmão abrir a boca para lhe dizer algo.
- Ah, qual é Gemma? Eu venho correndo pensando que é um assassino, um estuprador, um maníaco e é só um inocente inseto? - Ele diz rindo. Pegou a barata com uma sacola e a jogou no lixo do banheiro.
- E de novo: Cala a boca! - Gemma pegou o travesseiro e jogou no curly, irritada. O celular da menina tocou na escrivaninha. Ela e o irmão se entreolharam e correram até o objeto, mas Harry conseguiu atender antes.
- Alô?... Sim. Quem é você? - Arregalou os olhos empurrando Gemma para longe com o braço.
- Quem é? - A garota do outro lado da linha perguntou.
- Ah, eu... Vou passar para ela ok? Ahn... - Tirou do ouvido e deu para a irmã que o fuzilava com os olhos. Gemma deu um tapa forte no braço dele - Porra Gemma. Que mão pesada. - Então ele fez uma careta e saiu do quarto. Ela estranhou, normalmente ele ficaria a atentando mais um tempo. Arregalou os olhos ao olhar no visor. Não era para ele ter atendido esse celular, com certeza não era.
- Alô?
- Oi Gem. Quem que atendeu o telefone hum? Seu namorado é? - Fez voz maliciosa. Gemma gargalhou.
- Nada a ver. Que nojo Nick... Era... - Então parou bruscamente. Ela não podia dizer que era Harry.
Buscou algo em sua mente, mas as palavras pareceram desaparecer naquele momento
- Era... - Estimulou a amiga a continuar.
- Era um amigo do meu namorado que também é meu amigo.
- Ah. - Pareceu acreditar. - Eai? A gente ainda vai ter aquele encontro duplo?
- Claro que sim. Quer dizer que finalmente vai conhecer o J?
- Sim e você vai rever o Ryan.
- É...
- Sei que você não gosta muito dele, mas você me perdoou não foi?
- Sim, Nick. Você disse que aconteceu apenas, que não queria fazer isso com ele. Só que... É estranho.
- Entendo...
- Nick... Porque exatamente você não quis mais ele?
- Sem ofensas Gem, mas seu irmão era muito imaturo. Não era má pessoa. De modo algum... Só criança.
- Ah, tá. Mas ele tinha 13 anos e você tinha 15.
- Eu sei... Aliás nem sei porque quis ficar com ele... Talvez por ser fofo.
Dois dias depois
Era a última semana de aula. Todos estavam sem a mínima animação para estudar, mas a maioria dos pais os obrigava a ir. Claro, tinham aqueles que iam cabular aula e por incrível que pareça um desses foi Niall, mas não porque apenas queria fazer isso. Ele estava se sentindo mal. Quando foi à casa de Lunna, ele não sabe como, mas os dois discutiram. Talvez ela estivesse nervosa com algo, mas a questão era que eles tinham discutido bem feio e era a primeira vez. Caramba, ele gostava tanto dela. Odiava brigar com pessoas importantes em sua vida. Ele estava sentado em um jardim que ficava ao fundo do colégio.Nenhum monitor ia lá então era seguro. Estava tão imerso em seus pensamentos que mal percebeu quando alguém se sentou ao seu lado.
- Então... Você aceitaria minhas desculpas? - Se virou assustado ao ouvir a voz de Lunna. A menina estava com um olhar triste e fixo em suas mãos que estavam entrelaçadas em seu colo.
- Lu... Eu que tenho que te pedir desculpas.
- Não, de modo algum. Eu... Estava nervosa. Descontei em você. - Ela o olhou. -Desculpe-me.
- Tá tudo bem... - Ele segurou a mão de Lunna com um sorriso. Então seus olhos se encontraram e ele se lembrou de algo. - Eu quero te pedir desculpa por outra coisa também. - Mordeu o lábio inferior, nervoso.
- O que?
- Aquele beijo no hospital...
- Não vamos falar disso, por favor. É melhor esquecer.
- É, aquele beijo não deveria acontecer... Mas só uma coisa: Eu... Eu beijo mal?
- O que? Ahn... Não. Não. Não. Na verdade até bem demais. - Ambos coraram.
- Ah, você também não beija nada mal.
- E como você pode saber disso? - Gelaram ao ouvir aquela voz pronunciar essas palavras com raiva.
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