- Zayn. ZAYN ESPERA. Escute-me. – A morena corria atrás dele, mas o mesmo a ignorava. – Zayn, por favor. – Ela o segurou pelo braço o fitando com olhos suplicantes. – Me deixa explicar. - Ele finalmente parou a olhando com fúria estampada em seu rosto, mas seus olhos estavam cheios de tristeza e mágoa. Era horrível para Lunna vê-lo assim. Ainda mais por culpa dela mesma.
- Explicar o que Lunna? Eu fiquei lá me sentindo um completo idiota por pensar mal de você e no fim você realmente me traiu. E pra piorar foi com o Niall. Justo com ele. Me diz: Como você foi capaz de fazer isso? Como foi capaz de olhar na minha cara e mentir pra mim?
- Zayn, me perdoa ok? Eu fiquei muito abalada com tudo. Com o Yan, o incêndio, você não foi me visitar e fiquei muito magoada com você, além de... Uma conversa que eu tive com meu pai. Por favor, me perdoa. Foi um momento de fraqueza, eu não queria, só aconteceu.
- Só aconteceu... – Soltou uma risada amargurada. – Simples assim.
- Zayn... – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Não fica assim, por favor. Eu sinto muito. – Segurou a mão dele. O garoto respirou fundo.
- Lunna, - Soltou a mão da garota delicadamente. – Eu... Eu e você... Não está mais dando...
- O que você está querendo dizer com isso? – Disse com a voz embargada.
- Você entendeu... Eu quero terminar. – Disse segurando as lágrimas.
- Zayn, não. Por favor, não faz isso comigo. – Ela sentiu algo quente escorrendo por seu rosto. Ela estava chorando. – Briga comigo, grita, me bate, sei lá. Fica sem falar comigo até o fim do ano letivo, mas não faz isso.
- Me desculpa. Mas não dá mais pra continuar com isso. Podemos continuar amigos, mas não estamos mais juntos. – Zayn saiu deixando-a sozinha aos prantos. Lunna caiu de joelhos, desolada, e colocou as mãos sobre o rosto. Sentiu braços quentes a envolvendo em um abraço e nem olhou para ver quem era. Apenas se aconchegou desabando. Sentia um vazio no peito. Um vazio tão grande que chegava a doer.
Zayn mal voltou para a aula. Entrou em uma sala de porta azul que servia de reservatório de cadeiras. Lá quase não entrava ninguém. Ele se sentou em cima de uma mesa apoiando a cabeça em suas mãos. Deixou que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto.
Lunna se recuperou do choro compulsivo e fungou olhando para cima. Afastou-se bruscamente ao ver o rosto de Yan. Seus olhos castanhos se arregalaram em surpresa.
- Você? O que... O que está fazendo aqui?
- Lunna...
- Eu esperava qualquer pessoa, menos você.
- É... – Sorriu sem graça abaixando a cabeça.
- Então...
- Eu... Eu sei que não tem perdão o que eu fiz, mas... Mesmo assim... Queria te pedir que me perdoasse.
- Yan... – Coçou os olhos. – Eu... Ta tudo bem ok? Se você realmente se arrepende, eu te perdôo. E pra você estar me pedindo desculpas... – Ele soltou uma risada sem graça e Lunna sorriu fraco.
- Mas... O que está acontecendo? Por que estava chorando? Talvez seja intrometimento meu, mas...
- Eu prefiro não falar disso. Eu... – O barulho alto do sino soou a interrompendo. Lunna sorriu fraco. – Salva pelo gongo. – Pausou – Olha Yan, eu não entendo o que mais você queria com aquilo, sério, não mesmo. Você mudou e espero que mude de novo, mas dessa vez para melhor. Aí, quem sabe, possamos ser amigos?
- Fala sério?
- Sim, falo sério. – Sorriu e deu um beijo na bochecha dele. – Tchau, Yan. – Saiu indo em direção a sala que estava antes. Mas um ser a interrompeu parando-a com o braço. Ela viu uma cabecinha loira e um rosto preocupado.
- Lu, o que aconteceu? Vocês correram tanto que eu os perdi. – Ela suspirou o abraçando forte.
- Ele terminou comigo Nialler. – Seus olhos voltaram a ficar marejados. O loiro a abraçou mais forte.
- Eu sinto muito... – Disse em voz baixa. Uma culpa foi crescendo em seu peito. – Isso é minha culpa.
- Não diga isso Ni. – Se afastou segurando-o pelos ombros levemente. – Eu que era a namorada... Vocês nem ao menos conversavam direito... Eu deveria pelo menos ter contado. Era minha responsabilidade. Você não tinha nada a ver com isso ok? – Deu um beijo demorado em sua bochecha. – Eu te adoro Nialler. Você é uma das melhores pessoas que eu já conheci. Eu te prometo que sempre vamos ser amigos. Sempre. Eu não quero ficar longe de você. Não se culpe. Isso só vai atrapalhar... Agora, eu preciso ir ok? – O abraçou rapidamente. – Te adoro. – Foi até a sala e foi recolhendo os materiais. Olhou pela janela distraidamente e encontrou Ian(S) conversando com seus amigos animadamente. Entortou a cabeça para o lado o observando. Ele era uma pessoa que a divertia demais. Ela queria continuar sendo amiga dele, ao menos, mas seria difícil com o afastamento dele.
Lunna saiu da sala pensativa. Segurava-se para não chorar novamente. Achava-se extremamente fraca nessas horas. Odiava isso com todas as suas forças. Sentia um nó na garganta, uma dor no peito. Sentia-se sufocada, uma sensação horrível. Suspirou enquanto saia pela porta principal.
- AMIGAAAAA – Ouviu uma voz afetada dizer.Foi empurrada para o lado se desequilibrando e deixando cair os materiais. Olhou para o ser e gargalhou abaixando-se para pegar as coisas.
- Oi Tomlinson. – Disse o abraçando. – Seu gay. – Riu novamente o soltando.
- Oi Lu. – Lea a abraçou.
- Oi. – Sorriu fraco. – Onde você estava nas últimas duas aulas?
- O que? Ela não foi? – Louis perguntou olhando para a namorada.
- É não foi.
- O que? Puf Você deveria estar muito avoada... Claro que eu estava lá. Puf como eu não estaria.
- Leane. – A olhou incisivo.
- Qual é? Vai duvidar de mim agora é?
- Vou sim. Você ta estranha há um tempo. Mente pra mim, esconde coisas.
- Ta legal. Eu faltei. E quer saber por quê? Por que eu estou cansada de tudo isso. Estou cansada de vocês me vigiando o tempo inteiro. O que Lunna? Acha que eu não percebi você na minha cola o tempo inteiro? Eu precisava de um tempo meu. Precisava ficar sozinha e se tentasse fazer isso depois da aula, vocês iam ficar me enchendo a paciência. Será que poderiam me contar o que diabos estão acontecendo com vocês?
- O que está acontecendo com a gente? O que está acontecendo com você?! – Louis gritou nervoso. Lunna somente arregalou olhos sem proferir uma palavra sequer. – Eu to desconfiado de você sim, mas não diga que não me dá motivos para isso Leane.
- Eu... Vou deixar vocês sozinhos. – Lunna disse baixo demais para eles ouvirem e foi saindo de fininho.
- Que motivos Louis? Você que não está bem. Você que parece não ouvir uma palavra do que eu digo. De uns dias pra cá fica viajando e mal me dá atenção. Diz-me você o que está acontecendo. Tem outra? É isso?
- Ah, agora chegamos ao ponto: Esse seu ciúme excessivo. Putz, qual é o seu problema? Será que não dá para confiar em mim?
- Quer saber a verdade? Não. Não dá. Vocês homens são todos iguais e você vai acabar fazendo exatamente como meu pai fez. – Louis ficou quieto. Surpreso demais com as palavras que saíram da boca da namorada.
- Leane, entenda uma coisa: Eu não sou seu pai. Eu não sou assim. Nunca faria isso com você... Só que...
- O que? Só que o que?
- Parece que você conseguiu acabar com tudo de bom que tinha em nosso relacionamento. Conseguiu fazer-me parar de sentir aquele sentimento. Pouco a pouco foi me fazendo acordar e... Agora eu vejo que não vai ser possível nós ficarmos bem enquanto você mesma não estiver bem.
- Louis... Você...
- Sim, estou terminando com você. – Suspirou. – Eu... Sinto muito. – Deu de ombros andando de costas. Virou-se e foi embora deixando uma Lea confusa e entristecida.
- Gee it's kinda scary out here.
Mosquitos are happy tonight.
Mommy, Daddy, can I please come home.
Even if just for on night.
Mosquitos are happy tonight.
Mommy, Daddy, can I please come home.
Even if just for on night.
Let's go.
Shocked how deadly we fight back.
Troublemakers who attack mercenary.
Fight for anyone, fight for money, fight for fun. – Lunna cantou enquanto abria a porta de sua casa. Ia começar a cantarolar a próxima música que veio à sua mente, mas ficou sem palavras ao encontrar duas pessoas sentadas no sofá de sua sala.
Shocked how deadly we fight back.
Troublemakers who attack mercenary.
Fight for anyone, fight for money, fight for fun. – Lunna cantou enquanto abria a porta de sua casa. Ia começar a cantarolar a próxima música que veio à sua mente, mas ficou sem palavras ao encontrar duas pessoas sentadas no sofá de sua sala.
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