sábado, 11 de janeiro de 2014

Do You Really love me? (Second Season) - Capítulo 5 (Maratona 2/5)


Lunna Pov

Coloquei a minha roupa de novo no quarto e fui para a sala onde Ian me esperava. Ele me olhou e sorriu. Sorri de volta. Nós descemos até o térreo e saímos indo até seu carro. Só então pude perceber que era um Audi a4. Nunca fui de entender de carros, mas que esse carro é muito bonito... Ele é.

Fomos conversando durante todo o caminho. Muitas coisas não tinham nada a ver, mas eu amava conversar com ele justamente por isso. Nossas conversas só tinham sentido para nós. Além de que ele me fazia rir muito. Esse idiota.

Quando chegamos na frente de minha casa eu reparei que ela estava toda fechada. Estranho.

- Tá tudo bem? - Ele perguntou ao ver minha cara.

- Mais ou menos... É que está toda fechada e... Que horas são?

- Quatro da tarde.

- É, deveria ter pelo menos meu irmão aí...

- Você tem um irmão?

- Tenho... Eu descobri isso no último dia de aula... E minha mãe também está viva.

- E depois você que reclama de não saber das minhas coisas. - Eu ri.

- Desculpe, mas é uma longa história. Muito longa... Quer entrar? Aí eu posso te contar.

- Tudo bem. - Ele sorriu. Saímos e eu o puxei até a porta. Peguei a chave reserva que estava no vaso e abri a porta. Não tinha trazido o meu material e portanto as chaves também tinham ficado lá. Ao olhar para a casa vizinha me deu um certo aperto no coração, mas eu ainda tinha que ir lá depois para falar com Dony. Já estava no oitavo mês e ela havia me convidado para ser a madrinha do bebê. Mesmo depois de eu ter traído o seu irmão ela continua sendo minha amiga. Ela conseguiu me perdoar e eu agradeço muito por isso. Não sei se eu conseguiria.

- Agora que caí na real. - Falei.

- O que?

- Deveria ter ligado não é? Ou o que quer que fosse, mas agora eu carrego o celular e falo com alguém pelo Whatsapp...

- Alguém?

- Alguém.... Tipo, tenho que saber se contaram à meus pais. Porque se não eu ligo pra eles e nem vão saber do que estou falando...

- É, tem razão. - Tranquei a porta.

- Bem vindo a residência dos Dobrev. - Sorri e ele sorriu de volta. - Sente-se. - Ele se sentou no sofá. - Espere um pouco que vou pegar meu carregador. - Subi e peguei-o no meu quarto. Depois voltei para a sala e pluguei na tomada. Depois me senti ao seu lado no sofá e ficamos olhando um pra cara do outro. - Por onde posso começar? Hum, minha mãe ela... - Comecei a narrar cada fato ocorrido, cada detalhe que haviam me passado. Desde minha mãe se conhecendo Zion até quando ele foi finalmente preso. No final ele me olhava completamente surpreso.

- Uau. É... Muita informação.

- Eu sei. - Falei com um sorriso no rosto. - Agora, eu preciso falar com alguém...

- Você não me disse o que aconteceu...

- Isso.... Não é importante.

- Se não fosse importante, você não teria chorado tanto. Mas tudo bem, se não quer falar... Eu respeito isso.

- Ah... - Falei, surpresa. - Obrigada. - Ele sorriu.

- Eu acho melhor ir, Lu.

- Mas já?

- Já? Estamos juntos a horas. - Riu. - Mas eu tenho que ir, mesmo. Ainda tenho coisas para fazer. Mas qualquer coisa pode me ligar. Qualquer coisa mesmo. - Deu um beijo em minha testa. Fiz cara triste e ele riu novamente. - Não fique assim. Se depender de mim vamos nos ver muito mais. Eu te ligo.

- Tá... - Abri a porta, emburrada, enquanto Ian só ria. - Mas ligue mesmo, ok?

- Ok. - Me abraçou e foi. Observei o carro até que sumiu de minha vista ao virar a esquina. Suspirei e voltei para dentro da casa. Peguei o celular e abri o Whatsapp. Verifiquei se Lea estava e ela me respondeu com uma mensagem enorme me dando uma bronca do tamanho do mundo por meu sumiço. Respondi:

"Acalme-se. Eu estou bem, não se preocupe. Alguém me socorreu."

"Quem?"

"O Ian"

"Já percebeu que sempre que você se encontra em real perigo, ele aparece?"

"Não... Só coincidência"

"Não, Lu. É o destino..." - Revirei os olhos. Ela sempre ficava me empurrando para ele. Isso era algo que me aborrecia demais. Eu e Ian éramos amigos, nada mais que isso.

"Aff... Você e essas suas histórias."

"Mas é. Quem sabe o destino não está querendo lhes dizer algo?"

"Lea?"

"Oi?"

"Não viaja"

"Hahaha. Chata. Só está assim porque sabe que tenho razão" - Mereço.

"Leane, chega. Só me diz se falou para meus pais sobre minha 'fuga' "

"Não. Nem para seu irmão..."

"Oh, obrigada. Não queria preocupá-los a toa."

"E você pensou nisso no momento em que saiu correndo do colégio?"

"Eu não pensei em nada, Lea. Agora, tenho que ir, ok?"

"Ok."

"Obrigada, até amanhã. Tchau cabeçuda"

"Tchau zoiuda"


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