Vamos la, eu postei aqueke trem anterior completamente sem querer. Foi pelo cel, pq eu acabei de instalar o app no cel e estou aprendendo a mexer. Desculpe. N prestem atenção.... Ah, deixa. Já foi. Mas bem eu achei agora esse app, não sabia que existia, mas resolvi tentar encontrar com,a esperança de poder escrever mais, porque to sem pc mesmo agora. Argh. Que raiva! Mas beleza. O próximo cap de Lucky está quase pronto e... Tem Zerrie!
sábado, 3 de maio de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 14
Lunna POV
Já fazia
duas horas que não tínhamos notícias. Zayn dormia em meu ombro. Ele dormia no
ombro de qualquer pessoa se estivesse muito cansado, mas essa proximidade me
fazia sentir estranhamente tensa.
Meu
telefone tocou. Era Ethan. Atendi.
- O que
foi?
- Como
estão as coisas?
- Ahn... Eu
não sei. – Bocejei. – Não tivemos notícias.
- Ah. Fale
com mamãe. Ela está surtando... – Segundos de silêncio e a voz de minha mãe foi
ouvida.
- Lunna,
onde você foi a essa hora da madrugada?
- O Ethan não
te falou? – “E VOCÊ ACHA QUE ELA DEIXOU?” Ouvi a voz dele ao fundo.
- Cala a
boca, garoto.
- Eu estou
no hospital... – Ela me interrompeu.
- O QUE
ACONTECEU? Você se machucou? Estou indo agora para aí. – Comecei a rir.
- Agora eu
sei como o meu irmão se sente. Eu estou bem, mãe.
- Se está
bem, porque está no hospital?
- A Doniya
entrou em trabalho de parto. Estou com o Zayn aqui na área de espera.
- Zayn...
Aquele...
- É, mãe. –
Não queria ouvi-la falando a palavra. Ainda me doía muito.
- E como estão
aí?
- Ele está
dormindo no meu ombro.
- Sério?
- Ele dorme
no ombro de qualquer um enquanto está cansado. Era eu ou...o gordo babão do outro lado. – Falei em búlgaro. Ela riu.
- Ok. Está
bem mesmo? Não quer que eu vá aí?
- Não, mãe,
eu...
- Vou mandar
o Ethan aí por precaução e...
- NÃO! –
Praticamente gritei. Alguns parentes que esperavam me olharam de cara feia. –
Desculpe. – Sussurrei. – Não precisa.
- Você está
querendo ficar sozinha com esse garoto não é? – Não respondi. – Eu sei. Ok, vou
te respeitar. Beijo. – Desligou.
Olhei para
Zayn em meu ombro. Ele parecia um anjo dormindo... Um anjo muito lindo e sexy,
aliás. Segurei a vontade de fazer um carinho em seu rosto e joguei a cabeça
para trás fechando os olhos assim como ele. Eu estava tão cansada. Encostei a
minha cabeça na de Zayn e adormeci.
(...)
Louis Pov
- Você não
vai contar não é? – Eleanor me perguntou, parecendo nervosa.
- Eu não
vou contar. Apesar de achar isso errado... – Suspirei. – Vou fazer o que você
me pediu, não se preocupe. – Ela pareceu aliviada.
- Obrigada
Louis.
- Podemos
mudar de assunto?
- Claro.
- E sobre o
baile de boas vindas... – Ela sorriu. – Você quer ir comigo? – Seu sorriso
ficou maior.
- Claro,
Louis.
- Já disse
para me chamar de Lou. – Fingi estar bravo. Ela riu.
- Claro,
Lou.
- Assim é
melhor. – Sorri satisfeito.
- Bobo. –
Ela parou por um segundo. – O Zayn vai no baile com a Perrie?
- Vai, por
quê?
- Eu queria
saber... Eu não sei como ele e a Lunna eram antes e nem o porque deles terem
terminado.
- AH, isso.
Eles eram um casal normal. Eram amigos, dava para ver que se gostavam demais.
Já o término... Foi por causa de uma besteira.
- Você não
quer contar...
- Não.
- Ok. –
Arregalei levemente os olhos. – O que foi?
- Você não
vai insistir?
- Não.
Deveria?
- Não
mesmo. Assim está ótimo. – Ela riu novamente.
- Você é
muito legal, Loui... – A olhei. – Lou. – Riu.
- Você
também é muito legal, Eleanor. – Frisei seu nome. Ela fez careta.
- Credo,
parece que está bravo comigo. – Eu ri.
- Viu? É
assim que me sinto. – Rimos.
-
Horrível... Mas seu nome é pequenininho... – Fez uma voz fofa. Sua voz já era
naturalmente fofa, mas ficara mais. Els era toda fofa. Linda, suas mãozinhas
tão pequenas e delicadas... Ela não era muito menor que eu. Poucos centímetros,
mas sua estrutura parecia frágil, porque ela era magra, sua pele era muito
delicada e nas poucas vezes que a toquei, era muito macia. Eu queria tocá-la de
novo, mas ela não permitia muito esse contato. Aos poucos ela estava deixando.
Como hoje que pude sentir o calor de sua mão sobre a minha. O que mais me surpreende
é o jeito como ela lida com tudo. Ela parece frágil, mas é forte. Muito forte.
Ela é encantadoramente forte, engraçada, sorridente, apesar de tudo o que vive.
E esse jeito vem me conquistando de uma forma que eu nunca esperei acontecer.
Estou me apaixonando.
Não. Eu já
estou completamente apaixonado.
Harry Pov
- O que
você acha que está fazendo? – Gemma me olhou, nervosa.
- Eu não
acho que estou fazendo. Eu estou. Vendo meu jogo. – Sorri cínico.
-
Está.na.hora.do.meu.programa. – Disse pausadamente.
-
Tanto.faz.
- Eu.vou.ver.meu.programa.Harry.Styles.
-
Não.vai.não.Gemma.Styles.
-
Sai.daí.agora.
-
Não.vou.sair.não.
-
Eu.estou.mandando.você.sair.
-
Você.não.manda.em.mim.
- ARGH. –
Ela pulou em cima de mim tentando pegar o controle. Estiquei o braço
impossibilitando essa ação. – HARRY EDWARD STYLES, ME DÁ ESSA JOÇA DE CONTROLE,
AGORA!
- NÃO! –
Levantei ainda mais. Ouvimos um assovio tão agudo que fez meus ouvidos doerem e
nós paramos. Era minha mãe. A olhamos.
- Vocês têm
quantos anos? Cinco?
- Foi
ela/ele que começou! – Gritamos ao mesmo tempo apontando um para o outro. Então
eu percebi alguém atrás dela. Uma garota loira, branca, olhos azuis, baixa,
corpo escultural. Dominick.
O que ela
estava fazendo aqui?
Elle Pov (N/A:Ei, acho que esse é o
primeiro dela... Ou não. Eu meio que tinha esquecido da Elle, então isso é pra
compensar. Um POV.)
Doce, doce,
doce, a vida é um doce de me-mel... Droga de música que está na minha cabeça.
Porque fui inventar de ouvir Xuxa? Porque fui inventar de lembrar a cultura da
família da minha mãe? Aliás, música da Xuxa é cultura? Essa praga que não sai
da cabeça é cultura? Aff.
- Filha,
Liam está aí. – Minha mãe bateu à porta de meu quarto.
- O manda
subir? – Disse ainda de olhos fechados.
- Claro. –
Dois minutos depois senti lábios saborosos sendo pressionados sobre os meus e um
peso em cima de meu corpo. Inspirei forte aquele cheiro tão bom. O cheiro dele.
- Oi. – Murmurei roçando em seus lábios.
- Oi. –
Abri os olhos fitando aquelas íris cor de mel sendo refletidas pelo sol. Ele
voltou a me beijar, ambos de olhos abertos, fitando um ao outro. Quando sua
língua invadiu minha boca eu acabei por fechar minhas pálpebras e aproveitei
aquele beijo. Aquele gosto tão viciante que era o dele... Separamo-nos depois
de longos e deliciosos minutos.
– Eu te amo. - Ainda tínhamos os olhos
fechados.
- Eu te
amo.
- OK. –
Sorri.
- OK. (N/A:
Entendedores entenderão hahaha) – Contornei seus traços com os dedos
suavemente. Ele fechou os olhos quando minha mão foi para seu pescoço e lá
arranhou de leve.
- Não faz
isso comigo. – Sua voz estava rouca. Ele voltou a me fitar, os olhos cheios de
brilho me olhavam com intensidade. Fiz cara de inocente.
- Isso que?
– Ele respirou fundo.
- Me
provocar.
- Não
percebeu? – Ergueu uma sobrancelha.
- Nem
percebi. – Um sorriso maldoso acabou por escapar entre meus lábios.
- Não
brinca com fogo, pois vai acabar se queimando.
- Eu quero
me queimar. – Sorri maliciosamente e voltamos a nos beijar.
Lunna Pov
- Lu? –
Senti um carinho em meu rosto. Abri os olhos e me assustei ao ver Zayn em minha
frente. Ou seu rosto, seus ombros, parte de seu tronco... Eu estava
deitada em
seu colo. Ele sorriu
encantadoramente. Derreti. – Bom dia. – Percebi que já estava claro.
- Bom –
Bocejei. – Bom dia. – Ficamos nos olhando em completo transe. Ele era o garoto
mais lindo que eu já havia visto em toda a minha vida.
Alguém
pigarreou nos fazendo voltar à realidade. Sentei-me e pude ver um homem de jaleco
branco. Era o médico.
- Está tudo
bem? – Perguntei ajeitando o cabelo como podia. Ele sorriu.
- Está tudo
ótimo, já podem ir vê-los. – Sorri. Levantamo-nos e seguimos o senhor até o
quarto. Entramos e eu pude ver Doniya e Logan. Doniya estava deitada e tinha em
seus braços um ser pequenininho que parecia feito de vidro de tão frágil.
- Ai, Deus
que coisa linda. – Eu disse. Doni me olhou sorrindo, já Logie me olhou
estranho.
- Linda?
Parece um etzinho. – Doni o olhou feio.
- Não fale
assim de sua filha!
- Eu a amo
e por isso sou sincero: Parece um etzinho. – Eu ri.
- Eu também
acho. – Zayn concordou. O olhei rindo.
- Você está
querendo apanhar, não é? – Ele riu junto comigo da fúria de sua irmã. Eram
risos baixos, não podíamos incomodar o bebê e... Pera, filha?
- É uma
menina! – Exclamei. Logan e Doniya riram.
- Sim.
Conheçam nossa pequena, Lilith.
segunda-feira, 17 de março de 2014
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 13
Lunna Pov
- Tchau,
aniversariante, até amanhã. - Abracei Niall e ele sorriu. Me virei para Ian.
- Tem
certeza que não quer que eu te leve? - Me perguntou.
- Absoluta.
- Assenti.
- Tudo bem,
então. - Me roubou outro beijo.
- Ian! - O
repreendi já rindo junto com ele, que me mandou um beijo no ar e saiu do
Nando's. Revirei os olhos e me virei para Eleanor. - Vamos?
- Vamos. Só
espere o Zayn, tá?
- Ele vai
com a gente? - Perguntei nervosa.
- Sim. -
Deu de ombros. - Disse algo sobre ser perigoso...
- Ah... -
Não consegui falar mais nada. Porque estou tão nervosa, cara? Ele é meu amigo,
né. Agora ele é, mesmo que eu prefira outra coisa, mas ele é meu amigo... Mas
eu não consigo deixar de me sentir culpada. Culpada por ter traído-o, eu não me
perdoo por isso. E também acabei me sentindo mal também por causa do beijo de
Ian, não foi somente um beijo. Eu gostei. Eu gostei muito. E isso me deixa mal.
Mesmo eu achando que ele não me ama mais... Não é algo que eu consiga
controlar.
- Vamos? -
Zayn chegou por trás. Seus olhos se
encontraram com os meus. Senti uma pontada em meu coração ao ver seu olhar
frio. Pisquei rapidamente desviando o olhar. Começamos a andar para fora da
rua. O silêncio quase total pairava sobre nós, somente nossas respirações eram
ouvidas. Chegamos à casa de Els. Ela me abraçou e se despediu dele com um aceno de cabeça.
Voltamos a
andar ainda em silêncio, até que ele o quebrou:
- Então,
Lunna... Você e o Ian estão... - Não continuou sua fala.
-
Namorando?
- É...
- Não. Só
ficando mesmo.
- Ah. - O
silêncio desconfortável voltou por mais alguns minutos.
- Zayn... - Não tive coragem para continuar.
- Oi?
- Érm...
Onde você conheceu a Perrie?
- A gente
se conheceu quando criança em Bradford. Ela foi a primeira garota que eu
gostei... Aí quando fui para lá nessas férias e a reencontrei.
- Ah - Nos
entreolhamos e começamos a rir. Isso fez o clima se aliviar. - Isso foi...
- Estranho.
- Ele completou e eu assenti.
- Muito. -
Paramos em frente à minha casa. - Então... - Um grito alto me interrompi e eu
olhei em sua direção. Vinha da casa de Zayn. O olhei. - Quem ficou em casa?
- A Doniya
e o Logan, apenas. - Mais um grito, dessa vez mais perto e a porta de sua casa
foi aberta com violência. Outro grito. Tão estridente que fez meus ouvidos
doerem. Um grito de dor. Mas dessa vez nós percebemos o que era. Não. Não era
ruim. Era maravilhoso. Mas não pude deixar de ficar nervosa. Logan olhou em
volta e nos viu. Ele estava ainda mais nervoso que eu, quase desesperado.
Lembrei que ele estava sem carro. Doniya estava suada, seu rosto cheio de
sofrimento. Tinha entrado em trabalho de parto. Mais cedo do que deveria. Olhei
para Zayn.
Fui
correndo para dentro de minha casa e encontrei meu irmão sentado no sofá.
- Ethan, me
empresta seu carro. O Logan vai dirigir, a vizinha entrou em trabalho de parto.
- A irmã do
Zayn?
- Quem mais
podia ser? Ethaaaaan, socorro. - Agitei os braços.
- Tá, pega
no chaveiro. - Fiz o que ele pediu e fui para a garagem. Peguei o carro e abri
o portão. Tentei de alguma forma dar ré e sair. Consegui sem bater o carro,
graças a Deus. Eu não tinha nem noção do que era dirigir. Puxei o freio de mão
e saí do carro indo ajudá-los a colocar Doni no carro.
Logo
estávamos a caminho do hospital. Zayn no banco do carona e eu estava ao lado de
Doniya segurando sua mão. Ela estava gritando e quase quebrava minha mão, mas
eu aguentava, imaginava o quão maior era a dor dela.
Chegamos ao
hospital. Logan a carregou para dentro e fomos atrás. Enfermeiros vieram e já a
levaram para uma sala. O único que pôde entrar foi Logan, já que era o pai.
Sentia a preocupação em meu peito, mas também ansiedade para saber como seria o
bebê. Eu não sabia se era homem ou mulher, na verdade, só os pais sabiam e não
quiseram contar. Se eu quis matá-los? Com toda certeza. Mas tudo bem, agora eu
vou saber.
Fitei Zayn
e percebi que ele fazia o mesmo que eu. Vi em seus olhos os mesmos sentimentos
que deveriam estar nos meus. Isso era estranho e confuso. Estávamos nos preparando
para um novo membro no mundo, mas não agora. O bebê estava vindo mais cedo e
isso era estranho por enquanto. Eu me sentia estranha quando as coisas mudavam,
mas logo me acostumava e podia até começar a gostar. Eu precisava aprender,
pois tantas coisas haviam mudado em minha vida ultimamente. Eu vivia apenas com
meu pai, era a popular da escola ,praticava algo horrível contra o garoto pelo
qual eu sou apaixonada e já era naquela
época, tinha um namorado e ligava demais para a aparência. Eu fui mudando ao
longo do ano passado.
Conheci novos amigos, cheguei a namorar Zayn, tive toda a confusão com Yan,
descobri que minha mãe estava viva. Então terminei com Zayn e conheci um irmão
que não sabia que existia e agora estou saindo com outra pessoa.
As coisas mudam,
nem sempre para melhor, mas elas mudam.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 12
Zayn Pov
- Velho, não vai ter uma festa? - Harry perguntou indignado à Niall.
- Não.
- Nem uma festazinha? - Dessa vez foi Louis.
- Não. - Ouvi Perrie rir baixo da cara dos dois. Não pude deixar de rir junto. Era hilário o jeito como eles insistiam e Niall falava com a maior naturalidade do mundo. Para eles era um absurdo não ter nenhuma comemoração para o aniversário dele.
- Pera, ta sujo aqui. - Pezza disse me chamando a atenção. A olhei e ela sorriu limpando o canto de minha boca com um guardanapo. Ela me roubou um beijo e eu ri mais uma vez, então, ouvi aquela voz.
- Adivinhe quem é? - Olhei em sua direção. Suas pequenas mão cobriam os olhos de Niall, que tinha um sorriso travesso no rosto. Senti algo se agitando de dentro de mim. Ciúmes. Eu poderia tentar negar. Eu negaria para todos, mas não para mim mesmo. Eu ainda a amava. Mesmo ela tendo feito o que fez eu a amava. Eu perdoara ela e Niall, ou pelo menos isso era o que dizia a mim mesmo e a todos, mas acho que não era totalmente verdade. Se eu tivesse realmente perdoado, não doeria quando eu me lembrasse. A ferida em meu coração ainda sangrava e eu não sabia se um dia iria cicatrizar.
Não que eu não gostasse de Perrie. Eu gostava muito dela, mas não do jeito que deveria. Nós dois éramos mais amigos do que namorados. Ela era minha melhor amiga e eu não conseguia amá-la da forma como amava Lunna. Ela tinha plena consciência disso, mas achava que um dia eu iria amá-la. Tinha esperanças de que isso acontecesse.
- Hum, não sei... Talvez... A chata da minha melhor amiga. - Lunna tirou as mãos dos olhos de Niall e deu um tapa em seu braço.
- Idiota. Feliz aniversário. - Murmurou risonha e se sentou ao lado dele. - Oie, pessoas. - Nos cumprimentou. Seus olhos se encontraram com os meus por um milésimo de segundo e ela desviou para Niall novamente. - Eu te trouxe um presente. - Falou sorridente.Vê-la sorrir me fazia sorrir também e foi exatamente o que aconteceu.
Lunna tirou uma corrente do bolso e depois dois papéis que não identifiquei. Na corrente havia uma bandeira da Irlanda. Niall abriu um sorriso que não cabia em seu rosto e a abraçou. Desviei o olhar. Eu não queria ficar com mais ciúmes, ficar com raiva, mas não era algo que eu conseguisse controlar então tentava ao menos não demonstrar muito. Perrie sabe que alguém me magoou, mas não queria que ela soubesse que foi Lunna. Algo me dizia que isso não daria certo.
- Amor - Me virei para Perrie que me olhava preocupada. - Você está bem? - Forcei um sorriso e assenti. Total mentira, mas ela pareceu acreditar.
O colégio foi completamente torturante mais uma vez. Eu tinha muitas aulas que Lunna também tinha, mas ela não parecia reparar em mim que sempre estava no fundo. Isso me lembrou de quando eu ainda era o nerd excluído do colégio. E tudo mudou agora. Eu era conhecido em todo colégio depois de ter ganhado o concurso junto com Lunna. Cantar. Eu amava cantar. Isso me fez lembrar da proposta que havia recebido ontem de Liam. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas tinha acontecido e eu ainda decidia se faria isso. Era um sonho. minha vida poderia mudar completamente se eu aceitasse, mas poderia ser tanto de uma maneira ruim quanto boa. Mas tinha bastante tempo para decidirmos e eu iria aproveitar e pensar.
De noite nós fomos no Nando's. Niall havia mudado de ideia. Não era nada demais. Um programa com os amigos em seu restaurante favorito. Perrie não quis ir, pois não era amiga dele, só colega mesmo. Foi um programa bem divertido. Na verdade estando nós todos juntos é sempre muito bom. Lunna estava muito mais solta e eu pude conhecer Eleanor melhor. Ela era meio calada demais no colégio, mas ela ficou mais a vontade aqui por algum motivo desconhecido por mim.
- Você é boybelieber? - Eleanor perguntou surpresa à Niall.
- Sim. - Ele sorriu.
- Uau! Você é uma raridade sabia disso? - Parei de prestar atenção em sua conversa assim que meus olhos voltaram à Lunna. Ela estava tão linda que tirou meu fôlego. Usava uma roupa escura como na maioria das vezes. Sua blusa preta tinha um decote não muito grande, mas o bastante para atrair alguns olhares. Fechei a cara. Foi instintivo, cada homem que a encarava, eu olhava de um jeito que eles quase saiam correndo. Bom mesmo.
Então a última pessoa que eu queria que se aproximasse dela chegou por trás e a abraçou. Lunna se assustou, mas ao ver quem era sorriu e aconteceu o que eu menos esperava, eles se beijaram . Senti uma pontada de dor em meu coração e sai de lá sem aguentar. Entrei no banheiro e me apoiei na pia sentindo-me completamente perdido.
Lunna Pov
Me soltei de Ian, surpresa de mais para falar por um momento.
- Por que você fez isso? - Mas ele somente respondeu com outra pergunta:
- Não gostou?
- Gostei, mas... Ah, deixa. - Sorri fracamente. Olhei em volta e constatei que Zayn não estava mais na mesa. Franzi o cenho e olhei para Els que fez uma cara nada boa e moveu os lábios falando que ele havia ido. Não entendi. Isso teria alguma coisa a ver com... Não, ele estava com Perrie, que não era como eu pensava ser. Ele não me amava mais. Engoli em seco e voltei minha atenção para o deus grego em minha frente. Percebi que estava resistindo por não querer magoar Zayn, mas isso não tinha sentido não é? Nós éramos somente amigos agora, então, por que não me entregar a Ian? Por quê? Não tem motivo. Resolvi que era exatamente o que eu faria.
- Velho, não vai ter uma festa? - Harry perguntou indignado à Niall.
- Não.
- Nem uma festazinha? - Dessa vez foi Louis.
- Não. - Ouvi Perrie rir baixo da cara dos dois. Não pude deixar de rir junto. Era hilário o jeito como eles insistiam e Niall falava com a maior naturalidade do mundo. Para eles era um absurdo não ter nenhuma comemoração para o aniversário dele.
- Pera, ta sujo aqui. - Pezza disse me chamando a atenção. A olhei e ela sorriu limpando o canto de minha boca com um guardanapo. Ela me roubou um beijo e eu ri mais uma vez, então, ouvi aquela voz.
- Adivinhe quem é? - Olhei em sua direção. Suas pequenas mão cobriam os olhos de Niall, que tinha um sorriso travesso no rosto. Senti algo se agitando de dentro de mim. Ciúmes. Eu poderia tentar negar. Eu negaria para todos, mas não para mim mesmo. Eu ainda a amava. Mesmo ela tendo feito o que fez eu a amava. Eu perdoara ela e Niall, ou pelo menos isso era o que dizia a mim mesmo e a todos, mas acho que não era totalmente verdade. Se eu tivesse realmente perdoado, não doeria quando eu me lembrasse. A ferida em meu coração ainda sangrava e eu não sabia se um dia iria cicatrizar.
Não que eu não gostasse de Perrie. Eu gostava muito dela, mas não do jeito que deveria. Nós dois éramos mais amigos do que namorados. Ela era minha melhor amiga e eu não conseguia amá-la da forma como amava Lunna. Ela tinha plena consciência disso, mas achava que um dia eu iria amá-la. Tinha esperanças de que isso acontecesse.
- Hum, não sei... Talvez... A chata da minha melhor amiga. - Lunna tirou as mãos dos olhos de Niall e deu um tapa em seu braço.
- Idiota. Feliz aniversário. - Murmurou risonha e se sentou ao lado dele. - Oie, pessoas. - Nos cumprimentou. Seus olhos se encontraram com os meus por um milésimo de segundo e ela desviou para Niall novamente. - Eu te trouxe um presente. - Falou sorridente.Vê-la sorrir me fazia sorrir também e foi exatamente o que aconteceu.
Lunna tirou uma corrente do bolso e depois dois papéis que não identifiquei. Na corrente havia uma bandeira da Irlanda. Niall abriu um sorriso que não cabia em seu rosto e a abraçou. Desviei o olhar. Eu não queria ficar com mais ciúmes, ficar com raiva, mas não era algo que eu conseguisse controlar então tentava ao menos não demonstrar muito. Perrie sabe que alguém me magoou, mas não queria que ela soubesse que foi Lunna. Algo me dizia que isso não daria certo.
- Amor - Me virei para Perrie que me olhava preocupada. - Você está bem? - Forcei um sorriso e assenti. Total mentira, mas ela pareceu acreditar.
O colégio foi completamente torturante mais uma vez. Eu tinha muitas aulas que Lunna também tinha, mas ela não parecia reparar em mim que sempre estava no fundo. Isso me lembrou de quando eu ainda era o nerd excluído do colégio. E tudo mudou agora. Eu era conhecido em todo colégio depois de ter ganhado o concurso junto com Lunna. Cantar. Eu amava cantar. Isso me fez lembrar da proposta que havia recebido ontem de Liam. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer, mas tinha acontecido e eu ainda decidia se faria isso. Era um sonho. minha vida poderia mudar completamente se eu aceitasse, mas poderia ser tanto de uma maneira ruim quanto boa. Mas tinha bastante tempo para decidirmos e eu iria aproveitar e pensar.
De noite nós fomos no Nando's. Niall havia mudado de ideia. Não era nada demais. Um programa com os amigos em seu restaurante favorito. Perrie não quis ir, pois não era amiga dele, só colega mesmo. Foi um programa bem divertido. Na verdade estando nós todos juntos é sempre muito bom. Lunna estava muito mais solta e eu pude conhecer Eleanor melhor. Ela era meio calada demais no colégio, mas ela ficou mais a vontade aqui por algum motivo desconhecido por mim.
- Você é boybelieber? - Eleanor perguntou surpresa à Niall.
- Sim. - Ele sorriu.
- Uau! Você é uma raridade sabia disso? - Parei de prestar atenção em sua conversa assim que meus olhos voltaram à Lunna. Ela estava tão linda que tirou meu fôlego. Usava uma roupa escura como na maioria das vezes. Sua blusa preta tinha um decote não muito grande, mas o bastante para atrair alguns olhares. Fechei a cara. Foi instintivo, cada homem que a encarava, eu olhava de um jeito que eles quase saiam correndo. Bom mesmo.
Então a última pessoa que eu queria que se aproximasse dela chegou por trás e a abraçou. Lunna se assustou, mas ao ver quem era sorriu e aconteceu o que eu menos esperava, eles se beijaram . Senti uma pontada de dor em meu coração e sai de lá sem aguentar. Entrei no banheiro e me apoiei na pia sentindo-me completamente perdido.
Lunna Pov
Me soltei de Ian, surpresa de mais para falar por um momento.
- Por que você fez isso? - Mas ele somente respondeu com outra pergunta:
- Não gostou?
- Gostei, mas... Ah, deixa. - Sorri fracamente. Olhei em volta e constatei que Zayn não estava mais na mesa. Franzi o cenho e olhei para Els que fez uma cara nada boa e moveu os lábios falando que ele havia ido. Não entendi. Isso teria alguma coisa a ver com... Não, ele estava com Perrie, que não era como eu pensava ser. Ele não me amava mais. Engoli em seco e voltei minha atenção para o deus grego em minha frente. Percebi que estava resistindo por não querer magoar Zayn, mas isso não tinha sentido não é? Nós éramos somente amigos agora, então, por que não me entregar a Ian? Por quê? Não tem motivo. Resolvi que era exatamente o que eu faria.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 11
Lunna Pov
- Não tinha percebido que você estava na mesma aula que eu. - Ela disse sorrindo. Ah, querida, se você soubesse o quanto eu quero deformar essa sua carinha de barbie e arrancar esse seu cabelo loiro fio por fio, não estaria sorrindo assim.
- Nem eu. - Sorri falso. - Também né, estava sempre com a Eleanor.
- Sim. E eu com o Zaz. - Olhei em volta automaticamente e o encontrei sentado ao lado de Louis, ou seja, do meu lado. O olhei de baixo a cima. Ele estava mais que lindo, como sempre. Soltei um suspiro e voltei minha atenção para a loira que tagarelava sem parar com um sorriso no rosto. Essa menina não para de sorrir não? Isso irrita às vezes, sabia? Ainda mais sendo a loira aguada da Perrie Edwards. É, eu descobri o sobrenome dela. Senti um olhar queimando nas minhas costas, mas não me movi até que ouvi Louis me chamando.Virei para ele.
- Sim?
- Onde está a Eleanor? - Perguntou preocupado. Hum.
- Ela está... - Pensei um pouco. - Eu não sei onde ela está. - Conclui finalmente. - Ela deveria estar aqui, mas eu sempre chego mais cedo para essa aula... Que estranho. Ela não é do tipo que cabula aula.
- Tenho motivos para me preocupar, então? - Louis perguntou fazendo careta.
- Talvez. - Falei olhando para o professor que se sentava na mesa. - É uma possibilidade, mas... Não sei. - Suspirei.
- Eu vou procurá-la. - Ele levantou indo até o professor. O observei falar algo para ele, acho que a expressão quase desesperada de Louis convenceu o professor a deixá-lo sair. Não consegui fazer a atividade direito, algo me fazia ficar preocupada. Podia ser besteira, mas não conseguia ficar tranquila. Eleanor não era irresponsável, muito pelo contrário. Ela não iria cabular aula assim. Isso não é normal. Nada normal. Suspirei meio que me deitando na mesa em cima de meus braços. Percebi que Perrie estava me olhando séria.
- Não se preocupe. Vai ficar dar tudo certo. - Sorriu tentando me confortar. Talvez ela não seja tão ruim como eu pensava.
Louis Pov
Andei pelo corredor em direção ao refeitório, mas algo me dizia que ela não estava lá. Eu não sei como, mas eu sentia que estava acontecendo algo com ela. Meu coração estava apertado, me sentia sufocado. E algo me dizia que ela estava em apuros. Pensar nisso me deixava perdido. Eu não podia deixar que acontecesse algo com ela.
Me virei indo na direção contrária do refeitório dessa vez. Parei imediatamente ao ouvir um ruído na sala ao lado. Olhei pela pequena janelinha na porta e, de início, não vi nada. Me aproximei mais e tive uma visão maior do ambiente.
Então eu vi. A pior cena que poderia ter visto. Eleanor estava somente com roupas íntimas em baixo de um cara não muito grande, mas em relação a ela, com seu corpo magro, era enorme. Nunca senti tanto ódio em toda a minha vida. Ela chorava. Ela lutava contra ele, mas não conseguia. Seu desespero era claro e minha vontade foi de matar. Tive vontade de torturá-lo até que ele sentisse tanta dor que seu corpo desligasse, tive vontade de torturá-lo tanto que ele implorasse pela morte, mas eu não o faria. O deixaria todo ferido e o levaria para um lugar em que ninguém o encontraria. E o deixaria para morrer de fome.
Mas eu precisava pensar nela. Não podia arrombar essa sala e chamar toda a atenção. Eu não podia expô-la dessa forma. Respirei fundo fechando os olhos. Dei dois passos para trás me sentindo tonto. O ódio parecia queimar em minhas veias. Doía em mim. Me apoiei na parede por alguns segundos até que ela passasse, mas eu não podia enrolar mais. Não podia deixar que aquela cena passasse daquilo.
Engoli em seco e bati na porta. Ninguém veio, mas o barulho parou lá dentro e pude ouvir um suspiro aliviado. Bati mais uma vez, dessa vez com mais força. Ouvi uma voz raivosa mandá-la se vestir rapidamente. Trinquei os dentes. Quem ele pensa que é para falar desse jeito com ela?
Ele abriu a porta e não disfarçou o mau humor ao me perguntar:
- O que quer aqui? - Tive que ter sangue frio para forçar uma risada.
- Que isso, cara? Que mau humor. Só preciso pegar algo. - Menti. Ele bufou revirando os olhos e deu espaço. Entrei na sala seguido por ele e fingi surpresa ao ver Eleanor ali. - Els? O que está fazendo aqui? O professor de Arte estava procurando por você. Não pensei que fosse de cabular aula. - Fiz cara de confuso indo em direção ao armário. Eu tinha pensado em algo para pegar. Abri o armário e peguei o livro. Era algo sobre artes plásticas. Nada a ver, mas foi o que me lembrei.
- E-Eu... - Ela tentou falar, mas a interrompi.
- Ainda dá tempo de você ir. - Comecei a inventar - Ele vai passar uma atividade avaliativa que vale nota, na verdade metade da nota, por isso ele queria que você fosse. Sabe, ele gosta de você. A única que não atrapalha naquela turma. - Forcei uma risada. Isso não era tão mentira assim. Mas eu estava exagerando na nota. Deu certo, pois o babaca logo falou:
- Acho melhor você ir, não é, Eleanor? - Falou de um jeito carinhoso, mas ela se encolheu tremendo. - Para não perder sua nota. - Sorriu. Desgraçado. - Já vou, Els. Até outro dia, querida. - Saiu pela porta. Els se levantou, ainda tremendo e acabou se desequilibrando. Por puro reflexo eu a segurei pela cintura evitando sua queda. Ela parou de tremer na hora.
- Está tudo bem? - Perguntei sério.
- Sim.
- Eu sei que não, Els. Eu vi o que ele estava fazendo com você. - Falei trincando os dentes e a colocando de pé.
- Como você ainda consegue tocar em mim, então? - Falou e percebi seus olhos se enchendo de lágrimas. Isso fez com que toda a raiva desaparecesse de meu rosto.
- E por que eu não conseguiria? - Toquei em sua bochecha. Ela fechou os olhos por cinco longos segundos, eu contei, e os abriu novamente suspirando.
- Eu sou uma puta, Louis. Eu sou... Suja, imunda. Deveria ter nojo de mim. - Arregalei os olhos, completamente espantado. Já ouvira dizer que elas se sentiam assim... Mas não achei que fosse verdade.
- Não. Não. Não é. - Eu segurei a lateral de seu rosto, carinhosamente. Meu outro braço circundava sua cintura fina. - Ele que é o sujo, você não tem culpa, Els. Nunca teve. Eu não sei... Quantas vezes ele fez isso com você. - Fechei os olhos ao falar essas palavras. Pensar nisso me causava uma dor que não tinha sentido jamais. Abri-os novamente fitando seus olhos cor de âmbar, os mais lindos que já havia visto. Tinha algo extremamente familiar neles, eu vi isso desde a primeira vez que a vi. - Mas você não tem culpa. Ele é só mais um doente nesse mundo. E ele tem que pagar pelo que está fazendo.
- Lou... Não... Isso ia acabar com a minha família, eu não posso. Não fala pra ninguém.- Ela implorou.
Eleanor Pov
- Por que acabar com a sua família? - Mordi o lábio inferior.
- Ele é meu primo de primeiro grau.- Senti ele apertando seu braço em minha cintura e meu corpo se prensou contra o dele. - L-Lou... C-Calma. - Gaguejei. Algo se agitava dentro de mim. Ele me soltou e eu quase que não deixei. Meu corpo gritava pelo contato de minha pele com a dele.
- Eu... Eu vou estar com você, tá legal? Você pode contar comigo Eleanor. Eu não vou mais desgrudar de você. Por favor, me diga, me ligue, quando ele estiver por perto. Não quero que ele faça isso com você mais. Não quero que ele chegue perto de você e a machuque. Nunca mais. Tá legal?
- Sim. - Falei, claramente surpresa. - Eu vou fazer isso. Pode deixar.
- Promete? - Tocou meu braço levemente. Esse simples toque pareceu queimar em meus dedos. Cada vez que nos tocávamos era assim que eu me sentia. Em chamas.
- Prometo. - Falei sem desviar o olhar de seus olhos, agora de um azul vivo.
- Sim?
- Onde está a Eleanor? - Perguntou preocupado. Hum.
- Ela está... - Pensei um pouco. - Eu não sei onde ela está. - Conclui finalmente. - Ela deveria estar aqui, mas eu sempre chego mais cedo para essa aula... Que estranho. Ela não é do tipo que cabula aula.
- Tenho motivos para me preocupar, então? - Louis perguntou fazendo careta.
- Talvez. - Falei olhando para o professor que se sentava na mesa. - É uma possibilidade, mas... Não sei. - Suspirei.
- Eu vou procurá-la. - Ele levantou indo até o professor. O observei falar algo para ele, acho que a expressão quase desesperada de Louis convenceu o professor a deixá-lo sair. Não consegui fazer a atividade direito, algo me fazia ficar preocupada. Podia ser besteira, mas não conseguia ficar tranquila. Eleanor não era irresponsável, muito pelo contrário. Ela não iria cabular aula assim. Isso não é normal. Nada normal. Suspirei meio que me deitando na mesa em cima de meus braços. Percebi que Perrie estava me olhando séria.
- Não se preocupe. Vai ficar dar tudo certo. - Sorriu tentando me confortar. Talvez ela não seja tão ruim como eu pensava.
Louis Pov
Andei pelo corredor em direção ao refeitório, mas algo me dizia que ela não estava lá. Eu não sei como, mas eu sentia que estava acontecendo algo com ela. Meu coração estava apertado, me sentia sufocado. E algo me dizia que ela estava em apuros. Pensar nisso me deixava perdido. Eu não podia deixar que acontecesse algo com ela.
Me virei indo na direção contrária do refeitório dessa vez. Parei imediatamente ao ouvir um ruído na sala ao lado. Olhei pela pequena janelinha na porta e, de início, não vi nada. Me aproximei mais e tive uma visão maior do ambiente.
Então eu vi. A pior cena que poderia ter visto. Eleanor estava somente com roupas íntimas em baixo de um cara não muito grande, mas em relação a ela, com seu corpo magro, era enorme. Nunca senti tanto ódio em toda a minha vida. Ela chorava. Ela lutava contra ele, mas não conseguia. Seu desespero era claro e minha vontade foi de matar. Tive vontade de torturá-lo até que ele sentisse tanta dor que seu corpo desligasse, tive vontade de torturá-lo tanto que ele implorasse pela morte, mas eu não o faria. O deixaria todo ferido e o levaria para um lugar em que ninguém o encontraria. E o deixaria para morrer de fome.
Mas eu precisava pensar nela. Não podia arrombar essa sala e chamar toda a atenção. Eu não podia expô-la dessa forma. Respirei fundo fechando os olhos. Dei dois passos para trás me sentindo tonto. O ódio parecia queimar em minhas veias. Doía em mim. Me apoiei na parede por alguns segundos até que ela passasse, mas eu não podia enrolar mais. Não podia deixar que aquela cena passasse daquilo.
Engoli em seco e bati na porta. Ninguém veio, mas o barulho parou lá dentro e pude ouvir um suspiro aliviado. Bati mais uma vez, dessa vez com mais força. Ouvi uma voz raivosa mandá-la se vestir rapidamente. Trinquei os dentes. Quem ele pensa que é para falar desse jeito com ela?
Ele abriu a porta e não disfarçou o mau humor ao me perguntar:
- O que quer aqui? - Tive que ter sangue frio para forçar uma risada.
- Que isso, cara? Que mau humor. Só preciso pegar algo. - Menti. Ele bufou revirando os olhos e deu espaço. Entrei na sala seguido por ele e fingi surpresa ao ver Eleanor ali. - Els? O que está fazendo aqui? O professor de Arte estava procurando por você. Não pensei que fosse de cabular aula. - Fiz cara de confuso indo em direção ao armário. Eu tinha pensado em algo para pegar. Abri o armário e peguei o livro. Era algo sobre artes plásticas. Nada a ver, mas foi o que me lembrei.
- E-Eu... - Ela tentou falar, mas a interrompi.
- Ainda dá tempo de você ir. - Comecei a inventar - Ele vai passar uma atividade avaliativa que vale nota, na verdade metade da nota, por isso ele queria que você fosse. Sabe, ele gosta de você. A única que não atrapalha naquela turma. - Forcei uma risada. Isso não era tão mentira assim. Mas eu estava exagerando na nota. Deu certo, pois o babaca logo falou:
- Acho melhor você ir, não é, Eleanor? - Falou de um jeito carinhoso, mas ela se encolheu tremendo. - Para não perder sua nota. - Sorriu. Desgraçado. - Já vou, Els. Até outro dia, querida. - Saiu pela porta. Els se levantou, ainda tremendo e acabou se desequilibrando. Por puro reflexo eu a segurei pela cintura evitando sua queda. Ela parou de tremer na hora.
- Está tudo bem? - Perguntei sério.
- Sim.
- Eu sei que não, Els. Eu vi o que ele estava fazendo com você. - Falei trincando os dentes e a colocando de pé.
- Como você ainda consegue tocar em mim, então? - Falou e percebi seus olhos se enchendo de lágrimas. Isso fez com que toda a raiva desaparecesse de meu rosto.
- E por que eu não conseguiria? - Toquei em sua bochecha. Ela fechou os olhos por cinco longos segundos, eu contei, e os abriu novamente suspirando.
- Eu sou uma puta, Louis. Eu sou... Suja, imunda. Deveria ter nojo de mim. - Arregalei os olhos, completamente espantado. Já ouvira dizer que elas se sentiam assim... Mas não achei que fosse verdade.
- Não. Não. Não é. - Eu segurei a lateral de seu rosto, carinhosamente. Meu outro braço circundava sua cintura fina. - Ele que é o sujo, você não tem culpa, Els. Nunca teve. Eu não sei... Quantas vezes ele fez isso com você. - Fechei os olhos ao falar essas palavras. Pensar nisso me causava uma dor que não tinha sentido jamais. Abri-os novamente fitando seus olhos cor de âmbar, os mais lindos que já havia visto. Tinha algo extremamente familiar neles, eu vi isso desde a primeira vez que a vi. - Mas você não tem culpa. Ele é só mais um doente nesse mundo. E ele tem que pagar pelo que está fazendo.
- Lou... Não... Isso ia acabar com a minha família, eu não posso. Não fala pra ninguém.- Ela implorou.
Eleanor Pov
- Por que acabar com a sua família? - Mordi o lábio inferior.
- Ele é meu primo de primeiro grau.- Senti ele apertando seu braço em minha cintura e meu corpo se prensou contra o dele. - L-Lou... C-Calma. - Gaguejei. Algo se agitava dentro de mim. Ele me soltou e eu quase que não deixei. Meu corpo gritava pelo contato de minha pele com a dele.
- Eu... Eu vou estar com você, tá legal? Você pode contar comigo Eleanor. Eu não vou mais desgrudar de você. Por favor, me diga, me ligue, quando ele estiver por perto. Não quero que ele faça isso com você mais. Não quero que ele chegue perto de você e a machuque. Nunca mais. Tá legal?
- Sim. - Falei, claramente surpresa. - Eu vou fazer isso. Pode deixar.
- Promete? - Tocou meu braço levemente. Esse simples toque pareceu queimar em meus dedos. Cada vez que nos tocávamos era assim que eu me sentia. Em chamas.
- Prometo. - Falei sem desviar o olhar de seus olhos, agora de um azul vivo.
domingo, 26 de janeiro de 2014
Do You Really Love me? (Second Season) - Capítulo 10
Lunna Pov
Me joguei na cama com um sorriso que mal cabia em meu rosto. Tinha como ele ter sido mais perfeito? Eu prefiro coisas mais divertidas à românticas. Ele acertou em cheio. Sempre amei parques, tenho ótimas lembranças em parques de diversões, pois meu pai sempre me levava. Ian fez uma coisa muito fofa. Extremamente clichê, mas é fofo. Ganhou um bichinho de pelúcia pra mim. Na verdade um leãozinho, como o Simba filhote. E é o mais fofo que já tive. Eu disse que era clichê, mas continua sendo fofo. Acho que isso é o que mais gosto no Ian. Ele achou o equilíbrio. Ele zoa, mas é inteligente. Implica, mas sabe os limites. Ele é divertido, mas romântico e fofo. Além de muito cavalheiro, só que tem um lado badboy. Esse homem não parece real.
Me sentei e tirei as sapatilhas. Então fui para o banheiro e tomei um banho. Depois fui dormir com um enorme sorriso no rosto.
No outro dia acordei com um humor fora do comum, Fui ao banheiro e tomei mais um banho. Escolhi uma roupa clara e colorida e uma sapatilha. Me olhei no espelho e só então percebi o quão diferente eu estava. O quão melhor eu estava desde que havia terminado com Zayn...Talvez nossas realmente reflitam como estamos nos sentindo. Sorri e desci para a cozinha, onde Ethan também estava. Dei um beijo em sua bochecha e tomamos café da manhã.
Logo estávamos a caminho do colégio. Pegamos Lea e Els em suas casas e fomos embora. Quando chegamos no colégio encontramos com Elle de cara. Elas me puxaram para um canto afastado e me forçaram a contar tudo o que havia acontecido ontem nos mínimos detalhes. Não foi sacrifício algum para mim. Na verdade eu precisava contar para alguém. Era melhor ainda sendo minhas amigas que demonstravam interesse por isso. Acho que elas queriam que eu esquecesse Zayn, isso sim. Eu posso estar gostando do Ian, mas esquecer o Zayn eu ainda não consigo e... Espere, eu disse que estou gostando do Ian? O sinal tocou interrompendo meus pensamentos e cada uma de nós foi para sua devida sala de aula.
(...)
No fim da segunda aula eu praticamente sai correndo da sala até a classe de Arte. Era minha matéria favorita de todas, então estava muito ansiosa. Me sentei sem nem ao menos ver quem estava ao meu lado. Vi a sala se enchendo. Lou entrou me cumprimentando. Logo todos tinham entrado, menos Eleanor. Estranhei, mas alguém chamou minha atenção antes que pensasse em algo.
- Lunna? - Me vire para a pessoa, surpresa por ser ela.
- Ahn... Oi.
Eleanor Pov
Vi Lunna se levantando e saindo quase correndo da sala de aula. Ri de seu desespero e me levantei juntando vagarosamente meus materiais. Ao puxar meu caderno acabei deixando uns papéis caírem. Paciência. Me abaixei e fui juntando-os, até que alguém se juntou a mim. Guardei todos os papéis no caderno e assim que vi quem era me virei para a porta e sai rapidamente da sala. Então ele me puxou pelo braço.
- O que você quer? - Perguntei, grossa.
- Nossa, precisa de tudo isso? Só queria conversar com você, posso?
- Não. - Respondi voltando a andar, mas ele me puxou de novo, dessa vez com mais violência. Praticamente me arrastou para uma sala vazia enquanto eu sentia meu braço arder por sua força. - Richard, me solta. Está machucando.
- É para machucar mesmo. - Me soltou bruscamente e foi até a porta, trancando-a.
- Richard... O-O que você quer de mim? - Senti meus olhos marejando.
- Você sabe o que eu quero. - Acariciou meu rosto. Fechei os olhos com força sentindo uma lágrima quente escorrer por minha face. Ele tinha razão. Eu sabia muito bem o que ele queria.
- Não, por favor. - Senti minha voz falhar. - Você prometeu.
- E você acreditou? - Riu debochado. - Deveria ter aprendido que não sou muito bom com essa coisa de cumprir promessas. - Me agarrou colando seus lábios nos meus com violência. Meus olhos estavam arregalados e as lágrimas já caiam sem sessar, pois eu já sabia o que estava por vir. Me debatia mesmo sabendo que não adiantaria de nada. Ele era mais forte do que eu. Estava encurralada. Não tinha mais jeito.
Me joguei na cama com um sorriso que mal cabia em meu rosto. Tinha como ele ter sido mais perfeito? Eu prefiro coisas mais divertidas à românticas. Ele acertou em cheio. Sempre amei parques, tenho ótimas lembranças em parques de diversões, pois meu pai sempre me levava. Ian fez uma coisa muito fofa. Extremamente clichê, mas é fofo. Ganhou um bichinho de pelúcia pra mim. Na verdade um leãozinho, como o Simba filhote. E é o mais fofo que já tive. Eu disse que era clichê, mas continua sendo fofo. Acho que isso é o que mais gosto no Ian. Ele achou o equilíbrio. Ele zoa, mas é inteligente. Implica, mas sabe os limites. Ele é divertido, mas romântico e fofo. Além de muito cavalheiro, só que tem um lado badboy. Esse homem não parece real.
Me sentei e tirei as sapatilhas. Então fui para o banheiro e tomei um banho. Depois fui dormir com um enorme sorriso no rosto.
No outro dia acordei com um humor fora do comum, Fui ao banheiro e tomei mais um banho. Escolhi uma roupa clara e colorida e uma sapatilha. Me olhei no espelho e só então percebi o quão diferente eu estava. O quão melhor eu estava desde que havia terminado com Zayn...Talvez nossas realmente reflitam como estamos nos sentindo. Sorri e desci para a cozinha, onde Ethan também estava. Dei um beijo em sua bochecha e tomamos café da manhã.
Logo estávamos a caminho do colégio. Pegamos Lea e Els em suas casas e fomos embora. Quando chegamos no colégio encontramos com Elle de cara. Elas me puxaram para um canto afastado e me forçaram a contar tudo o que havia acontecido ontem nos mínimos detalhes. Não foi sacrifício algum para mim. Na verdade eu precisava contar para alguém. Era melhor ainda sendo minhas amigas que demonstravam interesse por isso. Acho que elas queriam que eu esquecesse Zayn, isso sim. Eu posso estar gostando do Ian, mas esquecer o Zayn eu ainda não consigo e... Espere, eu disse que estou gostando do Ian? O sinal tocou interrompendo meus pensamentos e cada uma de nós foi para sua devida sala de aula.
(...)
No fim da segunda aula eu praticamente sai correndo da sala até a classe de Arte. Era minha matéria favorita de todas, então estava muito ansiosa. Me sentei sem nem ao menos ver quem estava ao meu lado. Vi a sala se enchendo. Lou entrou me cumprimentando. Logo todos tinham entrado, menos Eleanor. Estranhei, mas alguém chamou minha atenção antes que pensasse em algo.
- Lunna? - Me vire para a pessoa, surpresa por ser ela.
- Ahn... Oi.
Eleanor Pov
Vi Lunna se levantando e saindo quase correndo da sala de aula. Ri de seu desespero e me levantei juntando vagarosamente meus materiais. Ao puxar meu caderno acabei deixando uns papéis caírem. Paciência. Me abaixei e fui juntando-os, até que alguém se juntou a mim. Guardei todos os papéis no caderno e assim que vi quem era me virei para a porta e sai rapidamente da sala. Então ele me puxou pelo braço.
- O que você quer? - Perguntei, grossa.
- Nossa, precisa de tudo isso? Só queria conversar com você, posso?
- Não. - Respondi voltando a andar, mas ele me puxou de novo, dessa vez com mais violência. Praticamente me arrastou para uma sala vazia enquanto eu sentia meu braço arder por sua força. - Richard, me solta. Está machucando.
- É para machucar mesmo. - Me soltou bruscamente e foi até a porta, trancando-a.
- Richard... O-O que você quer de mim? - Senti meus olhos marejando.
- Você sabe o que eu quero. - Acariciou meu rosto. Fechei os olhos com força sentindo uma lágrima quente escorrer por minha face. Ele tinha razão. Eu sabia muito bem o que ele queria.
- Não, por favor. - Senti minha voz falhar. - Você prometeu.
- E você acreditou? - Riu debochado. - Deveria ter aprendido que não sou muito bom com essa coisa de cumprir promessas. - Me agarrou colando seus lábios nos meus com violência. Meus olhos estavam arregalados e as lágrimas já caiam sem sessar, pois eu já sabia o que estava por vir. Me debatia mesmo sabendo que não adiantaria de nada. Ele era mais forte do que eu. Estava encurralada. Não tinha mais jeito.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Do You Really Love me? (Second Season) - Capítulo 9
Lunna Pov
O vermelho seria melhor? Não. Chamativo demais. O azul então? Não. Por que comprei esse vestido mesmo? Vou ficar parecendo uma freira. E esse verde então? Horrível. Droga. Não tenho o que vestir. Bufei me jogando na cama. Escutei alguém bater na porta.
- Quem incomoda? - Escutei uma risada e logo deduzi ser Ethan.
- Sou eu.
- Entra, mané. - Ele fez o que pedi e me olhou confusi ao ver as roupas espalhadaa por todo o quarto.
- Meu Deus! Passou um furacão por aqui?
- Idiota. O que quer?
- Vim ver se precisava de algo.
- Sim, preciso que chame a mamãe.
- Estava com esperança que não precisaria de nada.
- Vai logo, bocó. - Logo mamãe apareceu na porta com um sorriso. - Impressão minha, ou a senhora está cheirando chocolate?
- Não, estou fazendo cookies mesmo. O que precisa?
- Eu não sei o que vestir...
- Encontro?
- Sim.
- É muito bonito?
- Não faz ideia do quanto. - Ela riu.
- Ok. Ele falou onde iam?
- Não, mas disse pra não usar roupa formal, nem salto.
- Precisa ser vestido? - Começou a mexer em meu guarda roupa.
- É... Não.
- Um segundo. - Olhou mais um pouco, então me jogou uma calça jeans escura, uma blusa solta, preta e mais curta com uma cruz dourada no meio. Depois me deu uma sapatilha que eu mal lembrava existir.
- Ai mãe. Como sobrevivi sem você? - A abracei. Na verdade falava sério. Acho que muita gente que não da o devido valor à sua mãe. Será que apenas farão isso quando perderem-nas?
- Filha, você é muito mais forte do que pensa. Ainda vai descobrir isso.
- Acariciou meus cabelos e deu um beijo em minha testa. - Eu te amo, querida.
- Eu também te amo. - Ela me olhou com carinho e saiu do quarto.
Tomei um banho longo, lavando o cabelo. Depois de me vestir. Seuqei meu cabelo e vi os cachos se formando. Passei uma base no rosto, pó, um leve rímel e um batom rosa claro. Eu me sentia bonita.
Ouvi o barulho da campainha e arregalei os olhos sentindo o nervosismo tomar conta de meu corpo. Será ele?
- Lu, o tal Ian está la embaixo procurando você. - Ethan falou entrando novamente no quarto.
- Ai meu Deus! Eu estou pirando, Ethan. - O olhei, nervosa.
- Percebi. - Sorriu. - Fique calma. - Me segurou pelos ombros. - Você está perfeita. Vai dar tudo certo. - Me confortou.
- Certeza?
- Absoluta. - Respirou fundo e sorri, mais calma.
- Obrigada.
- De nada e ... Não demore, onde quer que vocês forem. - Eu ri.
- Ok. - Descemos, me despedi de Ethan com um beijo na bochecha e ele foi pra cozinha. Abri a porta encontrando um Ian extremamente lindo, com uma jaqueta de couro preto por cima de uma camisa branca. Uma calça jeans bem escura e tinha um sapatênis cinza. - Oi.
- Oi... Você está linda.
- Você também.
- Obrigada.
- Vamos? - Assenti. Fomos para o carro e ele abriu a porta para mim indo para o lado do motorista em seguida. Logo estávamos a caminho para um lugar que eu não tinha ideia de onde era.
- Não vai me dizer mesmo para onde vamos?
- Hum... Não. - Riu de minha cara indignada. - Acalme-se Lu, já estamos chegando. - Disse, mas continuei emburrada. Era muita birra e enjoeira minha, porém eu era assim mesmo. Uma chata. Se ele quisesse, tinha que gostar de mim desse jeito mesmo. Acho que devemos ser sempre nós mesmas com as pessoas. Se você fingir, nunca vai dar certo, pois não da para fazer isso para sempre, não é? E a pessoa não iria mais gostar de você, pois a pessoa que conheceu, na verdade, não existe.
- Chegamos. - Ele anunciou e levantei a cabeça olhando para o lugar. Abri um enorme sorriso.
- Um parque de diversões?
- Sim, gosta?
- Adoro, Ian! Acertou em cheio.Como conseguiu?
- Sorte. - Riu abrindo a porta pra mim. Peguei sua mão usando como apoio e sai, ainda sorrindo. Nós entramos no parque e fomos comprar as entradas. Primeiro fomos nos carrinhos de bate-bate. Esse era meu brinquedo favorito quando criança. Lembro de meu pai me trazendo a um parque. Um parque que vinha todo ano na mesma época para Sófia. Acho que era quando eu mais ficava feliz e meu pai também, talvez fosse por mim também, mas não sei direito. Era um momento em que ele deixava tudo de lado. Sua empresa, todos os problemas. E agora aconteceu o mesmo com Ian e eu. Foi uma das noites mais divertidas que tive na minha vida. Não ache estranho, mas foi a primeira vez na minha vida que andei de montanha-russa. E foi completamente louco. Acho que nunca gritei tão alto. Não, mentira. Teve um dia, mas foi completamente diferente. E como foi. Mas é melhor parar de me lembrar disso. Voltando, amei demais. Ian sempre foi muito legal comigo, sempre me fez rir muito e hoje não foi diferente. Cada vez eu passo a gostar mais ainda dele.
O vermelho seria melhor? Não. Chamativo demais. O azul então? Não. Por que comprei esse vestido mesmo? Vou ficar parecendo uma freira. E esse verde então? Horrível. Droga. Não tenho o que vestir. Bufei me jogando na cama. Escutei alguém bater na porta.
- Quem incomoda? - Escutei uma risada e logo deduzi ser Ethan.
- Sou eu.
- Entra, mané. - Ele fez o que pedi e me olhou confusi ao ver as roupas espalhadaa por todo o quarto.
- Meu Deus! Passou um furacão por aqui?
- Idiota. O que quer?
- Vim ver se precisava de algo.
- Sim, preciso que chame a mamãe.
- Estava com esperança que não precisaria de nada.
- Vai logo, bocó. - Logo mamãe apareceu na porta com um sorriso. - Impressão minha, ou a senhora está cheirando chocolate?
- Não, estou fazendo cookies mesmo. O que precisa?
- Eu não sei o que vestir...
- Encontro?
- Sim.
- É muito bonito?
- Não faz ideia do quanto. - Ela riu.
- Ok. Ele falou onde iam?
- Não, mas disse pra não usar roupa formal, nem salto.
- Precisa ser vestido? - Começou a mexer em meu guarda roupa.
- É... Não.
- Um segundo. - Olhou mais um pouco, então me jogou uma calça jeans escura, uma blusa solta, preta e mais curta com uma cruz dourada no meio. Depois me deu uma sapatilha que eu mal lembrava existir.
- Ai mãe. Como sobrevivi sem você? - A abracei. Na verdade falava sério. Acho que muita gente que não da o devido valor à sua mãe. Será que apenas farão isso quando perderem-nas?
- Filha, você é muito mais forte do que pensa. Ainda vai descobrir isso.
- Acariciou meus cabelos e deu um beijo em minha testa. - Eu te amo, querida.
- Eu também te amo. - Ela me olhou com carinho e saiu do quarto.
Tomei um banho longo, lavando o cabelo. Depois de me vestir. Seuqei meu cabelo e vi os cachos se formando. Passei uma base no rosto, pó, um leve rímel e um batom rosa claro. Eu me sentia bonita.
Ouvi o barulho da campainha e arregalei os olhos sentindo o nervosismo tomar conta de meu corpo. Será ele?
- Lu, o tal Ian está la embaixo procurando você. - Ethan falou entrando novamente no quarto.
- Ai meu Deus! Eu estou pirando, Ethan. - O olhei, nervosa.
- Percebi. - Sorriu. - Fique calma. - Me segurou pelos ombros. - Você está perfeita. Vai dar tudo certo. - Me confortou.
- Certeza?
- Absoluta. - Respirou fundo e sorri, mais calma.
- Obrigada.
- De nada e ... Não demore, onde quer que vocês forem. - Eu ri.
- Ok. - Descemos, me despedi de Ethan com um beijo na bochecha e ele foi pra cozinha. Abri a porta encontrando um Ian extremamente lindo, com uma jaqueta de couro preto por cima de uma camisa branca. Uma calça jeans bem escura e tinha um sapatênis cinza. - Oi.
- Oi... Você está linda.
- Você também.
- Obrigada.
- Vamos? - Assenti. Fomos para o carro e ele abriu a porta para mim indo para o lado do motorista em seguida. Logo estávamos a caminho para um lugar que eu não tinha ideia de onde era.
- Não vai me dizer mesmo para onde vamos?
- Hum... Não. - Riu de minha cara indignada. - Acalme-se Lu, já estamos chegando. - Disse, mas continuei emburrada. Era muita birra e enjoeira minha, porém eu era assim mesmo. Uma chata. Se ele quisesse, tinha que gostar de mim desse jeito mesmo. Acho que devemos ser sempre nós mesmas com as pessoas. Se você fingir, nunca vai dar certo, pois não da para fazer isso para sempre, não é? E a pessoa não iria mais gostar de você, pois a pessoa que conheceu, na verdade, não existe.
- Chegamos. - Ele anunciou e levantei a cabeça olhando para o lugar. Abri um enorme sorriso.
- Um parque de diversões?
- Sim, gosta?
- Adoro, Ian! Acertou em cheio.Como conseguiu?
- Sorte. - Riu abrindo a porta pra mim. Peguei sua mão usando como apoio e sai, ainda sorrindo. Nós entramos no parque e fomos comprar as entradas. Primeiro fomos nos carrinhos de bate-bate. Esse era meu brinquedo favorito quando criança. Lembro de meu pai me trazendo a um parque. Um parque que vinha todo ano na mesma época para Sófia. Acho que era quando eu mais ficava feliz e meu pai também, talvez fosse por mim também, mas não sei direito. Era um momento em que ele deixava tudo de lado. Sua empresa, todos os problemas. E agora aconteceu o mesmo com Ian e eu. Foi uma das noites mais divertidas que tive na minha vida. Não ache estranho, mas foi a primeira vez na minha vida que andei de montanha-russa. E foi completamente louco. Acho que nunca gritei tão alto. Não, mentira. Teve um dia, mas foi completamente diferente. E como foi. Mas é melhor parar de me lembrar disso. Voltando, amei demais. Ian sempre foi muito legal comigo, sempre me fez rir muito e hoje não foi diferente. Cada vez eu passo a gostar mais ainda dele.
domingo, 12 de janeiro de 2014
Zain Malik
Bem, hoje é aniversário do meu/nosso badboy de Bradford! Ou talvez nem tão badboy assim né, sunshine? kkkk Ele parece que roubou a beleza de alguns... Mas isso não quer dizer que é o mais "popular", assim digamos, da banda, mas não é simplesmente por ele ter feito algo de ruim, ou demonstrar ser mal. Não, muito pelo contrário. Ele nunca demonstrou esse tipo de coisas, ele sempre é tão amável com as fãs. Ele não tem medo de demonstrar que ama sua família, não tem vergonha deles. Na verdade, ele não é "popular" por um motivo ridículo, por preconceito simplesmente por ele ser descendente de árabes. Simplesmente por seus pais serem muçulmanos. Nada mais. Me lembro de uma reportagem em que sua mãe, Trisha/Tricia Amlik, falou disso. Pessoas fazendo piadinhas no twitter e o chamando de terrorista... Lembro que ela falou que Zain chegou a chorar. Isso me deixou mal, mas não foi só por uma pessoa que eu amo ter ficado tão triste, me deixou mal por essa atitude das pessoas. Porque eu penso que o ser humano é mal, tenho consciência disso, mas continuo me surpreendendo cada vez mais... Talvez elas não tenham pensado que ele ficaria tão mal, talvez fosse só uma brincadeira, uma piada, mas uma piada de muito mal gosto. Temos que pensar nas consequências que nossas ações causarão nos outros. Ainda mais sendo pessoas de bom coração como ele. Por isso essa homenagem vai ser ainda mais especial do que dos outros meninos, mesmo eu não tendo um favorito.
Zain Javaadd Malik prefere que seu nome seja escrito Zayn Jawaadd Malik por achar mais "artístico" -_- Como se não fosse difícil de se escrever normal e eu nem sei como pronunciar o segundo nome direito. -_-
Zayn ama frango e pizza.
Zayn fala tão enrolado que eu quase não entendo direito.
Zayn foi nomeado como o jovem de voz mais potente da atualidade pela Billboard.
Zayn tem três irmãs, uma mais velha que ele se chama Doniya. Duas mais novas chamadas Waliha e Saffaa. Seus pais se chamam Yasser e Patrícia Malik.
Zayn nasceu em Bradford em Yorkshire na Inglaterra.
sábado, 11 de janeiro de 2014
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 8 (Maratona 5/5)
Lunna Pov
- Você não está falando sério... - Lea falou gargalhando. Quase me engasgava de tanto rir.
- Pior que estou sim. - Els disse rindo. Ela estava nos contando mais uma de suas histórias, a maioria incluía seu irmão, o qual ela sempre tinha que tirar das encrencas em que se metia. Agradeci a Deus por Ethan não ser tão... Festeiro? Não sei se essa é a palavra certa. Ele era bem pior do que isso, mas El tinha se acostumado e agora até ria das confusões.
- Meu Deus, você já tinha me falado dele, mas nunca pensei que fosse tão horrível assim. - Elle disse chocada.
- Ele é, e como é. - Rimos. Continuamos conversando sobre coisas banais deitadas na minha cama até que finalmente cansamos e descemos pra sala. Resolvemos jogar Uno. Sim, Uno. o único problema é que eu era horrível nesse jogo... Não sei como, mas eu sempre ficava com mais cartas, parecia que tinham armado um complô contra mim.
- Vocês estão roubando, não é possível. - Resmunguei me levantando.
- Como roubar no Uno, Lu? - Elle preguntou.
- Não sei, vocês podem... Ter combinado. - Els começou a rir enquanto Lea me encarava com cara de tédio e Elle negava com a cabeça.
- Não, Lunna, Não. - Lea disse.
- Chatas, vocês. Muito chatas.
- Emburrada, você. Muito emburrada. - Lea zombou e eu dei um tapa forte em seu ombro. - Ai!
- Bem, feito.
Ding Dong
- Está esperando alguém? - Els me perguntou.
- Não. - Franzi o cenho e fui até a porta a abrindo. Sorri quando vi Zayn e Saffaa na minha porta. A pequena correu abraçando minha cintura e eu ri. - Oi, Saf.
- Lu! - Ela exclamou me olhando... Brava?
- O que foi hein? - Me ajoelhei ficando na sua altura.
- Porque você não foi me visitar? - Cruzou os braços em uma ação completamente fofa.
- Mas você não estava viajando?
- Estava, mas não estou mais.
- Quando chegou?
- Ontem.
- E ninguém me avisou, está aí sua resposta. - Ri e ela se deu por vencida. - Ok, venha aqui que eu quero lhe apresentar umas amigas minhas. - Me levantei e estendi a mão para ela que a segurou. Saffaa ficou tímida de uma hora pra outra e ficou meio que se escondendo atrás de mim. - Essas são Lea, Elle e Eleanor. - Lea nunca foi de se dar bem com crianças então só sorriu sem mostrar os dentes. Já Elle e Els se abaixaram para ficar perto dela e começaram uma conversa bem animada na qual eu também me infiltrei depois de deixar Zayn mais à vontade e ele logo começou a conversar com Lea. Então, eu reparei em um anel prateado em sua mão direita (N/A: Me corrijam se eu estiver errada), mas eu não precisei perguntar de quem era, pois Lea fez isso.
- Que anel é esse, Malik?
- Esse? - Mostrou e Lea assentiu. - É um anel de compromisso.
- Ah. - Disse e me olhou. Não consegui ter reação alguma e nem deu tempo, pois a campainha tocou novamente. Bufei e me levantei novamente indo até a porta. Com a raiva que tinha já estava pronta pra enxotar quem quer que fosse de lá, mas isso se esvaiu de minha mente assim que vi aqueles olhos azuis tão lindos e brilhantes.
Ele me abraçou e disse contra meu ouvido com sua voz grave:
- Oi, linda. - Senti um arrepio percorrer todo meu corpo e o soltei, sem graça.
- Oi, Ian. Ahn, entra.
- Na verdade eu queria só te convidar para sair. Hoje a noite.
- Sair, nós dois? - Perguntei, surpresa. - Ahn, claro. - Sorri.
- Ok, então, te pego às sete? - Perguntou.
- Pode ser.
- Tá, até mais tarde. - Beijou minha bochecha e se virou indo até seu carro novamente. Fiquei parada lá. Tipo, ele havia me convidado pra sair. Seria um... Encontro? Fechei a porta e voltei para a sala ainda em silêncio.
- Quem era? - Elle.
- O Ian.
- Ah. - Lea disse e pude ver um sorriso malicioso brotar em seus lábios. Acho que vou acabar cometendo um assassinato. - O Ian. - Disse de forma sugestiva, mas Elle a repreendeu com o olhar. - O que ele queria?
- Só me perguntar algo. - Dei de ombros.
- Será que você poderia me dizer que algo é esse?
- Será que você poderia deixar de ser curiosa? - Perguntei, irônica e ela revirou os olhos, mas se calou. Sorri.
- Então, acho que já está na nossa hora. - Zayn falou se levantando.
- Mas Z, nós acabamos de chegar. - Saffaa reclamou, mas ele apenas a puxou pelo braço firmemente, mas sem a machucar.
- É Zayn, fica mais um pouco. - Falei.
- Não, muito obrigado, Lunna. - Impressão minha ou tem um tom irônico nessa frase? - Temos mesmo que ir embora.
- Ahn, tá bom. - Falei. - Eu acompanho vocês.
- Não precisa, temos pernas e sabemos o caminho. - Disse rude. Parei exatamente onde estava, surpresa. Ele não disse mais nada e arrastou Saffaa para fora de minha casa.
- OK né. - Falei.
- Como assim Lu? Não entendeu o que está acontecendo? - Elle disse.
- Não, o que tem pra entender?
- Lunna, você é mesmo lenta. - Els disse. - Ele estava com ciúmes.
- O que? Não, impossível. Ele não sente mais nada por mim, não vê. Só carinho, assim como eu sinto por ele. Ele tem a namoradinha dele.
- Só carinho? Você nem fala o nome da garota. É Perrie.... Tá vendo, você até fechou as mãos em punho quando eu falei. - Olhei para minhas mãos e era verdade. - Vocês dois estão morrendo de ciúmes um do outro. MORRENDO. Não é porque faz uma semana que já estamos tendo aula, uma semana desde que você saiu correndo por estar chateada ao vê-lo com outra, que nós vamos esquecer, OK? - Porque Eleanor sempre tem razão?
- OK, nisso você tem razão, mas ele não gosta mais de mim. Isso eu tenho certeza. - Afirmei me sentando no sofá.
- Tudo bem, quem está cega é você. Mas não esqueça que o pior cego é aquele que NÃO QUER ver.
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 7 (o número perfeito!) (Maratona 4/5)
Lunna Pov
- AI. - Gritei, mas ninguém deve estar ouvindo com a zona que está lá "fora". Abri os olhos e quase entrei em choque vendo quem era. - Zayn?
- Lunna... Ai - Reclamou colocando a mão na cabeça.
- Desculpe. - Dissemos juntos olhando um nos olhos do outro. Ar, cadê?
- Desculpe, você. - Disse tão baixo que precisei ler seus lábios. Então fiquei encarando aqueles olhos castanhos enquanto ele fazia o mesmo com os meus. E o mundo acabava lá "fora". - Vamos sair daqui, agorinha a diretora aparece e... Acaba tudo. - Concordei e fui ao seu lado. O calor me permitia sentir o calor de seu corpo. Engoli em seco. Saímos de fininho engatinhando, quando chegamos na saída nos levantamos e saímos correndo. Quando vimos estávamos no jardim e paramos. Um silêncio desconfortável se instalou pelo ambiente, eu olhava para todos os lugares, menos para ele. Era isso que fazia quando estava nervosa e esse com toda certeza era um desses momentos. - Então... - Ele falou e percebi o tom de nervosismo em sua voz, mas eu só o olhei e nenhum de nós disse mais nada até que eu resolvi perguntar algo:
- E a Doni, como está? O bebê...
- Ah, hum, bem. Ela está muito bem... Ah, e ela não te contou? São gêmeos. Um casal.
- Nossa, sério? - Fiquei surpresa. - Que legal!! Não nos falamos muito durante as férias... Ela dorme demais, né?
- Você não tem ideia do quanto. - Sua risada ecoou pelo lugar e eu percebi o quanto senti falta dela. - Mas ela dá a desculpa de que agora "dorme por três", aliás, ela dá essa desculpa para tudo. - Revirou os olhos.
- Ela é esperta, isso sim. - Sorri e o olhei. Então percebi que o clima tenso havia se esvaído totalmente e isso fez meu sorriso se tornar ainda maior e mais sincero. Ele ia me perguntar algo, mas o sinal tocou, alto e irritante, como sempre. Ainda mais irritante hoje, por ter me interrompido.
- Que aula você tem agora? - Respondi a sua pergunta e ele sorriu. - A mesma que a minha. A Pezz não vai ter essa.... Se senta comigo?
- Ahn... - Pensei um pouco. - Pode ser... Pezz?
- Sim - Riu. - Desculpe, é o apelido de Perrie.
- Ah. - Foi somente o que eu disse. O caminho até a sala de aula foi em completo silêncio, mas não foi constrangedor para mim já que eu me encontrava completamente imersa em pensamentos. Ele falava com tanta naturalidade comigo... Falava de Perrie como se isso não tivesse a ver. Parecia até que nunca havia acontecido nada entre nós... Que não havíamos sido nada mais que amigos.
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 6 (Maratona 3/5)
Lunna POV
- COMO VOCÊ PÔDE SUMIR DESSE JEITO, SUA ANTA? EU QUASE MORRI DO CORAÇÃO, RETARDADA. DA PRÓXIMA VEZ QUE VOCÊ FIZER ISSO EU VOU MORRER, RESSUSCITAR E TE MATAR, ESTÁ ME OUVINDO, LUNNA KONSTANTINOVA DOBREVA? - Elle gritava comigo no meio do colégio enquanto eu só a olhava de olhos arregalados. Ela nunca tinha falado dessa maneira comigo. - RESPONDE! - Me assustou e eu assenti freneticamente. - O QUE FOI QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO? PERDERAM ALGUMA COISA NA MINHA CARA? - Gritou para as pessoas que estavam em volta e essas saíram correndo. - ISSO AÍ. ACHO BOM MESMO VOCÊS SAÍREM DE PERTO, BANDO DE DESOCUPADOS! - Pensei em falar para ela que nós também estávamos sem fazer nada no pátio, mas ainda tenho amor à vida, então continuei com minha boca bem fechada. Ela deve estar de TPM e é pior que eu quando está assim. A prova disso é que um segundo depois ela já estava sorrindo, maliciosa, e me perguntando sobre o que eu tinha feito passando a tarde inteira com o Ian. Senti falta de Ethan, pois com ele aqui elas não me enchiam com esse tipo de coisa, mas ele teve que ficar em casa, pois havia tido uma crise de sinusite.
- Nada. Nós só conversamos. - Dei de ombros enquanto íamos para o refeitório. Agora Eleanor e Lea estavam ao nosso redor. Juro, pensava que Lea iria gritar comigo, não Elle. Ela não costumava ser assim. Liam não tinha aula com a gente na terça (hoje), então ele nos encontraria no refeitório... Junto com todos os outros e isso inclui o Zayn e sua... Namorada. Nem ele, nem Louis, nem Harry vieram pro colégio na primeira semana, mas eu tinha visto Harry antes quando fui visitar Gemma no hospital. Foi bom porque nós conversamos e fizemos às pazes. E não, você não precisa saber o que aconteceu. Ninguém precisa.
- Aham, conversaram. Sei, só isso. - Lea falou, irônica enquanto nos aproximávamos da mesa deles. Comecei a ficar nervosa ao vê-lo lá, mas isso não me impediu de ouvir o que Lea disse e nem de todos os meninos escutarem.- Duvido que você conseguiu ficar a tarde INTEIRA no apartamento do gostoso do Ian e não fazer NADA de mais. - A fitei com olhos arregalados ao perceber o tom malicioso e corei fortemente abaixando a cabeça, mesmo sem ter um real motivo.
- LEANE! - Elle a repreendeu e Els me olhou também meio corada. Ela era vergonhosa demais para falar sobre coisas assim.
- Ai Deus. - Cobri o rosto com as mãos, completamente envergonhada e senti o olhar dos cinco sobre nós. - Você ainda me mata de vergonha. - Murmurei e vi Niall segurando o riso, assim como Harry. Desgraçados esse amigos que eu tenho. Semi-cerrei os olhos para os dois, fuzilando-os e eles ficaram sérios na hora. Bom mesmo, rum.
- Hum. - Ouvi Louis murmurar, sério, me encarando, assim como Liam.
- Oi. - Falo cinicamente. Então meus olhos se encontram com os dele e engulo em seco, forçando um sorriso. Ele sorriu de volta, mais verdadeiramente. - Não vai me dar um abraço, Tommo? - Perguntei. Ele semi-cerrou os olhos, mas logo veio e me abraçou forte. Acenei com a cabeça para Zayn e ele retribuiu. Então percebi a garota ao lado dele. Ela era loira, pele bem branca e olhos azuis. Bonita. Ela sorriu simpática e veio em minha direção. Ok, se controla Lunna. Ok, estou falando comigo mesma agora... Se bem que isso não tem problema já que ninguém sabe... - Oi, sou Lunna.
- Perrie. - Apertamos as mãos. Pelo sorriso dela com certeza não sabe quem eu sou. - Prazer. - Apenas sorri e desviei o olhar para Nialler que sorria incrédulo com algo. Ergui uma sobrancelha e ele apenas deu de ombros. Ok, né. Puxei Eleanor para pegarmos nosso almoço, já que Lea não almoçava a comida do colégio e Elle estava de jejum por causa de um exame. Pegamos a bandeja e nos servimos.
- Você está bem? - Me perguntou.
- Não. - Suspirei. - Mas vou sobreviver. - Sorri, triste.
- Às vezes não era pra ser. - Disse tentando me confortar. - Você vai achar alguém também... Ou talvez já tenha encontrado e não percebeu. - Disse mais baixo enquanto voltávamos para a mesa.
- O que você quer dizer com isso? - Perguntei parando, mas ela só sorriu e foi até a mesa me deixando confusa. Estavam sentados na mesa redonda nessa ordem: Louis, Liam, Zayn, a tal da Perrie, Niall, Harry, Lea, lugar vago e Eleanor Me sentei no lugar vago e comecei a comer pensativa. Será que ela já tem alguém em mente? Porque as pessoas amam me deixar confusa? - Hazza? - Chamei a atenção dele, que conversava com Niall. - A Gem já está melhor? - Ele sorriu.
- Mais ou menos. Já teve alta, mas você sabe como ela é. Fica reclamando o tempo inteiro sobre estar "incapacitada", com a perna quebrada. Queria eu ficar de repouso e com minha mãe fazendo tudo pra mim.
- Preguiçoso. - Ri da careta que ele fez.
- Não sou não. - O encarei. - Talvez só um pouquinho. - Foi a vez de Louis rir, zombeteiro, mas ele nada falou. - O Zayn é mil vezes mais.
- Oi? - Senti minhas pernas bambearem ao ouvir aquela voz e segurei um suspiro. - Por que me meter na conversa? - Hazza deu de ombros.
- É verdade, ué. - Niall falou.
- Eu não sou preguiçoso, só gosto de dormir muito.
- Porque você é preguiçoso. - Louis disse e eu vi Zayn revirar os olhos. Por que ele tem que ser tão lindo, hein?
- Quer um lencinho? - Lea perguntou do meu lado de um modo que só eu e Els ouvimos.
- Pra que? - Els perguntou.
- Para limpar a baba. - Respondeu rindo. Corei fortemente dando um tapa em seu braço.
- Idiota. - Murmurei com raiva. Ela e Els riam da minha cara enquanto os outros nos olhavam curiosos.
- Do que vocês tanto riem? - Nialler perguntou. Eu daria uma resposta bem grossa, mas ,como é ele, eu me segurei.
- É que a Lunna... - Lea começou a dizer, mas não terminou, pois enchi sua boca de batatas.
- Come, Leane. Não está bom? - Perguntei, nervosa, enquanto ela me olhava, irritada. Eleanor deu aquela risada alta, pois só ela estava entendendo. Niall começou a rir da cara de Lea e contagiou a todos na mesa que começaram a rir também. Logo estávamos todos em uma crise de riso interminável, menos a loira aguada que havia saído há alguns segundos, mas Leane fuzilava a todos. Ainda bem que olhares não matam. Nos recuperamos e ficamos olhando um pra cara do outro. De repente Louis pega a gelatina que estava em sua bandeja e a ergue com uma cara de quem vai aprontar. Então ele, simplesmente, a joga no cabelo encaracolado de Hazza. Styles, respira fundo e então pega seu macarrão... Isso não vai prestar. Ele taca em Louis, mas este desvia e a comida vai parar no cabelo de uma pessoa da outra mesa. Então essa pessoa se levanta e se vira para nós. Acho que sei avinhar o futuro, pois era Malcon, simplesmente, o líder da turma dos bagunceiros. Ele dá um sorriso maldoso e pega sua bandeja erguendo-a. Então grita:
- GUERRA DE COMIDA! - E em seguida o refeitório vira uma zona de guerra. Apenas fuzilo o Styles e esse se encolhe. Lea, como sempre, entra na onda. Assim como a maioria Para me salvar vou para debaixo da mesa, mas, infelizmente, ou não, outra pessoa teve a mesma ideia que eu e acabamos chocando as nossas testas uma na outra. Acho que vou desmaiar de tanta dor. Não é drama não.
Do You Really love me? (Second Season) - Capítulo 5 (Maratona 2/5)
Lunna Pov
Coloquei a minha roupa de novo no quarto e fui para a sala onde Ian me esperava. Ele me olhou e sorriu. Sorri de volta. Nós descemos até o térreo e saímos indo até seu carro. Só então pude perceber que era um Audi a4. Nunca fui de entender de carros, mas que esse carro é muito bonito... Ele é.
Fomos conversando durante todo o caminho. Muitas coisas não tinham nada a ver, mas eu amava conversar com ele justamente por isso. Nossas conversas só tinham sentido para nós. Além de que ele me fazia rir muito. Esse idiota.
Quando chegamos na frente de minha casa eu reparei que ela estava toda fechada. Estranho.
- Tá tudo bem? - Ele perguntou ao ver minha cara.
- Mais ou menos... É que está toda fechada e... Que horas são?
- Quatro da tarde.
- É, deveria ter pelo menos meu irmão aí...
- Você tem um irmão?
- Tenho... Eu descobri isso no último dia de aula... E minha mãe também está viva.
- E depois você que reclama de não saber das minhas coisas. - Eu ri.
- Desculpe, mas é uma longa história. Muito longa... Quer entrar? Aí eu posso te contar.
- Tudo bem. - Ele sorriu. Saímos e eu o puxei até a porta. Peguei a chave reserva que estava no vaso e abri a porta. Não tinha trazido o meu material e portanto as chaves também tinham ficado lá. Ao olhar para a casa vizinha me deu um certo aperto no coração, mas eu ainda tinha que ir lá depois para falar com Dony. Já estava no oitavo mês e ela havia me convidado para ser a madrinha do bebê. Mesmo depois de eu ter traído o seu irmão ela continua sendo minha amiga. Ela conseguiu me perdoar e eu agradeço muito por isso. Não sei se eu conseguiria.
- Agora que caí na real. - Falei.
- O que?
- Deveria ter ligado não é? Ou o que quer que fosse, mas agora eu carrego o celular e falo com alguém pelo Whatsapp...
- Alguém?
- Alguém.... Tipo, tenho que saber se contaram à meus pais. Porque se não eu ligo pra eles e nem vão saber do que estou falando...
- É, tem razão. - Tranquei a porta.
- Bem vindo a residência dos Dobrev. - Sorri e ele sorriu de volta. - Sente-se. - Ele se sentou no sofá. - Espere um pouco que vou pegar meu carregador. - Subi e peguei-o no meu quarto. Depois voltei para a sala e pluguei na tomada. Depois me senti ao seu lado no sofá e ficamos olhando um pra cara do outro. - Por onde posso começar? Hum, minha mãe ela... - Comecei a narrar cada fato ocorrido, cada detalhe que haviam me passado. Desde minha mãe se conhecendo Zion até quando ele foi finalmente preso. No final ele me olhava completamente surpreso.
- Uau. É... Muita informação.
- Eu sei. - Falei com um sorriso no rosto. - Agora, eu preciso falar com alguém...
- Você não me disse o que aconteceu...
- Isso.... Não é importante.
- Se não fosse importante, você não teria chorado tanto. Mas tudo bem, se não quer falar... Eu respeito isso.
- Ah... - Falei, surpresa. - Obrigada. - Ele sorriu.
- Eu acho melhor ir, Lu.
- Mas já?
- Já? Estamos juntos a horas. - Riu. - Mas eu tenho que ir, mesmo. Ainda tenho coisas para fazer. Mas qualquer coisa pode me ligar. Qualquer coisa mesmo. - Deu um beijo em minha testa. Fiz cara triste e ele riu novamente. - Não fique assim. Se depender de mim vamos nos ver muito mais. Eu te ligo.
- Tá... - Abri a porta, emburrada, enquanto Ian só ria. - Mas ligue mesmo, ok?
- Ok. - Me abraçou e foi. Observei o carro até que sumiu de minha vista ao virar a esquina. Suspirei e voltei para dentro da casa. Peguei o celular e abri o Whatsapp. Verifiquei se Lea estava e ela me respondeu com uma mensagem enorme me dando uma bronca do tamanho do mundo por meu sumiço. Respondi:
"Acalme-se. Eu estou bem, não se preocupe. Alguém me socorreu."
"Quem?"
"O Ian"
"Já percebeu que sempre que você se encontra em real perigo, ele aparece?"
"Não... Só coincidência"
"Não, Lu. É o destino..." - Revirei os olhos. Ela sempre ficava me empurrando para ele. Isso era algo que me aborrecia demais. Eu e Ian éramos amigos, nada mais que isso.
"Aff... Você e essas suas histórias."
"Mas é. Quem sabe o destino não está querendo lhes dizer algo?"
"Lea?"
"Oi?"
"Não viaja"
"Hahaha. Chata. Só está assim porque sabe que tenho razão" - Mereço.
"Leane, chega. Só me diz se falou para meus pais sobre minha 'fuga' "
"Não. Nem para seu irmão..."
"Oh, obrigada. Não queria preocupá-los a toa."
"E você pensou nisso no momento em que saiu correndo do colégio?"
"Eu não pensei em nada, Lea. Agora, tenho que ir, ok?"
"Ok."
"Obrigada, até amanhã. Tchau cabeçuda"
"Tchau zoiuda"
Do You Really Love Me? (Second Season) - Capítulo 4 (Maratona 1/5)
Lunna Pov
Funguei e finalmente levantei a cabeça olhando em volta. Droga, não tenho a mínima ideia de onde estou. O que eu estava pensando quando fugi do colégio? Ah, é. Em NADA. Eu nunca penso nas coisas quando essas são relacionadas ao Zayn. Parei de andar e fiquei no meio da rua. Talvez eu devesse ter me trancado no banheiro, mas as meninas iam me achar e ficariam me enchendo. Talvez o melhor seja isso mesmo. É só olhar o nome da rua. Fui pra calçada e procurei uma placa. Hershey's Street... Ainda não tenho ideia de onde estou. Fui andando sem rumo vendo se conseguia chegar em algum lugar, mas não adiantava. A rua estava completamente deserta, exceto por um cara encapuzado que andava um pouco atrás de mim. Estranho. Virei à esquerda e depois a direita e ele continuava lá. Será que ele estava me seguindo? OK, Lunna,não seja paranóica. Virei mais um vez a direita e ele veio junto. Acelerei o passo e ele fez o mesmo. Peguei meu celular, mas ele estava sem bateria.
- Droga, dá pra ficar pior? - Senti algo molhado caindo em meu rosto e olhei pra cima enxergando o céu cinzento. Guardei o celular no bolso bufando e logo as gotas se intensificavam começando uma chuva forte. Boca bendita. Olhei pra trás e o cara ainda me seguia. Eu não podia demonstrar medo, mas acho que já estava meio óbvio. Comecei a me desesperar porque cada vez ele chegava mais perto e eu, infelizmente, pude ver um sorriso malicioso se formar em seus lábios. Apavorada, comecei a correr. E o cara também começou a correr vindo atrás de mim. Eu estava morrendo de medo. Virei em uma rua qualquer e continuei correndo, mas ele não desistiu. me senti tremer e virei de novo olhando pra trás. Senti um impacto com meu corpo e, antes que eu caísse, braços fortes me seguraram. Olhe pra cima assustada e me aliviei ao ver quem era. - Ian! - O abracei forte. Meu corpo todo tremia, mas fui me acalmando ao sentir o calor de seu corpo. Ele me apertou mais em seu abraço e se esforçou para me colocar de pé. Eu não queria soltá-lo, pois só assim consegui me sentir segura.
- Lu? O que aconteceu? O que está fazendo aqui? - Perguntou confuso.
- Me tira daqui Ian, por favor. - Pedi ainda o abraçando.
- Vou te levar pra outro lugar, mas fica calma, por favor. - Disse preocupado me ajudando. Ele me levou até um carro preto e abriu a porta do passageiro me ajudando a sentar no banco, depois fechou a porta e foi para o lado do motorista. Ele tirou uma blusa que só então eu percebi que estava usando. Seu cabelo estava apenas com algumas gostas, ele não tinha ficado tanto tempo na chuva quanto eu tinha, o que indicava isso era meu cabelo todo encharcado e pingando. Destruiu minha chapinha e nem me lembrei disso... Ele deu partida no carro e começou a dirigir. Ian me olhava apreensivo de cinco em cinco minutos, mas não falava nada, até que finalmente o fez. - O que aconteceu, Lu? Por que estava tão assustada?
- Tinha um cara me seguindo... No começo eu achei que fosse neura minha, mas ele estava me seguindo mesmo. Eu fiquei com tanto medo do que ele pudesse fazer comigo, Ian. - Quando dei por mim já estava chorando de novo. Talvez tudo isso tenha me deixado muito sensível.
- Lu, fica calma. - Ele segurou minha mão me passando segurança. - Eu estou aqui agora. nada mais vai acontecer a você. - Senti o carro parando e ele soltou o cinto.
- Promete? - Soltei o meu cinto.
- Prometo. - Ele me abraçou com um pouco de dificuldade e beijou minha testa. Logo estávamos entrando em um prédio não muito luxuoso, mas bonito e moderno. Nós subimos o tempo inteiro abraçados. Não sei porque, mas não queria mais soltá-lo. Ele destrancou uma porta bege e nós entramos. Ian me soltou um pouco e eu abracei meu próprio copo observando a sala onde havia um sofá cinza de três lugares, mas devia dar para Ian dormir tranquilamente lá. Andei mais um pouco e olhei para a esquerda encontrando uma TV enorme. Do lado havia uma sacada e atrás do sofá tinha um balcão que separava a sala da cozinha. Era muito organizado, o que me deixou surpresa. - Eu não sei se fiz bem, mas te trouxe pro meu apartamento. - Ele falou se colocando ao meu lado.
- Não sabia que morava sozinho.
- É que eu não disse, mesmo. Meus pais estão nos EUA, ainda. Moro sozinho desde o ano passado e, além do que meus pais me mandam, eu trabalho como modelo para me sustentar. - Claro, lindo do jeito que é. O que estou pensando? Droga. - Você precisa tomar um banho para não ficar doente. - Ele me puxou até um corredor até que chegamos em um quarto. Ele era muito organizado também. Tinha uma enorme cama de casal no meio com uma coberta com listras preto, branco e cinza. Dava pra perceber que ele não gostava muito de coisas coloridas, como eu. Era raro eu usar coisas com cores mais vivas, só em ocasiões mais especiais.- Pode usar o banheiro do meu quarto, me dê suas roupas que eu vou colocar na secadora e... Tem problema em usar uma roupa minha?
- Não, nenhum. - O olhei com um meio sorriso e fui andando até uma porta branca. Abri-a encontrando um ambiente completamente branco.
- As coisas que você precisa, pelo menos o básico, estão dentro do box e se quiser lavar o cabelo tem um shampoo que a minha irmã esqueceu aqui...
- Eu também não sabia que você tinha uma irmã...
- Nem eu sabia a um ano. - Sorriu. Ele saiu e fechou a porta. Tirei a roupa, ficando apenas de roupa íntima, que permanecia seca, e a dei para ele. Entrei no box, abri o registro permitindo que a água gelada caísse sobre minha cabeça. Enquanto me ensaboava, meus pensamentos voltaram para Zayn e a garota loira. Lágrimas voltaram a escorrer se misturando com a água. Sei que não tenho qualquer direito de me sentir traída, já que terminamos e fui eu que, na verdade, fiz a burrada. E eu juro que nunca vou me perdoar por isso. Mas é algo involuntário. Eu me senti traída sim, talvez eu não pensasse que ele fosse me superar tão rápido... Eu não queria que ele superasse. Isso me faz tão egoísta? Sim, me faz. Mas me dói tanto saber que ele não é mais meu e que nunca mais vai ser. Me dói tanto saber que nós não somos feitos um para o outro. Depois de tudo... E é tudo minha culpa. Eu sou um monstro por tê-lo machucado tanto. É isso que eu sou. Eu não tenho o direito de pensar algo mal dele. Nunca. Eu sou a "vilã" da história. Eu mereço sofrer.
Me enrolei na toalha e saí do banheiro. Em cima da cama havia uma blusa preta com John&John escrita em cinza. Coloquei-a e, como eu esperava, ficou enorme, batendo no meio das minhas coxas. Vi um short jeans e o coloquei. Deveria ser da tal irmã. Enxuguei o quanto podia meu cabelo e percebi que ele estava começando a enrolar. Ouvi baterem na porta.
- Pode entrar. - Falei e Ian entrou já com a roupa trocada.
- Então... Está melhor? - Me perguntou.
- Sim. - Sorri. - Muito melhor.
- Que bom, Lu. Está com fome?
- Não, Ian. Não precisa se incomodar... Eu vou logo pra casa.
- Você... Quer ir para casa? - Se aproximou erguendo uma sobrancelha.
- Ahn... Não. - Admiti.
- Então venha comigo. - Segurou minha mão e senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo. Ele apenas sorriu de lado e me puxou para a cozinha. Vi uma panela onde havia um risoto de camarão. Minha boca se encheu de água. - Tem certeza que quer ir para casa? - Perguntou risonho. Eu ri e neguei.
- Não mesmo. - Foi a vez de ele rir. - Como sabia que eu gostava?
- Não sabia, me arrisquei. E acertei em cheio, graças a Deus. - Fingiu estar aliviado e eu ri.
- Idiota. - Falei ainda rindo e ele sorriu.
Acho que nunca comi com tanto gosto na minha vida. E também não acho que tenha comido um risoto tão bom quanto aquele. Eu nunca imaginaria logo o Ian fazendo algo tão... Maravilhoso.
- Desse jeito vou ter que vir aqui mais vezes. - Falei e ele gargalhou.
- Pode vir quando quiser, Lu. Já falei que amo estar em sua companhia...
- Espere, deixa eu te perguntar uma coisa?
- Já está perguntando. - Riu fraco.
- Bob, você me entendeu.
- Aham, pode falar.
- Aquela festa que você deu... Não tinha sido em uma casa?
- Sim.
- E... Então...
- Ah, não era minha... Bem, mais ou menos... Está no meu nome agora, mas...É a casa onde eu morava antes com meus pais. Eu não queria morar naquela casa porque me sentiria sozinho demais.... Sabe?
- Sei muito bem como é.
- Então, eu uso ela para dar aquelas festas quando não estou alugando ela, aliás, isso também ajuda no meu sustento já que rende uma boa grana e consigo arranjar pessoas fácil...
- Você tem alguém lá agora? - Perguntei tendo uma ideia.
- Não... Os últimos tiveram que sair do país... Por quê?
- Um tio meu vai vir pra cá...
- Quando?
- Mais ou menos na época que costuma ser o Baile de Boas Vindas.
- Hum... Então, já que é para algo relacionado a você - Corei quando ele me olhou sorrindo - Eu posso segurar até lá e eles dão uma olhada...
- Como é a casa, mais ou menos? - Perguntei. Ele me explicou os detalhes que se lembrava e eu tentei gravar o máximo que deu. A família dele era muito mais endinheirada do que eu imaginava.
Depois começamos a falar sobre a faculdade dele e fomos lavar a louça. Ele insistiu muito para lavar sozinho, mas eu discutia, afinal, ele havia feito a comida, então eu deveria lavar a louça. Nenhum dos dois deu o braço a torcer e no final ele ensaboou e eu enxaguei. Ele me fez esquecer dos pensamentos ruins que rondavam minha mente desde que eu havia terminado com Zayn. Me fez esquecer do mundo que havia à nossa volta.
Mas uma hora eu tinha que voltar ao mundo real.
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