quinta-feira, 20 de junho de 2013

Do you really love me? - Capítulo 2

- Cadê ela? – Murillo perguntou a si mesmo sobre a filha. Ele havia chegado mais cedo novamente, estava tentando passar mais tempo com Lunna. Ele tinha a sua empresa, ela era muito grande e conhecida. Chama - se Lin. Fazia de tudo um pouco, ele tinham filiais em todo o mundo. Tinha começado na Bulgária, quando ele tinha acabado de se formar, com 20 anos. Ele se casou com Lindsay aos 21, quando ela voltou da viajem de sete anos que tinha feito para os E.U.A. Depois ela começou a crescer e quatro anos depois ela já tinha em cinco países: Romênia, Hungria, Turquia, Grécia e Itália. Mal dava para acreditar no tanto que ela cresceu em tão pouco tempo. Mas ela tinha coisas que outras empresas não tinham e isso ajudou extremamente. Depois de sete anos já tinha: na Alemanha, França, Áustria, Inglaterra, Irlanda, Portugal e estava começando na Espanha, também tinha na Suíça e Suécia, ainda tinha em Moscou na Rússia. Depois de três anos Lunna nasceu e aí ele já tinha uma começando nos E.U.A., no México e Canadá. E já tinha uma no Brasil e Argentina. Depois de dois anos Lindsay estava levando Lunna para o primeiro dia na creche e Lunna começou a ter dores muito fortes na cabeça, eram tão fortes que ela começou a gritar e a chorar. Vinham imagens na cabeça dela, imagens incompreensíveis para uma criança tão pequena. Lindsay ficou muito preocupada com a filha e se virou para olhá-la. Foi nesse momento que uma camionete bateu no carro. Lunna e Lindsay ficaram em coma, mas depois de uma semana o médico disse a Murillo que sua esposa havia falecido. Depois de um mês Lunna acordou, para a alegria e alívio de seu pai que temia perde-la também. Lunna não se lembra do acidente e nem ninguém falou a ela. Agora o resto você já deve saber. Yasser trabalhava na empresa de Murillo e havia cometido um erro. Pequeno, mas Murillo acabou misturando com coisas pessoas que não vem ao caso neste momento e bem... Agora ele está meio apertado. Não vai poder mais cometer nenhum, pois sabe que se o fizer: RUA!


Niall estava sentado no chão do seu quarto com seu violão no colo e com várias folhas com palavras espalhadas pelo chão. Eram músicas. Músicas que ele estava compondo. De repente ele teve um surto de criatividade e inspiração e começou a escrever. Agora queria criar as melodias para anotá-las no papel. Quem sabe para que serviriam as músicas? Ele mesmo não sabia, somente compunha e compunha. Amava fazer isso. Amava colocar tudo o que sentia em uma folha de papel. Mas ele agora não estava conseguindo criar mais palavras. Ele tinha criado melodias e mais melodias, mas precisava de letra. A letra não se criaria sozinha e se ele precisava dela, precisava de outra pessoa também.

Ding Dong

- Quem atende?
- Pode deixar que eu vou minha filha. – Trisha falou a Doniya já se levantando. Abriu a porta se deparando com um Murillo nervoso – Boa noite Murillo. – Falou sorridente. – A Lunna te chamou?
- Então ela realmente está aqui? Poderia chamá-la? – Se esforçava para manter o tom educado na voz.
- Por que você não entra e come conosco? – “Por que ela tem que complicar tanto as coisas?” Murillo pensou.
- Desculpe, não posso.
-Ok, vou. – Sorriu e foi até a cozinha onde todos conversavam alegremente e Lunna mantinha uma conversa paralela com Doniya. – Lunna.
- Oi? – A menina a olhou.
- Seu pai está te chamando querida.
- Meu pai? – Não escondeu a surpresa nem no tom de voz nem na expressão do rosto.Era muito estranho seu pai estar em casa tão cedo. Doniya e Zayn estranharam o fato de ela ter ficado tão surpresa. Era para ser normal não é? Eles não sabiam que ele era tão ausente. Para falar a verdade, achavam que os pais dela estavam, sei lá, se separados. Não sabiam que Lindsay havia morrido.

- Sério? –Lunna perguntou com um sorriso nos lábios e olhos brilhantes.
- É, era o sonho dela.
- Eu vou realizá-lo. – Falou com certeza e seu pai sorriu.
- Ok, storm . – A chamou pelo apelido que ele e Lindsay haviam dado a ela por ela amar tempestades. Enquanto as outras crianças ficavam morrendo de medo, ela corria para a janela e ficava lá olhando a tempestade, os raios, ouvindo os trovões, com um sorriso no rosto. Sorriso de admiração.- Vamos dormir.


“Ele sorriu colocando sua mão sobre a da garota, acariciando-a.
A puxou para perto dele.
 – Fica comigo? – Ela abaixou a cabeça, mas ele levantou seu rosto a forçando a olhar em seus olhar castanhos. – Só essa noite. – Colou suas testas. Ela fechou os olhos assentindo. Ele sorriu e colou seus lábios nos dela. Ambos sentiram uma corrente elétrica percorrer seus corpos. Ele colocou suas mãos na cintura da garota, logo após a puxando para perto, assim colando seus corpos. As mãos da garota foram instintivamente para o pescoço dele. O mesmo pediu passagem com a língua e ela, tomada pelo momento cedeu quase que imediatamente. O beijo calmo se tornou  mais rápido e profundo. Ele a empresou na parede do quarto e ela tentava o puxar para si. Ele desceu seus beijos para seu pescoço, dando chupões e mordida, a fazendo gemer baixo.


- Você não me pega. – Ela disse correndo e rindo.
- Nina, venha aqui. – Ele disse correndo atrás dela enquanto ria também. Estava cansado. Quem manda ser tão sedentário. Ele olhou para o chão e quando levantou a cabeça, ela havia sumido. Franziu o cenho e começou a procurá-la pela floresta. – NINA! CADÊ VOCÊ? Responde. – Ele já estava se preocupando quando alguém o virou e ele se deparou com Nina rindo.
- Ficou preocupado comigo é Zac?
- Quase me matou de susto. Acho que precisa de um castigo. – Sorriu malicioso em direção a Nina. Ele juntou seu corpo ao dela, a encostando na parede e a beijou, como se não houvesse amanhã. Pararam por falta de ar e encostaram suas testas.
- Eu te amo.
- Eu também te amo. – Ele a selou.


- Nina. – Ouviu um sussurro do lado de fora do quarto. Ela franziu o cenho. Não era possível. Seu quarto era no segundo andar. Ah, não ser que a pessoa subisse na árvore. Ela abriu totalmente a porta da sacada saindo. Estremeceu ao sentir a corrente de ar.
- Nina. – A voz se aproximou e logo depois ela pôde ver um garoto de olhos incrivelmente azuis.
- Lewis? O que faz aqui? – Ela perguntou ao garoto que pulava na sacada.
- Eu vim te ver. – Ele se aproximou. Aproximou-se demais.
- Lewis, nós já conversamos sobre isso. – Ela desviou os olhos dos dele. Era impossível ficar firme olhando naqueles olhos.
- Nina. – Pegou a mão dela causando um choque térmico. Pois a sua mão estava gelada. – Sente isso? – Ele colocou a mão dela sobre o lado esquerdo de seu peito. Ela assentiu sentindo o coração dele, que batia incrivelmente forte e rápido. – Ele só bate assim por você. Somente por você Nina. – Ele pegou no rosto da garota fazendo-a olhar. – Eu te amo. Por que não vê isso? – Ele falou num sussurro.”

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